sábado, 30 de abril de 2022

Mensagem do Pároco

  Cristo, nossa páscoa Foi imolado, aleluia!

Glória a Cristo, rei Ressuscitado, aleluia!
Páscoa sagrada! Ó festa de luz!
Precisas despertar Cristo vai te iluminar!.



Querido Irmã e irmão ainda estamos vivendo as alegrias da festa da Páscoa e estamos iniciando um mês muito especial, o mês dedicado a Virgem Maria


Quem é Maria para você? Não podemos imaginar a Igreja sem a maternidade da Virgem Maria. Nossa Senhora é mãe do povo de Deus, companheira nas horas difíceis e intercessora do povo. A Igreja venera com muita devoção e respeita o nome de Maria, dando a Ela o devido lugar no mistério de Cristo e da Igreja “O Concílio Vaticano II, apresentando Maria no mistério de Cristo, encontra desse modo o caminho para aprofundar também o conhecimento do mistério da Igreja.


Maria, de fato, como Mãe de Cristo, está unida de modo especial com a Igreja, "que o Senhor constituiu como seu corpo". O texto conciliar põe bem próximas uma da outra, significativamente, esta verdade sobre a Igreja como corpo de Cristo (segundo o ensino das Cartas de São Paulo) e a verdade de que o Filho de Deus "por obra do Espírito Santo nasceu da Virgem Maria". A realidade da Encarnação encontra como que um prolongamento no mistério da Igreja ― corpo de Cristo. E não se pode pensar na mesma realidade da Encarnação sem fazer referência a Maria ― Mãe do Verbo Incarnado”. (REDEMPTORIS MATER- João Paulo II)


Assim, nossa paróquia é profundamente Mariana, muitas comunidades festejam a Virgem Maria, existem muitos grupos e movimentos sob a proteção e invocação da Virgem Maria. Convido todos neste mês mariano a cultivar ainda mais a devoção a mãe de Jesus e nossa através das práticas devocionais.


Ensinem nossas crianças o amor a “mamãe do céu”, ensinem- as a rezar o terço todos os dias.


Peçamos sempre a proteção da Virgem Maria. Feliz mês de Maio.


Deus abençoe você!



Tenham uma boa semana!


Pe. Gilvan Manuel, CM

O Domingo"

Comentário Litúrgico


3º Domingo da Páscoa 
Domingo, 01 de maio de 2022
Evangelho (Jo 21,1-19)


O texto está claramente dividido em duas partes.


A primeira parte (vers. 1-14) é uma parábola sobre a missão da comunidade. Utiliza a linguagem simbólica e tem carácter de “signo”.


Começa por apresentar os discípulos: são sete. Representam a totalidade (“sete”) da Igreja, empenhada na missão e aberta a todas as nações e a todos os povos.


Esta comunidade é apresentada a pescar: sob a imagem da pesca, os evangelhos sinópticos representam a missão que Jesus confia aos discípulos (cf. Mc 1,17; Mt 4,19; Lc 5,10): libertar todos os homens que vivem mergulhados no mar do sofrimento e da escravidão. Pedro preside à missão: é ele que toma a iniciativa; os outros seguem-no incondicionalmente. Aqui faz-se referência ao lugar proeminente que Pedro ocupava na animação da Igreja primitiva.


A pesca é feita durante a noite. A noite é o tempo das trevas, da escuridão: significa a ausência de Jesus (“enquanto é de dia, temos de trabalhar, realizando as obras daquele que Me enviou: aproxima-se a noite, quando ninguém pode trabalhar; enquanto Eu estou no mundo, sou a luz do mundo” – Jo 9,4-5). O resultado da ação dos discípulos (de noite, sem Jesus) é um fracasso rotundo (“sem Mim, nada podeis fazer” – Jo 15,5).


A chegada da manhã (da luz) coincide com a presença de Jesus (Ele é a luz do mundo). Jesus não está com eles no barco, mas sim em terra: Ele não acompanha os discípulos na pesca; a sua ação no mundo exerce-se por meio dos discípulos.


Concentrados no seu esforço inútil, os discípulos nem reconhecem Jesus quando Ele Se apresenta. O grupo está desorientado e decepcionado pelo fracasso, posto em evidência pela pergunta de Jesus (“tendes alguma coisa de comer?”). Mas Jesus dá-lhes indicações e as redes enchem-se de peixes: o fruto deve-se à docilidade com que os discípulos seguem as indicações de Jesus. Acentua-se que o êxito da missão não se deve ao esforço humano, mas sim à presença viva e à Palavra do Senhor ressuscitado.


O surpreendente resultado da pesca faz com que um discípulo o reconheça. Este discípulo – o discípulo amado – é aquele que está sempre próximo de Jesus, em sintonia com Jesus e que faz, de forma intensa, a experiência do amor de Jesus: só quem faz essa experiência é capaz de ler os sinais que identificam Jesus e perceber a sua presença por detrás da vida que brota da ação da comunidade em missão.


Os pães com que Jesus acolhe os discípulos em terra são um sinal do amor, do serviço, da solicitude de Jesus pela sua comunidade em missão no mundo: deve haver aqui uma alusão à Eucaristia, ao pão que Jesus oferece, à vida com que Ele continua a alimentar a comunidade em missão.


O número dos peixes apanhados na rede (153) é de difícil explicação. É um número triangular, que resulta da soma dos números um a dezessete. O número dezessete não é um número bíblico… Mas o dez e o sete são: ambos simbolizam a plenitude e a universalidade. Outra explicação é dada por S. Jerónimo… Segundo ele, os naturalistas antigos distinguiam 153 espécies de peixes: assim, o número faria alusão à totalidade da humanidade, reunida na mesma Igreja. Em qualquer caso, significa totalidade e universalidade.


Na segunda parte do texto (vers. 15-19), Pedro confessa por três vezes o seu amor a Jesus (durante a paixão, o mesmo discípulo negou Jesus por três vezes, recusando dessa forma “embarcar” com o “mestre” na aventura do amor que se faz dom). Pedro – recordemo-lo – foi o discípulo que, na última ceia, recusou que Jesus lhe lavasse os pés porque, para ele, o Messias devia ser um rei poderoso, dominador, e não um rei de serviço e de dom da vida. Nessa altura, ao raciocinar em termos de superioridade e de autoridade, Pedro mostrou que ainda não percebera que a lei suprema da comunidade de Jesus é o amor total, o amor que se faz serviço e que vai até à entrega da vida. Jesus disse claramente a Pedro que quem tem uma mentalidade de domínio e de autoridade não tem lugar na comunidade cristã (cf. Jo 13,6-9).


A tríplice confissão de amor pedida a Pedro por Jesus corresponde, portanto, a um convite a que ele mude definitivamente a mentalidade. Pedro é convidado a perceber que, na comunidade de Jesus, o valor fundamental é o amor; não existe verdadeira adesão a Jesus, se não se estiver disposto a seguir esse caminho de amor e de entrega da vida que Jesus percorreu. Só assim Pedro poderá “seguir” Jesus (cf. Jo 21,19).


Ao mesmo tempo, Jesus confia a Pedro a missão de presidir à comunidade e de a animar; mas convida-o também a perceber onde é que reside, na comunidade cristã, a verdadeira fonte da autoridade: só quem ama muito e aceita a lógica do serviço e da doação da vida poderá presidir à comunidade de Jesus.


Fonte: www.dehonianos.org

sexta-feira, 29 de abril de 2022

Salmo 117 (118)

Salmo 117 (118), Este é o dia que o Senhor fez para nós: alegremo-nos e nele exultemos! Na voz de Edna Vieira, Liturgia Santa Teresinha, Paróquia São Pedro e São Paulo.


quinta-feira, 28 de abril de 2022

Salmo 41 (42)

Salmo 41 (42), A minha alma tem sede de Deus. Com Guilherme da Liturgia Santa Teresinha, Paróquia São Pedro e São Paulo.

terça-feira, 26 de abril de 2022

Salmo 18b (19)

Salmo 18b (19), Senhor, tens palavras de vida eterna. Voz de Lucas Anderson, Liturgia Santa Teresinha, Paróquia São Pedro e São Paulo.

segunda-feira, 25 de abril de 2022

Salmo Is 12

Salmo Is 12, Com alegria bebereis do manancial da salvação.! na voz de Jéssica Silva, Liturgia Santa Teresinha, Paróquia São Pedro e São Paulo.

Salmo 29 (30)

Salmo 29 (30), Eu vos exalto, ó Senhor, porque vós me livrastes! na voz de Edna Vieira, Liturgia Santa Teresinha, Paróquia São Pedro e São Paulo.

domingo, 24 de abril de 2022

2º Domingo da Páscoa 24 04 2022

Neste 2º Domingo da Páscoa, na Festa da Misericórdia, em sua homilia o padre Gilvan Manuel falou sobre a Páscoa, onde significa que verdadeiramente Jesus Cristo esta entre nós, onde reina a paz verdadeira o Shalom da vida.


O Domingo

 Comentário Litúrgico


2º Domingo da Páscoa

Domingo, 24 de abril de 2022

Evangelho (Jo 20,19-31)



O texto que nos é proposto divide-se em duas partes bem distintas.

Na primeira parte (cf. Jo 20,19-23), descreve-se uma “aparição” de Jesus aos discípulos. Depois de sugerir a situação de insegurança e fragilidade que dominava a comunidade (o “anoitecer”, “as portas fechadas”, o “medo”), o autor deste texto apresenta Jesus “no centro” da comunidade (vers. 19b). Ao aparecer “no meio deles”, Jesus assume-Se como ponto de referência, fator de unidade, a videira à volta da qual se enxertam os ramos. A comunidade está reunida à volta d’Ele, pois Ele é o centro onde todos vão beber a vida.


A esta comunidade fechada, com medo, mergulhada nas trevas de um mundo hostil, Jesus transmite duplamente a paz (vers. 19 e 21: é o “shalom” hebraico, no sentido de harmonia, serenidade, tranquilidade, confiança). Assegura-se, assim, aos discípulos que Jesus venceu aquilo que os assustava: a morte, a opressão, a hostilidade do “mundo”.


Depois (vers. 20a), Jesus revela a sua “identidade”: nas mãos e no lado trespassado, estão os sinais do seu amor e da sua entrega. É nesses sinais de amor e doação que a comunidade reconhece Jesus vivo e presente no seu meio. A permanência desses “sinais” indica a permanência do amor de Jesus: Ele será sempre o Messias que ama, e do qual brotarão a água e o sangue que constituem e alimentam a comunidade.


Em seguida (vers. 22), Jesus “soprou sobre eles”. O verbo aqui utilizado é o mesmo do texto grego de Gn 2,7 (quando se diz que Deus soprou sobre o homem de argila, infundindo-lhe a vida de Deus). Com o “sopro” de Gn 2,7, o homem tornou-se um ser vivente; com este “sopro”, Jesus transmite aos discípulos a vida nova que fará deles homens novos. Agora, os discípulos possuem o Espírito, a vida de Deus, para poderem – como Jesus – dar-se generosamente aos outros. É este Espírito que constitui e anima a comunidade.


As palavras de Jesus à comunidade contêm ainda uma referência à missão (vers. 23). Os discípulos são enviados a prolongar o oferecimento de vida que o Pai apresenta à humanidade em Jesus. Quem aceitar essa proposta de vida, será integrado na comunidade; quem a rejeitar, ficará à margem da comunidade de Jesus.


Na segunda parte (cf. Jo 20,24-29), apresenta-se uma catequese sobre a fé. Como é que se chega à fé em Cristo ressuscitado? João responde: podemos fazer a experiência da fé em Jesus vivo e ressuscitado na comunidade dos crentes, que é o lugar natural onde se manifesta e irradia o amor de Jesus. Tomé representa aqueles que vivem fechados em si próprios (está fora) e que não faz caso do testemunho da comunidade nem percebe os sinais de vida nova que nela se manifestam. Em lugar de se integrar e participar da mesma experiência, pretende obter uma demonstração particular de Deus.


Tomé acaba, no entanto, por fazer a experiência de Cristo vivo no interior da comunidade. Porquê? Porque, no “dia do Senhor”, volta a estar com a sua comunidade. É uma alusão clara ao domingo, ao dia em que a comunidade é convocada para celebrar a Eucaristia: é no encontro com o amor fraterno, com o perdão dos irmãos, com a Palavra proclamada, com o pão de Jesus partilhado, que se descobre Jesus ressuscitado.


A experiência de Tomé não é exclusiva das primeiras testemunhas; mas todos os cristãos de todos os tempos podem fazer esta mesma experiência.


Fonte:

www.dehonianos.org

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