sábado, 23 de julho de 2022

Dia 24 de Junho 2022 - Sexta-feira

SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

(Branco, Glória, Creio, Prefácio Próprio - Ofício da Solenidade)



Antífona de Entrada

Eis os pensamentos do seu coração, que permanecem ao longo das gerações: libertar da morte todos os homens e conservar-lhes a vida em tempo de penúria (Sl 32,11.19).


Oração do dia

Concedei, ó Deus todo-poderoso, que, alegrando-nos pela solenidade do Coração do vosso Filho, meditemos as maravilhas de seu amor e possamos receber, desta fonte de vida, uma torrente de graças. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.


Leitura (Ezequiel 34,11-16)

Leitura da profecia de Ezequiel.

11Assim diz o Senhor Deus: “Vede! Eu mesmo vou procurar minhas ovelhas e tomar conta delas. 12Como o pastor toma conta do rebanho, de dia, quando se encontra no meio das ovelhas dispersas, assim vou cuidar de minhas ovelhas e vou resgatá-las de todos os lugares em que forem dispersadas num dia de nuvens e escuridão. 13Vou retirar minhas ovelhas do meio dos povos e recolhê-las do meio dos países para conduzi-las à sua terra. Vou apascentar as ovelhas sobre os montes de Israel, nos vales dos riachos e em todas as regiões habitáveis do país. 14Vou apascentá-las em boas pastagens, e nos altos montes de Israel estará o seu abrigo. Ali repousarão em prados verdejantes e pastarão em férteis pastagens sobre os montes de Israel. 15Eu mesmo vou apascentar as minhas ovelhas e fazê-las repousar – oráculo do Senhor Deus. 16Vou procurar a ovelha perdida, reconduzir a extraviada, enfaixar a da perna quebrada, fortalecer a doente e vigiar a ovelha gorda e forte. Vou apascentá-las conforme o direito”.

Palavra do Senhor.


Salmo Responsorial 22/23

O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma.

O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma.

Pelos prados e campinas verdejantes, ele me leva a descansar.

Para as águas repousantes me encaminha e restaura as minhas forças.

Ele me guia no caminho mais seguro pela honra do seu nome.

Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei.

Estais comigo com bastão e com cajado, eles me dão a segurança!

Preparais à minha frente uma mesa, bem à vista do inimigo;

com óleo vós ungis minha cabeça, e o meu cálice transborda.

Felicidade e todo bem hão de seguir-me por toda a minha vida;

e na casa do Senhor habitarei pelos tempos infinitos.


Leitura (Romanos 5,5-11)

Leitura da carta de São Paulo aos Romanos.

Irmãos, 5o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito que nos foi dado. 6Com efeito, quando éramos ainda fracos, Cristo morreu pelos ímpios, no tempo marcado. 7Dificilmente alguém morrerá por um justo; por uma pessoa muito boa, talvez alguém se anime a morrer. 8Pois bem, a prova de que Deus nos ama é que Cristo morreu por nós quando éramos ainda pecadores. 9Muito mais agora, que já estamos justificados pelo sangue de Cristo, seremos salvos da ira por ele. 10Quando éramos inimigos de Deus, fomos reconciliados com ele pela morte do seu Filho; quanto mais agora, estando já reconciliados, seremos salvos por sua vida! 11Ainda mais: nós nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo. É por ele que, já desde o tempo presente, recebemos a reconciliação.

Palavra do Senhor.


Evangelho (Lucas 15,3-7)

Aleluia, aleluia, aleluia.

Eu sou o bom pastor. Conheço minhas ovelhas, e elas me conhecem (Jo 10,14).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

Naquele tempo, 3Jesus contou aos escribas e fariseus esta parábola: 4“Se um de vós tem cem ovelhas e perde uma, não deixa as noventa e nove no deserto e vai atrás daquela que se perdeu até encontrá-la? 5Quando a encontra, coloca-a nos ombros com alegria 6e, chegando a casa, reúne os amigos e vizinhos e diz: ‘Alegrai-vos comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida!’ 7Eu vos digo, assim haverá no céu mais alegria por um só pecador que se converte do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão”.

Palavra da salvação.


Oração

Espírito de comiseração pelos pecadores, leva-me a buscar quem vive transviado pelo pecado e pelo egoísmo, e a manifestar-lhes a grandeza do amor do coração de Jesus.


Sobre as Oferendas

Considerai, ó Deus, o indizível amor do coração do vosso amado Filho, para que nossas oferendas vos agradem e sirvam de reparação por nossas faltas. Por Cristo, nosso Senhor.


Prefácio

Coração de Jesus, Fornalha Ardente de Caridade

Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Elevado na cruz, entregou-se por nós com imenso amor. E, de seu lado aberto pela lança, fez jorrar, com a água e o sangue, os sacramentos da Igreja, para que todos, atraídos ao seu coração, pudessem beber, com perene alegria, na fonte salvadora. Por essa razão, agora e sempre, nós nos unimos à multidão dos anjos e dos santos, cantando (dizendo)...


Antífona da Comunhão

Diz o Senhor: Se alguém tiver sede, venha a mim e beba. Daquele que crê em mim brotarão rios de água viva (Jo 7,37s).


Depois da Comunhão

Ó Deus, que este sacramento da caridade nos inflame em vosso amor e, sempre voltados para o vosso filho, aprendamos a reconhecê-lo em cada irmão. Por Cristo, nosso Senhor.

O Domingo

Comentário Litúrgico


17º Domingo do Tempo Comum

Domingo, 24 de julho de 2022

Evangelho (Lucas 11,1-13)





Recebestes o espírito de adoção filial; nele clamamos: «Abba, ó Pai»..



Como é que os discípulos devem, então, rezar? Lucas refere-se a dois aspectos que devem ser considerados no diálogo com Deus. O primeiro diz respeito à “forma”: deve ser um diálogo de um filho com o Pai; o segundo diz respeito ao “assunto”: o diálogo incidirá na realização do plano do Pai, no advento do mundo novo.


Tratar Deus como “Pai” não é novidade nenhuma. No Antigo Testamento, Deus é “como um pai” que manifesta amor e solicitude pelo seu Povo (cf. Os 11,1-9). No entanto, na boca de Jesus, a palavra “Pai” referida a Deus não é usada em sentido simbólico, mas em sentido real: para Jesus, Deus não é “como um pai”, mas é “o Pai”.


A própria linguagem com que Jesus Se dirige a Deus mostra isto: a expressão “Pai” usada por Jesus traduz o original aramaico “abba” (cf. Mc 14,36), tomada da maneira comum e familiar como as crianças chamavam o seu “papá”. Ao referir-se a Deus desta forma, Jesus manifesta a intimidade, o amor, a comunhão de vida, que o ligam a Deus.


No entanto, o aspecto mais surpreendente reside no fato de Jesus ter aconselhado os seus discípulos a tratarem a Deus da mesma forma, admitindo-os à comunhão que existe entre Ele e Deus. Porque é que os discípulos podem chamar “Pai” a Deus? Porque, ao identificarem-se com Jesus e ao acolherem as propostas de Jesus, eles estabelecem uma relação íntima com Deus (a mesma relação de comunhão, de intimidade, de familiaridade que unem Jesus e o Pai). Tornam-se, portanto, “filhos de Deus”.


Sentir-se “filho” desse Deus que é “Pai” significa outra coisa: implica reconhecer a fraternidade que nos liga a uma imensa família de irmãos. Dizer a Deus “Pai” implica sair do individualismo que aliena, superar as divisões e destruir as barreiras que impedem de amar e de ser solidários com os irmãos, filhos do mesmo “Pai”.


Desta forma, Cristo convida os discípulos a assumirem, na sua relação e no seu diálogo com Deus, a mesma atitude de Jesus: a atitude de uma criança que, com simplicidade, se entrega confiadamente nas mãos do pai, acolhe naturalmente a sua ternura e o seu amor e aceita a proposta de intimidade e de comunhão que essa relação pai/filho implica; convida, também, os discípulos a assumirem-se como irmãos e a formarem uma verdadeira família, unida à volta do amor e do cuidado do “Pai”.


Definida a “atitude”, falta definir o “assunto” ou o “tema” da oração. Na perspectiva de Jesus, o diálogo do crente com Deus deve, sobretudo, abordar o tema do advento do Reino, do nascimento desse mundo novo que Deus nos quer oferecer. A referência à “santificação do nome” expressa o desejo de que Deus se manifeste como salvador aos olhos de todos os povos e o reconhecimento por parte dos homens, da justiça e da bondade do projeto de Deus para o mundo; a referência à “vinda do Reino” expressa o desejo de que esse mundo novo que Jesus veio propor se torne uma realidade definitivamente presente na vida dos homens; a referência ao “pão de cada dia” expressa o desejo de que Deus não cesse de nos alimentar com a sua vida (na forma do pão material e na forma do pão espiritual); a referência ao “perdão dos pecados” pede que a misericórdia de Deus não cesse de derramar-se sobre as nossas infidelidades e que, a partir de nós, ela atinja também os outros irmãos que falharam; a referência à “tentação” pede que Deus não nos deixe seduzir pelo apelo das felicidades ilusórias, mas que nos ajude a caminhar ao encontro da felicidade duradoura, da vida plena…


Duas parábolas finais completam o quadro. O acento da primeira (vers. 5-8) não deve ser posto tanto na insistência do “amigo importuno”, mas mais na ação do amigo que satisfaz o pedido; o que Jesus pretende dizer é: se os homens são capazes de escutar o apelo de um amigo importuno, ainda mais Deus atenderá gratuitamente aqueles que se Lhe dirigem. A segunda parábola (vers. 9-13) convida à confiança em Deus: Ele conhece-nos bem e sabe do que necessitamos; em todas as circunstâncias Ele derramará sobre nós o Espírito, que nos permitirá enfrentar todas as situações da vida com a força de Deus.


 

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