terça-feira, 1 de novembro de 2011
RECEITA DE RECONCILIAÇÃO
Minha mãe fazia um bolinho de polvilho excelente. As amigas pediam a receita e ela dava. Algumas conseguiam o mesmo produto e o mesmo gosto. Outras, não. Quando perguntavam porque, minha mãe dizia: Não basta fazer. Tem que ter leveza! …
domingo, 30 de outubro de 2011
31º Domingo do Tempo Comum
Pe. Francisco IVO, CM
Pe. Francisco IVO, CM
Dia 30/10/2011 - Domingo
(III Semana do Saltério)31º Domingo do Tempo Comum(Cor Verde)Dia Mundial das Missões
Dia 30/10/2011 - Domingo (III Semana do Saltério)31º Domingo do Tempo Comum(Cor Verde)Dia Mundial das Missões |
O conflito entre Jesus e as autoridades, como pudemos observar ao longo desses últimos domingos do Tempo Comum, foi se avolumando. Agora, no capítulo 23, ele chega ao ponto máximo. Jesus ensina o a não confiar nas autoridades que o mantém dominado. Jesus toma posição entre o povo e as autoridades do povo. Ele está cortando o caminho das autoridades injustas. A partir daqui o povo não irá mais servir aos interesses dessas autoridades, pois Jesus vai desmascará-las, mostrando o novo que a justiça do Reino traz. Jesus mostra ao povo e aos discípulos dele que os doutores da Lei e os fariseus pretendem ser os autênticos intérpretes de Moisés. Sabemos que os profetas eram pessoas profundamente comprometidas com a causa da justiça. Mas os doutores da Lei e os fariseus eram legalistas. Construíram uma religião sem profecia, a religião do puro e do impuro. Moisés foi protagonista da libertação do povo; seus pretensos intérpretes tornaram-se protagonistas da opressão religiosa e do jugo da lei.
O desmascaramento das autoridades injustas começa mostrando que elas são agentes de opressão e não de liberdade e vida para o povo. Este fato continua com a demonstração de como as autoridades religiosas buscam prestígios na vida civil e na vida religiosa. Jesus mostra, ainda, como procuram as mesas das autoridades nos banquetes, os primeiros bancos nas sinagogas e fazem questão de serem reconhecidas em público, sendo chamadas de Mestre. É pura busca de privilégios na vida civil e na vida religiosa. Esses privilégios mantêm o povo dominado sob o peso de enorme fardo.
Jesus dá as costas às autoridades injustas e mostra às multidões e aos discípulos dele o novo do Reino. O novo consiste em não ambicionar privilégios. Há um só Mestre, um só Pai, um só Líder. Todos, indistintamente, são irmãos, filhos de Deus e seguidores do Cristo. Com isso Jesus suprime todas as hierarquias. Nós estamos tão acostumados a elas, e as buscamos, ambicionamos, que nem nos damos conta da gravidade dessa busca e ambição. Jesus propõe a verdadeira grande e afirma que não há hierarquia. O único valor absoluto é a fraternidade que se põe a serviço: “O maior de vocês deve ser aquele que serve a vocês”. Trata-se de serviço-profecia, como fez Moisés, como fez Jesus. Portanto, a verdadeira grandeza é a doação da vida para libertar o povo dos fardos que o oprimem. Deixemos a Deus a tarefa de exaltar as pessoas, pois somente a ele compete humilhar quem se exaltar e exaltar quem se humilhar. Mas tenhamos certeza de uma coisa: Deus dá a cada um o contrário daquilo que ambicionou.
Que o Bom Deus por meio de seu unigênito Filho Jesus Cristo Nosso Senhor, que veio ao mundo para dar pleno cumprimento da palavra do Pai; ensine-nos a sermos seus imitadores na missão desempenhada por nós através de nosso testemunho de fé na vivência e divulgação dos valores cristãos e evangélicos.
Uma ótima semana a todos!
Pe. Francisco Ivo
Paróquia São Pedro e São Paulo
Paróquia São Pedro e São Paulo
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