segunda-feira, 4 de abril de 2022

MENSAGEM DO PÁROCO

 MENSAGEM DO PÁROCO



Agora, eis o que diz o Senhor: de coração convertei-vos a mim, pois sou bom, compassivo e clemente (Jl 2,12s).



Caros irmãos e irmãs, Deus seja louvado por este tempo de graça que é a Quaresma.


Estamos iniciando a última semana da quaresma e a temática da liturgia é o amor misericordioso de Jesus revelado em todos os seus atos. O amor é a base de toda e qualquer conversão. A Quaresma é o retiro espiritual que a Igreja propicia a todos os fieis rumo à festa da Páscoa. Todo o itinerário espiritual tem como meta levar a uma conversão sincera, pela Oração, Jejum e a esmola, práticas importantes para recuperar amizade com Deus, consigo mesmo e com o próximo. Sem as exigências da quaresma é impossível mudança de vida.


Esta última semana significa muito para a Igreja, pois a grande semana está às portas e em breve estaremos todos juntos, ressuscitado com Cristo. Como devemos viver esta semana? Como deve está o nosso coração? O amor misericordioso de Jesus é um amor que acolhe todo pecador e ao mesmo tempo devolve a ele a dignidade perdida pelo pecado. Todos nós estamos sob o sinal da bondade de Deus, por isso a mudança de vida deve partir de uma semelhança com o próprio Cristo, servo sofredor. Devemos procurar nesta semana conhecer ainda mais Jesus Cristo para saborear a alegria dos seus acontecimentos durante a semana santa, como nos convida São Paulo 10 Esta consiste em conhecer a Cristo, experimentar a força da sua ressurreição, ficar em comunhão com os seus sofrimentos, tornando-me semelhante a ele na sua morte, 11 para ver se alcanço a ressurreição dentre os mortos". (São Paulo aos Filipenses 3).


Portanto, o tempo é de reconciliação e amizade com Deus. Aproveitemos todos os dias para dar uma atenção maior a Palavra de Deus e procurar em sua paróquia ou comunidade viver todos os momentos da vida de Jesus Cristo nesta semana Santa 2022.


Deus abençoe você!



Tenham uma boa semana!


Pe. Gilvan Manuel, CM

domingo, 3 de abril de 2022

5º Domingo da Quaresma 03 04 2022

Nesta celebração do 5º Domingo da Quaresma, Evangelho (Jo 8,1-11), Padre Gilvan Manuel, em sua homilia comentou sobre o tratamento que devemos ter para com o próximo. dar mais atenção e acolher melhor aos nossos irmãos, pondo em pratica a misericórdia.


O Domingo

Comentário Litúrgico  "O Domingo"   




5º Domingo da Quaresma 
Domingo, 03 de abril de 2022
Evangelho (Jo 8,1-11)


Temos, portanto, diante de Jesus uma mulher que, de acordo com a Lei, tinha cometido uma falta que merecia a morte. Para os escribas e fariseus, trata-se de uma oportunidade de ouro para testar a ortodoxia de Jesus e a sua fidelidade às exigências da Lei; para Jesus, trata-se de revelar a atitude de Deus frente ao pecado e ao pecador.


Apresentada a questão, Jesus não procura branquear o pecado ou desculpabilizar o comportamento da mulher. Ele sabe que o pecado não é um caminho aceitável, pois gera infelicidade e rouba a paz… No entanto, também não aceita pactuar com uma Lei que, em nome de Deus, gera morte. Porque os esquemas de Deus são diferentes dos esquemas da Lei, Jesus fica em silêncio durante uns momentos e escreve no chão, como se pretendesse dar tempo aos participantes da cena para perceber aquilo que estava em causa. Finalmente, convida os acusadores a tomar consciência de que o pecado é uma consequência dos nossos limites e fragilidades e que Deus entende isso: “quem de vós estiver sem pecado, atire a primeira pedra”. E continua a escrever no chão, à espera que os acusadores da mulher interiorizem a lógica de Deus – a lógica da tolerância e da compreensão. Quando os escribas e fariseus se retiram, Jesus nem sequer pergunta à mulher se ela está ou não arrependida: convida-a, apenas, a seguir um caminho novo, de liberdade e de paz (“vai e não tornes a pecar”).


A lógica de Deus não é uma lógica de morte, mas uma lógica de vida; a proposta que Deus faz aos homens através de Jesus não passa pela eliminação dos que erram, mas por um convite à vida nova, à conversão, à transformação, à libertação de tudo o que oprime e escraviza; e destruir ou matar em nome de Deus ou em nome de uma qualquer moral é uma ofensa inqualificável a esse Deus da vida e do amor, que apenas quer a realização plena do homem.


O episódio põe em relevo, por outro lado, a intransigência e a hipocrisia do homem, sempre disposto a julgar e a condenar… os outros. Jesus denuncia, aqui, a lógica daqueles que se sentem perfeitos e auto-suficientes, sem reconhecerem que estamos todos a caminho e que, enquanto caminhamos, somos imperfeitos e limitados. É preciso reconhecer, com humildade e simplicidade, que necessitamos todos da ajuda do amor e da misericórdia de Deus para chegar à vida plena do Homem Novo. A única atitude que faz sentido, neste esquema, é assumir para com os nossos irmãos a tolerância e a misericórdia que Deus tem para com todos os homens.


Na atitude de Jesus, torna-se particularmente evidente a misericórdia de Deus para com todos aqueles que a teologia oficial considerava marginais. Os pecadores públicos, os proscritos, os transgressores notórios da Lei e da moral encontram em Jesus um sinal do Deus que os ama e que lhes diz: “Eu não te condeno”. Sem excluir ninguém, Jesus promoveu os desclassificados, deu-lhes dignidade, tornou-os pessoas, libertou-os, apontou-lhes o caminho da vida nova, da vida plena. A dinâmica de Deus é uma dinâmica de misericórdia, pois só o amor transforma e permite a superação dos limites humanos. É essa a realidade do Reino de Deus.


Fonte:

www.dehonianos.org

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

XXVII Encontro de Casais com Cristo

A união das equipes da Sala e de Ordem e Limpeza do XXVII ECC deu a origem da Equipe Roxa, veja quem são os participante da equipe destaque 2011.
Tarefa realizada pela equipe Roxa de Amor por Cristo, na Gicana do ECC 2011 da Paróquia de São Pedro e São Paulo. No tempo da brilhantina, bons tempos não voltam mais.