terça-feira, 24 de maio de 2022
Casamento Comunitário 2022
segunda-feira, 23 de maio de 2022
6º Domingo da Páscoa 22 05 2022
domingo, 22 de maio de 2022
Mensagem do Pároco
Irmãos e irmãs, ainda com fé e esperança, desejo um tempo de Páscoa cheio de graça e perseverança na fé.
Assim foi a mensagem bíblica do início da sexta semana da Páscoa “Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. Quem não me ama, não guarda a minha palavra. E a palavra que escutais não é minha, mas do Pai que me enviou”. Como devemos guardar os mandamentos do Senhor? Como amar Nosso Senhor Jesus Cristo? Como cristãos batizados temos muitas responsabilidades neste mundo, a mais urgente é a de mostrar o verdadeiro amor de Jesus Cristo. Esses dias que se segue de final do tempo pascal é um verdadeiro caminho de fé e missão para a Igreja. Vamos aprender com Ela.
Estamos nos preparando para o tempo do encerramento do período pascal. Foram sete semanas vividas intensas nas liturgias e com ricos ensinamentos para toda a Igreja. Não podemos entender o final do período pascal, sem refletir sobre o sentido da existência da Igreja de Jesus Cristo. Duas grandes festas marcam o término deste tempo, Ascensão e a festa de Pentecostes. A ascensão não é a ausência de Jesus do coração e da vida da Igreja, mas o tempo que se encerra sua presença física, porque agora volta para o Pai e estará sentado à sua direita. Em Pentecostes a Igreja vai ser manifestada ao mundo e vai viver agora sob a direção do Espirito Santo o anúncio do Evangelho. A Igreja existe para evangelizar e evangelizar é anunciar o amor. Quem ama Jesus Cristo, vive plenamente o que a Igreja ensina. Como necessitamos de cristãos que amem a Igreja e por ela dão a sua vida. O mundo, cheio de pagãos, tenta criar uma Igreja para si, para satisfazer seus desejos e sonhos. A verdadeira Igreja se mantém firme no anúncio do que Jesus ensinou.
Portanto, abramos nosso coração para acolher a graça do Espirito Santo. O amor de Deus vai ser derramado em nossos corações.
Desejo uma boa semana para todos,
Pe. Gilvan Manuel, CM
O Domingo
Comentário Litúrgico
6º Domingo da Páscoa
Domingo, 22 de maio de 2022
Evangelho Jo 14,23-29
Se alguém Me ama, guardará a minha palavra.
Meu Pai o amará e faremos nele a nossa morada.
Para seguir esse “caminho” é preciso amar Jesus e guardar a sua Palavra (cf. Jo 14,23).Quem ama Jesus e O escuta, identifica-se com Ele, isto é, vive como Ele, na entrega da própria vida em favor do homem… Ora, viver nesta dinâmica é estar continuamente em comunhão com Jesus e com o Pai. O Pai e Jesus, que são um, estabelecerão a sua morada no discípulo; viverão juntos, na intimidade de uma nova família (vers. 23-24).
Para que os discípulos possam continuar a percorrer esse “caminho” no tempo da Igreja, o Pai enviará o “paráclito”, isto é, o Espírito Santo (vers. 25-26). A palavra “paráclito” pode traduzir-se como “advogado”, “auxiliador”, “consolador”, “intercessor”. A função do “paráclito” é “ensinar” e “recordar” tudo o que Jesus propôs. Trata-se, portanto, de uma presença dinâmica, que auxiliará os discípulos trazendo-lhes continuamente à memória os ensinamentos de Jesus e ajudando-os a ler as propostas de Jesus à luz dos novos desafios que o mundo lhes colocar. Assim, os crentes poderão continuar a percorrer, na história, o “caminho” de Jesus, numa fidelidade dinâmica às suas propostas. O Espírito garante, dessa forma, que o crente possa continuar a percorrer esse “caminho” de amor e de entrega, unido a Jesus e ao Pai. A comunidade cristã e cada homem tornam-se a morada de Deus: na ação dos crentes revela-se o Deus libertador, que reside na comunidade e no coração de cada crente e que tem um projeto de salvação para o homem.
A última parte do texto que nos é proposto contém a promessa da “paz” (vers. 27). Desejar a “paz” (“shalom”) era a saudação habitual à chegada e à partida. No entanto, neste contexto, a saudação não é uma despedida trivial (“não vo-la dou como a dá o mundo”), pois Jesus não vai estar ausente. O que Jesus pretende é inculcar nos discípulos apreensivos a serenidade e evitar-lhes o temor. São palavras destinadas a tranquilizar os discípulos e a assegurar-lhes que os acontecimentos que se aproximam não porão fim à relação entre Jesus e a sua comunidade. As últimas palavras referidas por este texto (vers. 28-29) sublinham que a ausência de Jesus não é definitiva, nem sequer prolongada. De resto, os discípulos devem alegrar-se, pois a morte não é uma tragédia sem sentido, mas a manifestação suprema do amor de Jesus pelo Pai e pelos homens.