Caros Irmãos e Irmãs
Ao término desse longo período quaresmal, em que, nos colocamos ao lado de Jesus que se retira ao deserto em preparação para a sua Páscoa, é chegado o grande momento de nossa fé: a morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A Sagrada Liturgia nos convida a penetrarmos com todo nosso ser nesse mistério. A Semana Santa dar-se início com a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho - símbolo da humildade – aclamado pelo povo que o aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”. Depois celebra-se o Tríduo Pascal que é composto pela Quinta-feira Santa, Sexta-feira Santa e a Vigília Pascal, vésperas do Domingo da Ressurreição ou Domingo de Páscoa.
A Páscoa (do hebraico Passach, significa passagem) é a festa ápice do Cristianismo em que celebramos a vitória de Cristo sobre a morte. “Desde a alvorada de Páscoa, uma nova primavera de esperança invade o mundo; desde aquele dia, a nossa ressurreição já começou, porque a Páscoa não indica simplesmente um momento na história, mas o inicio de uma nova condição: Jesus ressuscitou, não para que a sua memória permaneça viva no coração dos discípulos, mas para que Ele mesmo viva em nós, e, n’Ele, possamos já saborear a alegria da vida eterna” (Papa Bento XVI). Porém, para isso é preciso abraçar a Cruz, abraçar as dificuldades confiando em Jesus que carregou em seus ombros o peso dos nossos pecados e misérias, e assim venceu a morte e nos libertou para uma nova vida; como dizia Santo Agostinho: "A paixão do Senhor mostra-nos as dificuldades da vida presente, em que é preciso trabalhar, sofrer e por fim morrer. A ressurreição e glorificação do Senhor nos revelam a vida que um dia nos será dada."
Devemos caminhar todos os dias com a esperança da vida eterna, ouvindo e pondo em prática tudo que Jesus nos ensinou e nos ensina por meio de sua Igreja. Dando nosso testemunho de quem verdadeiramente encontrou com Cristo somos não apenas seguidores, mas sobretudo, imitadores do próprio Cristo, e é no dia a dia que colocamos em prática os ensinamentos de Jesus, na vida de casado, de filhos, de pai, de mãe, no trabalho, estudo e enfim.
Que possamos anunciar ao mundo que Jesus ressuscitou e vive no meio de nós, na vida de cada cristão. Que no nosso serviço nas pastorais e movimentos possamos não buscar fazer nossa vontade, mas sim, a vontade de Deus que nos faz sal e luz do mundo (cf. Mt 5, 13-14), sal para que possamos fazer a diferença nesse mundo contrário a verdade do evangelho e luz para iluminarmos (evangelizar) as pessoas que ainda não encontraram a verdadeira luz que é Cristo (cf. Jo 8, 12).
Francisco Rodrigo Ramos da Silva
EJC
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