Flavio e Lilian (pós-encontro), Edvaldo e Francisca (finanças), Adaílton e Kelly (palestra), Mano e Gleidvania (montagem) Wellington e Ana Carla (ficha).
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Tempo de Natal: Nasceu-vos um Salvador
By Pe. Faus on December 3, 2012
Contemplação de Jesus
Que vamos fazer, nestes dias do tempo de Natal, já desde a noite em que Jesus nasceu Voltar os olhos e o coração, inteiramente, para a figura do Menino, envolto nos paninhos que a Mãe trouxe de Nazaré e reclinado sobre as palhas do Presépio. Não sentimos desejos de olhar para Ele e dizer-lhe: Meu Senhor e meu Deus!? Porque esse Menino que vemos na manjedoura é Deus feito homem, que vem ao nosso encontro para nos salvar. Tanto amou Deus o mundo – dizia Jesus a Nicodemos – que lhe deu seu Filho único… Deus não enviou o Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por Ele (Jo 3,16).
Contemplação de Jesus
Que vamos fazer, nestes dias do tempo de Natal, já desde a noite em que Jesus nasceu Voltar os olhos e o coração, inteiramente, para a figura do Menino, envolto nos paninhos que a Mãe trouxe de Nazaré e reclinado sobre as palhas do Presépio. Não sentimos desejos de olhar para Ele e dizer-lhe: Meu Senhor e meu Deus!? Porque esse Menino que vemos na manjedoura é Deus feito homem, que vem ao nosso encontro para nos salvar. Tanto amou Deus o mundo – dizia Jesus a Nicodemos – que lhe deu seu Filho único… Deus não enviou o Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por Ele (Jo 3,16).
Contemplando este mistério da Encarnação do Verbo, estamos no coração da nossa fé cristã. É um mistério que nos dá a certeza de que Deus é Amor e nos quer com loucura. Essa é precisamente a certeza que fazia o Apóstolo São João exclamar: Deus é amor! Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em nos ter enviado o seu Filho único, para que vivamos por Ele (1 Jo 4,8-9).
Sim, no Natal, o amor de Deus invisível se faz visível. Está aqui, junto de nós, no Presépio.
São João extasiava-se com essa maravilha da bondade de Deus, que é a vinda do Verbo encarnado, e dizia: Ninguém jamais viu a Deus. O Filho único, que está no seio do Pai, foi quem o revelou (Jo 1,18). E, cheio de júbilo por tê-lo conhecido, por ter convivido com Ele durante três anos e ter experimentado o seu carinho, exclamava: Nós o vimos com os nossos olhos, nós o contemplamos, nós o ouvimos, nós o tocamos com as mãos…! (cf. 1 Jo 1,1-3) Por experiência própria, podia afirmar: Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é Amor (1 Jo 4,8).
Jesus é Deus feito homem, que nos ama com toda a força do seu Amor divino e humano. É o seu um amor grande e verdadeiro, que tem os dois sinais claros da autenticidade. Primeiro, é uma doação plena. Amor que não se dá não é amor. Mas não é um dar-se qualquer, é uma doação que visa o nosso bem. E aí está o segundo sinal de autenticidade: todo o verdadeiro amor, ao dar-se, quer bem, ou seja, dá-se procurando o bem da pessoa amada.
A verdade que Jesus nos traz
E qual é o bem, quais são os bens que Jesus nos traz? Todos os bens! A vida verdadeira, a vida eterna! A felicidade que não poderá morrer! Nessa infinita riqueza de bens divinos, podemos distinguir especialmente três grandes tesouros. O tesouro da verdade, que Ele nos ensina; o tesouro do caminho do Céu, que Ele abre e nos mostra; e o tesouro da vida nova dos filhos de Deus, que Ele ganha para nós na Cruz.
Tudo isso resumiu-o Jesus numa só frase: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida (Jo 14,6). Será que captamos a importância dessas palavras? Tentemos arrancar do fundo delas a grande luz que encerram, meditando um pouco sobre o seu significado.
Jesus nos traz, primeiro, a luz da Verdade. Vem-me à cabeça agora o pai de São João Batista, Zacarias – o marido de Santa Isabel –, que profetizou o nascimento de Jesus de uma maneira muito significativa. Dizia que a ternura e misericórdia do nosso Deus nos vai trazer do alto a visita do Sol nascente, que há de iluminar os que jazem nas trevas e nas sombras da morte e dirigir os nossos passos no caminho da paz (Lc 1,78-79). Desde antes de nascer, Jesus já é anunciado como o Sol, como a Luz, a Luz da Verdade, que nos guiará para o bem e para a paz, para a paz terrena e eterna.
Isso é o que também diz São João no prólogo do seu Evangelho? Ele era a verdadeira Luz, que vindo ao mundo ilumina todo homem… A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam (cf. Jo 1,9-11). Que pena se nós não a recebêssemos, que pena se nós não a compreendêssemos! Porque a Verdade que Ele nos traz não é uma verdade qualquer: é a única verdade-verdadeira, a única verdade que salva: a verdade sobre Deus, sobre o mundo e sobre o homem. Só ela pode dar sentido à nossa vida.
Utilizando-nos de uma comparação do próprio Cristo, podemos dizer que a Verdade que Ele nos ensina é como a semente na mão do semeador. Pode cair nas pedras ou entre espinhos e morrer; ou pode cair numa boa terra e dar fruto (cf. Mt 13, 4 ss.). Depende de nós.
Se procurássemos acolher essa Verdade com carinho, seria uma maravilha, seríamos– no empenho por edificar a nosa vida – como o construtor de que Jesus falava: Aquele que ouve as minhas palavras e as põe em prática é semelhante a um homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha (Mt 7,24). Nem a chuva, nem o vento, nem as tormentas conseguiriam derrubá-la. Porque essa verdade nos daria – como diz a Bíblia – um amor forte como a morte (Cânt 8,6).
O caminho que Jesus nos mostra
Se continuarmos a olhar para Jesus Menino, veremos que Ele nos diz também, como já mencionávamos: Eu sou o Caminho. Toda a sua vida é exemplo e caminho para nós, é como a sinalização luminosa da estrada que conduz a Deus, o roteiro que devemos seguir para nos realizarmos nesta terra e na eternidade.
É por isso que Jesus diz, muitas vezes: Segue-me!… Compara-nos às ovelhas que Ele, o Bom Pastor, conduz, entre brumas e perigos, até o pasto que alimenta e o refúgio seguro. Ele é o Bom Pastor que caminha adiante delas, adiante de nós, indicando-nos o caminho; mais: sendo, com o seu exemplo, Ele próprio o caminho …
Acontece que o caminho de Cristo é, essencialmente, o caminho do Amor. Caminhai no amor – escrevia São Paulo –, segundo o exemplo de Cristo, que nos amou e por nós se entregou… (Ef 5,2).
O amor que é caminho é o Amor autêntico, com maiúscula, o Amor que vem de Deus (1 Jo 4,7). Não é fumaça cor de rosa, nem é uma teoria, nem é só uma paixão que arde e se evapora, é um amor vivo, sincero e realista, que se manifesta, no dia-a-dia, na prática das virtudes, que são como que o selo de garantia do amor.
Por isso, aquele que ama esforça-se por ser – com a graça de Deus – generoso, compreensivo, dedicado, paciente; e também por ser constante, por ser forte na adversidade, por ser sóbrio e moderado nos prazeres; por ser caridoso, gentil, prestativo; por ser justo, discreto…; por dar a Deus cada dia mais amor, e aos irmãos também. Em suma, por levar a sério a prática das virtudes humanas e cristãs.
Nunca percamos de vista que aquele que ama faz, age, não fica só pensando e sentindo. É exatamente isso o que nos diz São João, o grande intérprete do Amor de Cristo: Meus filhinhos, não amemos com palavras nem com a língua, mas por atos e em verdade (1 Jo 3,18). E é claro que isso se aplica tanto ao amor a Deus como ao amor ao próximo. Como diz o mesmo São João: Temos de Deus este mandamento: quem ama a Deus, ame também a seu irmão (1 Jo 4,21).
A vida que Jesus nos dá
Com o olhar da contemplação sempre fixo no Menino, pensemos na terceira coisa que Ele nos diz: Eu sou a Vida. Jesus é Deus que se faz homem, para que o homem, de uma maneira inefável, passe a viver uma vida nova, a vida de “Deus”. É um pensamento que deixava os santos pasmados, inebriados de alegria e agradecimento. Significa que Jesus nos traz a graça divina, a graça do Espírito Santo, que nos une intimamente a Ele e nos comunica a sua própria vida: Da sua plenitude todos nós recebemos, e graça sobre graça. Pois a lei foi dada por Moisés, a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo (Jo 1, 16-17).
Como conforta pensar que a graça divina, que recebemos pela primeira vez no batismo, nos transforma, comunicando-nos uma vida nova, que é – nada mais e nada menos – uma participação na própria vida de Deus. O Novo Testamento traz expressões belíssimas desse mistério da graça na alma. Por exemplo, São Pedro diz que ela nos faz participantes da natureza divina (2 Pedr 1,4). São João afirma que a graça – que vem sempre à alma juntamente com o Espírito Santo – nos dá o poder de nos tornarmos filhos de Deus (Jo 1, 12). E São Paulo declara, com grande alegria, que, com a graça do Espírito Santo, não recebemos um espírito de escravidão, para vivermos ainda no temor, mas recebemos o espírito de adoção como filhos, pelo qual clamamos: Abbá, Pai! Papai! (Rom 8,15).
Jesus, nosso Redentor, é a fonte de toda a graça. Aquele que tiver sede, venha a mim e beba (Jo 7,37), dizia… E nos prometia derramar o Espírito Santo, sem medida, na alma.
Na verdade, o peito de Cristo aberto na Cruz, até dar-nos as últimas gotas de sangue e água, é o manancial de onde brotam as sete fontes pelas quais nos vem a graça do Espírito Santo: os sete Sacramentos.
Cada um deles nos une a Deus (e aos nossos irmãos) de uma maneira própria. O Batismo transforma-nos em filhos de Deus; a Crisma dá-nos a força do Espírito Santo para sermos fiéis soldados de Cristo e apóstolos; a Reconciliação ou Confissão cura a alma doente e ressuscita a que está morta pelo pecado; a Eucaristia une-nos intimamente a Jesus, que se faz Alimento e Vida da nossa alma; o sacramento da Ordem transforma os sacerdotes em instrumentos vivos de Cristo sacerdote; o Matrimônio implanta a poderosa semente da graça e do amor de Deus no amor dos esposos e dos pais; e a Unção dos Enfermos é a mão carinhosa de Jesus, que nos ergue da doença ou nos leva para o Céu.
E, assim, os sete Sacramentos, juntamente com as virtudes e com a força poerosa da oração – que é a respiração vital da alma do cristão – vão-nos identificando com Cristo, vão-nos transformando espiritualmente nEle, fazem com que pensemos como Cristo, sintamos como Cristo, amemos como Cristo, atuemos como Cristo. Esta é a vida dos cristãos, a vida dos filhos de Deus que se identificam com Jesus.
Por isso, este tempo de Natal é um bom momento para nos perguntarmos, diante de Jesus Menino: “Eu vivo como filho de Deus? A minha oração é oração de um filho? Está cheia do abandono e da confiança dos filhos muito amados? Posso dizer que o meu temor é filial, ou seja, que não temo que Deus me abandone ou me castigue, mas temo só magoá-lo, ofendê-lo? Cumpro os mandamentos com carinho de filho, ou com a má vontade do escravo forçado? Tenho delicadezas de afeto filial para com Deus, para com Nossa Senhora…? Enfim, eu poderia pôr o adjetivo filial em tudo o que penso, sinto e faço?…”
Seria tão bom que este Natal nos envolvesse no Amor de Deus, tal como uma grande luz envolveu os pastores, na noite em que Jesus nasceu (Lc 2,9), e nos tirasse da mediocridade e da tristeza, que é sempre fruto de algum obstáculo (preguiça, egoísmo, mesquinhez, sensualidade…) entre Deus e mim, como dizia São Josemaria.
Coloquemos este bom desejo aos pés de Jesus, neste santo Natal. Não nos esqueçamos de que, em cada Natal, Deus chega muito perto de nós. Em cada Natal, Jesus – ultrapassando as barreiras do tempo – leva-nos para junto do Presépio. Em cada Natal, Maria, a Mãe, oferece-nos o Menino, sob o olhar sorridente de José. Em cada Natal, Jesus também sorri para nós, e nos pergunta: “Será agora? Será desta vez…? Confia – diz-nos –, eu estou aqui para te ajudar”. Sim, em cada Natal, uma grande luz brilha para nós. Em cada Natal, há uma esperança que desponta. Cada Natal, em suma, pode ser para nós um novo nascimento. É isso que agora deveríamos pedir com muita fé a Jesus, pela intercessão de Maria, sua Mãe e Mãe nossa, e de São José.
(adaptação de um capítulo do livro de F. Faus: Natal, reunião dos sorrisos)
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Padre Fábio de Melo lança disco Estou Aqui
O melhor disco da carreira. É assim que o padre Fábio de Melo define Estou aqui, álbum que acaba de sair pela Sony Music e promove, de certa forma, uma volta às origens. “Este CD me emociona de maneira especial, pois me reporta às minhas primeiras experiências com Deus, aquele acontecimento que marca você definitivamente. Sem dúvida, é o disco mais sacerdotal que já fiz e a primeira vez que apareço paramentado”, revela.
Estou aqui marca o retorno de Fábio de Melo por inteiro aos temas religiosos, já que há um bom tempo vinha gravando muitas canções seculares. Ele conta que, no último trabalho, No meu interior tem Deus, começou a sentir necessidade de retomar canções que remetessem a seu início da vida como padre e que queria encontrar equilíbrio entre os tipos de música.
Produzido pelo tarimbado Guto Graça Mello, com quem o sacerdote desejava parceria havia um bom tempo, o disco traz 13 faixas e foi batizado com uma frase e um título de uma canção que Fábio de Melo considera muito significativa, Estou aqui, de Roberto e Erasmo Carlos. Foi a primeira vez que gravou uma música do Rei e não deixou de ser um desafio, já que o artista capixaba é um dos seus grandes ídolos. “Nasci ao som de Roberto, porque o médico que fez meu parto estava cantando Jesus Cristo. E nessa música mesmo tem a expressão ‘eu estou aqui’. É uma frase de que gosto muito porque é simbólica, reporta à disponibilidade, responsabilidade e minha identidade sacerdotal, além de dar nome não só a uma composição de Roberto e Erasmo Carlos que é muito bonita. Mantivemos os arranjos e acho que o resultado ficou bem fiel à gravação original”, acredita.
O disco abre com A esperança entre nós, composta pelo padre para concorrer ao hino da Jornada Mundial da Juventude, que vai ser realizada em julho de 2013, no Rio de Janeiro. Com vocal dividido entre ele, Adriana Arydes, Leandro Santos, Lucimare Nascimento e Olivia Ferreira, a música não ganhou a disputa, mas não deixa de ser uma homenagem ao evento. “Ela ficou entre as finalistas, mas não venceu. Achei que seria uma boa oportunidade para chamar a atenção para esse acontecimento, que será tão importante e do qual pretendo participar ativamente”, destaca.
Artistas religiosos
Mineiro de Formiga, padre Fábio de Melo tem notado crescimento de artistas e bandas que levam a palavra de Deus. O sacerdote acha positivo esse movimento, desde que as músicas provoquem nas pessoas o mesmo sentimento que a religião. “A canção tem que comover, abrir meu coração e disponibilizar o meu sagrado. O instrumental serve para nos transformar. Acredito que existem muitos compositores preocupados com isso. Temos muitos trabalhos religiosos com qualidade musical e já fazendo essa ponte entre o céu e a terra”, opina.
Padre Fábio em números
16 discos
12 livros
É sagrado viver
Padre Fábio de Melo não para de trabalhar, como costuma dizer, e além do novo disco, está lançando o livro É sagrado viver (Editora Planeta). Com 43 crônicas pessoais, curtas e intimistas, o livro trata dos mais variados temas, como vida, religião, reflexões, sentimentos, e convida o leitor a olhar de uma maneira diferenciada para as coisas do dia a dia.
Fonte: Diário de Pernambuco
sábado, 10 de novembro de 2012
Quando os alicerces balançam…
Não faltam motivos para preocupação no Brasil de hoje e, portanto, para que Nossa Senhora chore. A glória de ser a maior nação católica da Terra vai definhando a olhos vistos. E, pior, em grande parte pela ação de muitos daqueles que deveriam ser os paladinos da catolicidade.
Não nos referimos apenas aos numerosos bispos e padres que com pretexto de diálogo e de amor ao próximo põem de lado o caráter militante da Igreja e compactuam com o que há de pior. Mas também aos leigos católicos que se fecham sobre si mesmos e não enfrentam os desafios do mundo moderno, ou então se deixam levar de roldão pelos preceitos da moda.
Com isso tudo, a sociedade brasileira vai degringolando por vários lados, como um prédio em que os alicerces balançam. Apenas exemplificativamente, seguem alguns dados colhidos na imprensa diária.
* * *
Natalidade em declínio — Cada grupo de 10 brasileiras concebem, em média, 17 filhos durante a vida. A fertilidade no Brasil ficou menor do que no Reino Unido (19 filhos), na França (20) e nos Estados Unidos (20). Abaixo de dois filhos por mulher produz-se uma regressão populacional. O número de trabalhadores deve começar a cair na próxima década e, proporcionalmente, aumentar o número de velhos (“Folha de S. Paulo”, 10-9-12).
Drogas envenenam o País — O Brasil é o maior mercado consumidor mundial decrack e o segundo de cocaína e derivados. São assassinados, por ano, no Brasil, nada menos que 50 mil pessoas, uma média de 136 mortes por dia, índice de guerra civil. São vítimas na quase totalidade do crime organizado, que tem no tráfico de drogas seu epicentro. A ideia de alguns políticos de liberar as drogas é um delírio… ou uma traição (Idem, 8-9-12).
Dinheiro que a esquerda estudantil desvia — Entre 2006 e 2010 a União Nacional dos Estudantes (UNE), reduto do PC do B, e a União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES), de São Paulo, receberam cerca de R$ 12 milhões dos cofres públicos destinados à capacitação dos estudantes. Investigação do Ministério Público aponta indícios de irregularidades graves nos convênios. Um procurador identificou o uso de notas fiscais frias para comprovar gastos e detectou que parte do dinheiro foi usada para farras: compra de cerveja, vinho, cachaça, uísque e vodca, bem como aquisição de búzios e velas para o culto, e até celulares (“O Globo”, 8-6-12; “O Estado de S. Paulo”, 10-6-12).
Estudantes analfabetos — No ensino superior brasileiro, 38% dos alunos não sabem ler e escrever plenamente. Você leu bem: não é no ensino básico nem no secundário, é no superior! São analfabetos funcionais (“O Estado de S. Paulo”, 17-7-12).
“Casamento” homossexual — A Câmara Municipal de Guarulhos aprovou o projeto de lei da vereadora do PT, Eneide de Lima, que instituiu o segundo domingo de junho como “Dia da União Homoafetiva”. O mesmo texto prevê que a Prefeitura realize na mesma data o “casamento” comunitário homossexual para “casais” que não tenham condições de arcar com as despesas (“Folha Metropolitana”, Guarulhos, 25-5-12).
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Encontro do ECC na Paróquia de São Miguel Arcanjo, em Itapebuçu
Encontro do ECC na Paróquia de São Miguel
Arcanjo, em Itapebuçu
Acontecerá na Região Episcopal Sertão São Francisco das Chagas nos dias 9, 10 e 11 de novembro, na Paróquia de São Miguel Arcanjo, em Itapebuçu, o encontro do ECC (Encontro de Casais com Cristo). Participam os casais das Paróquias de Canindé (São Francisco) e Paramoti (Sant´Ana).
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
Pais e Mestres: “vocês mentiram”!
Só depois que estudei nos bons colégios de São Paulo e numa das melhores faculdades de Medicina do Brasil, a da Universidade de São Paulo é que percebi uma realidade na vida. Só depois que aprofundei na Teologia Católica doutorando-me com uma tese que me custou sangue e só depois de 34 anos de sacerdócio, dos quais os 7 últimos como Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro, é que confirmei essa minha percepção. Descobri que os meus pais e os meus mestres “mentiram” para mim.
Os meus pais “mentiram” quando eles me ensinaram, e eu vi com meus próprios olhos, que o casamento é fundamentado no amor indissolúvel e fecundo entre um homem e uma mulher.Os meus pais “mentiram” mostrando-me, com suas vidas sacrificadas e heroicas, que a honestidade e o trabalho andam de mãos dadas e o estudo e a profissão não são só para ganhar dinheiro, mas é para sustentar-nos e colaborar com os mais pobres e necessitados.
Os meus pais “mentiram” dizendo que os filhos são uma dádiva de Deus e que eles vêm do amor entre eles e que ser mãe e ser pai é uma enorme alegria, mesmo quando nós fomos concebidos e os surpreendemos fora dos seus planejamentos.
Os meus pais “mentiram” ensinando a mim e aos meus irmãos que a Igreja Católica é uma Mãe melhor que eles e que segui-la na doutrina e na moral só nos faria pessoas mais livres e felizes.Os meus pais “mentiram” afirmando que o Papa, os Bispos e os padres são, certamente, pessoas felizes, mas trazem para o mundo, com os sacramentos e com a Palavra, o que o mundo não é capaz de dar, o Emanuel, o Deus-conosco.
Os meus pais “mentiram” quando me matricularam em colégios onde o ensino religiosos neles administrado demonstrava ser um grande benefício para o meu futuro e que deveria estudar religião com o mesmo empenho que as outras disciplinas.
Os meus pais “mentiram” exortando-me para a cidadania, para a obediência às leis e para o respeito aos nossos governantes e que até rezasse por eles.
E os meus mestres, “mentiram” para mim? Foram outros grandes “mentirosos”!
Desde o primário até o ginásio ensinaram-me Educação Moral e Cívica, matéria que ocupava o tempo que poderia estar jogando futebol, e nessa matéria diziam-me que nos Três Poderes, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário tinham pessoas íntegras e competentes e que elas eram a favor do povo, da família, da vida, do casamento, da saúde, etc., e, sobretudo, do bem da nação brasileira.
Na faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo os meus professores “mentiram” com a maior “cara de pau”. Começando pelos professores de Anatomia, pois eles “mentiram” quando exigiam respeito aos ossos dos cadáveres e aos corpos do indigentes que eram dissecados para o aprendizado do corpo humano.
“Mentiram descaradamente” ao proferirem nos anfiteatros da Faculdade ou junto aos leitos hospitalares que a finalidade dos médicos é salvar vidas e quando chegasse o momento que não conseguíssemos mais esse objetivo deveríamos aliviar os sofrimentos dos nossos pacientes e não criar outros.
No Curso de Ética Médica o mestre especialista dessa matéria “mentiu impunemente”, pois dizia, dentro do seu avental branco e impoluto , que o juramento médico – o de Hipócrates – não era um fingimento, mas um compromisso em favor da dignidade da nossa profissão e do valor inegociável da vida humana.
E quantos médicos e residentes, meus professores durante a prática médica em enfermarias e no Pronto-socorro do Hospital das Clínicas, “mentiram” sem que lhes crescessem os narizes, porque me diziam que não deveria, jamais e sob nenhuma hipótese, ser colaborador de pessoas e de organismos públicos e privados que só têm interesses econômicos, políticos e ideológicos e só querem que os médicos façam aborto, eutanásia, castração das mulheres, etc… Mentiram quando garantiram que ser médico é ser a favor da dignidade da pessoa e da vida sempre!
Durante os anos de formação para o sacerdócio e na vida pastoral, e agora episcopal, também houve “mentiras”. “Mentiram” para mim ao dizer que a Igreja é Una, Santa, Católica, Apostólica, Romana. Que a moral católica era ensinada e defendida tanto por leigos e padres, todos juntos, consumados na unidade, e que ser a favor do casamento entre homem e mulher, a favor da confissão e do celibato, da recepção da comunhão em estado de graça e da liturgia vivida com dignidade seguindo os ritos, eram, todas essas atitudes, sinais de amor a Deus e não só cumprimento de leis humanas.
“Mentiram” também os meus formadores ao valorizarem a obediência ao Papa e ao Magistério da Igreja, a fraternidade sacerdotal, a comunhão com os Bispos, a maturidade afetiva tão importante para a vida em comunidade, o amor ao povo, a dedicação intensa e exclusiva ao ministério pastoral, etc.
Quantas “mentiras”, mas na verdade não foram mentiras, por isso coloquei entre aspas essa palavra, aliás, nunca ouvi sair dos lábios dos meus pais e mestres nenhuma mentira em termos de valores. Na realidade eram as grandes Verdades da vida!
O quanto devo agradecer a eles pela fidelidade que souberam viver e, sobretudo, pela coragem e pelo amor que a mim dedicaram, porque não foram “politicamente corretos”, porque cederam às pressões culturais, porque não permitiram que houvesse “buracos negros” na minha consciência.
Graças aos meus pais e mestres que me ensinaram a boa ciência e a boa teologia, hoje eu amo e defendo a vida humana desde a sua concepção até a sua morte natural.
Eu amo e defendo o casamento entre um homem e uma mulher e fico admirado como o amor íntimo entre eles é fonte de afetos e prazeres, mas é principalmente, fonte de santidade matrimonial e de vida transmitida aos filhos.
Eu amo e defendo as verdades buscadas inteligentemente, não permitindo a manipulação ideológica e cultural da minha razão, pois com ela eu participo – com limites, é claro! – da Inteligência de Deus.
Eu amo e defendo o mundo, que saiu bom das mãos do Criador, e que devo serví-Lo com paixão procurando o seu bem e o bem de todos os homens.
Eu amo e defendo as pessoas que sofrem, no corpo e no espírito, com o desemprego, com as drogas, com as injustiças, com as mentiras ditas pelos politicamente corretos, e busco com outras pessoas de boa vontade as autênticas soluções sociais que correspondam à dignidade humana.
Eu amo e defendo a liberdade humana e sei que só com liberdade na verdade que poderei realizar-me como homem e contribuir para que meus irmãos e irmãs sejam livres em sociedade.
Eu amo e defendo as leis do meu país, desde que sejam realmente justas e benéficas para todos, sem favorecimento de grupos menores, e por isso mesmo é que respeito os governantes, os legisladores, os juristas, homens que devem atuar conscientes de que, um dia, prestarão contas ao Supremo Legislador como eu também irei prestar.
Amo e defendo todas as pessoas que vivem a mesma época que vivo e independentemente de suas opções de vida, não as discrimino, nem sou intolerante com elas, mesmo quando elas não obedecendo a Deus, preferem obedecer seus impulsos ou seus interesses sombrios.
Eu amo e defendo, com todas as forças da minha vida, a Santa Mãe, a Igreja, o Papa, os Bispos, os padres, a doutrina de fé e de moral presente no Catecismo e nos documentos do seu Magistério e nunca vacilo quando devo obedecer antes a Deus do que aos homens.
Eu amo e defendo a Verdade, o Bem e a Beleza, categorias divinas e humanas que estão acima das pesquisas de opinião pública, dos censos nacionais, dos debates nas redes televisivas e sociais, e por meio dessas três realidades encontro-me com Deus Uno e Trino, origem e destino da vida de todos os meus companheiros e companheiras de viagem nesse planeta maravilhoso, que é a Terra.
Pais e mestres, vocês são os referenciais das crianças e dos jovens! Não abdiquem dessa bela missão de informar e de formar cidadãos das duas cidades, a terrena e a eterna, porque o dia em que vocês começarem a ser “politicamente corretos”, nesse mesmo dia vocês começarão a ser “autenticamente Pinóquios” para seus filhos e alunos.
Não mintam sobre Deus, sobre a família, sobre a Igreja, sobre o valor da vida em geral, especialmente sobre a dignidade e a inviolabilidade da vida humana!
Não mintam sobre a identidade do homem e da mulher, sobre o amor humano mais forte e mais realizador do que os afetos sensíveis, nem sobre a formosura do casamento e da educação dos filhos para esse amor!
Por favor, pais e mestres, sejam autênticos, sejam corajosos, sejam retos e corretos, sejam limpos nas consciências e limpos, lúcidos e leis com seus ensinamentos!
Os meus pais “mentiram” quando eles me ensinaram, e eu vi com meus próprios olhos, que o casamento é fundamentado no amor indissolúvel e fecundo entre um homem e uma mulher.Os meus pais “mentiram” mostrando-me, com suas vidas sacrificadas e heroicas, que a honestidade e o trabalho andam de mãos dadas e o estudo e a profissão não são só para ganhar dinheiro, mas é para sustentar-nos e colaborar com os mais pobres e necessitados.
Os meus pais “mentiram” dizendo que os filhos são uma dádiva de Deus e que eles vêm do amor entre eles e que ser mãe e ser pai é uma enorme alegria, mesmo quando nós fomos concebidos e os surpreendemos fora dos seus planejamentos.
Os meus pais “mentiram” ensinando a mim e aos meus irmãos que a Igreja Católica é uma Mãe melhor que eles e que segui-la na doutrina e na moral só nos faria pessoas mais livres e felizes.Os meus pais “mentiram” afirmando que o Papa, os Bispos e os padres são, certamente, pessoas felizes, mas trazem para o mundo, com os sacramentos e com a Palavra, o que o mundo não é capaz de dar, o Emanuel, o Deus-conosco.
Os meus pais “mentiram” quando me matricularam em colégios onde o ensino religiosos neles administrado demonstrava ser um grande benefício para o meu futuro e que deveria estudar religião com o mesmo empenho que as outras disciplinas.
Os meus pais “mentiram” exortando-me para a cidadania, para a obediência às leis e para o respeito aos nossos governantes e que até rezasse por eles.
E os meus mestres, “mentiram” para mim? Foram outros grandes “mentirosos”!
Desde o primário até o ginásio ensinaram-me Educação Moral e Cívica, matéria que ocupava o tempo que poderia estar jogando futebol, e nessa matéria diziam-me que nos Três Poderes, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário tinham pessoas íntegras e competentes e que elas eram a favor do povo, da família, da vida, do casamento, da saúde, etc., e, sobretudo, do bem da nação brasileira.
Na faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo os meus professores “mentiram” com a maior “cara de pau”. Começando pelos professores de Anatomia, pois eles “mentiram” quando exigiam respeito aos ossos dos cadáveres e aos corpos do indigentes que eram dissecados para o aprendizado do corpo humano.
“Mentiram descaradamente” ao proferirem nos anfiteatros da Faculdade ou junto aos leitos hospitalares que a finalidade dos médicos é salvar vidas e quando chegasse o momento que não conseguíssemos mais esse objetivo deveríamos aliviar os sofrimentos dos nossos pacientes e não criar outros.
No Curso de Ética Médica o mestre especialista dessa matéria “mentiu impunemente”, pois dizia, dentro do seu avental branco e impoluto , que o juramento médico – o de Hipócrates – não era um fingimento, mas um compromisso em favor da dignidade da nossa profissão e do valor inegociável da vida humana.
E quantos médicos e residentes, meus professores durante a prática médica em enfermarias e no Pronto-socorro do Hospital das Clínicas, “mentiram” sem que lhes crescessem os narizes, porque me diziam que não deveria, jamais e sob nenhuma hipótese, ser colaborador de pessoas e de organismos públicos e privados que só têm interesses econômicos, políticos e ideológicos e só querem que os médicos façam aborto, eutanásia, castração das mulheres, etc… Mentiram quando garantiram que ser médico é ser a favor da dignidade da pessoa e da vida sempre!
Durante os anos de formação para o sacerdócio e na vida pastoral, e agora episcopal, também houve “mentiras”. “Mentiram” para mim ao dizer que a Igreja é Una, Santa, Católica, Apostólica, Romana. Que a moral católica era ensinada e defendida tanto por leigos e padres, todos juntos, consumados na unidade, e que ser a favor do casamento entre homem e mulher, a favor da confissão e do celibato, da recepção da comunhão em estado de graça e da liturgia vivida com dignidade seguindo os ritos, eram, todas essas atitudes, sinais de amor a Deus e não só cumprimento de leis humanas.
“Mentiram” também os meus formadores ao valorizarem a obediência ao Papa e ao Magistério da Igreja, a fraternidade sacerdotal, a comunhão com os Bispos, a maturidade afetiva tão importante para a vida em comunidade, o amor ao povo, a dedicação intensa e exclusiva ao ministério pastoral, etc.
Quantas “mentiras”, mas na verdade não foram mentiras, por isso coloquei entre aspas essa palavra, aliás, nunca ouvi sair dos lábios dos meus pais e mestres nenhuma mentira em termos de valores. Na realidade eram as grandes Verdades da vida!
O quanto devo agradecer a eles pela fidelidade que souberam viver e, sobretudo, pela coragem e pelo amor que a mim dedicaram, porque não foram “politicamente corretos”, porque cederam às pressões culturais, porque não permitiram que houvesse “buracos negros” na minha consciência.
Graças aos meus pais e mestres que me ensinaram a boa ciência e a boa teologia, hoje eu amo e defendo a vida humana desde a sua concepção até a sua morte natural.
Eu amo e defendo o casamento entre um homem e uma mulher e fico admirado como o amor íntimo entre eles é fonte de afetos e prazeres, mas é principalmente, fonte de santidade matrimonial e de vida transmitida aos filhos.
Eu amo e defendo as verdades buscadas inteligentemente, não permitindo a manipulação ideológica e cultural da minha razão, pois com ela eu participo – com limites, é claro! – da Inteligência de Deus.
Eu amo e defendo o mundo, que saiu bom das mãos do Criador, e que devo serví-Lo com paixão procurando o seu bem e o bem de todos os homens.
Eu amo e defendo as pessoas que sofrem, no corpo e no espírito, com o desemprego, com as drogas, com as injustiças, com as mentiras ditas pelos politicamente corretos, e busco com outras pessoas de boa vontade as autênticas soluções sociais que correspondam à dignidade humana.
Eu amo e defendo a liberdade humana e sei que só com liberdade na verdade que poderei realizar-me como homem e contribuir para que meus irmãos e irmãs sejam livres em sociedade.
Eu amo e defendo as leis do meu país, desde que sejam realmente justas e benéficas para todos, sem favorecimento de grupos menores, e por isso mesmo é que respeito os governantes, os legisladores, os juristas, homens que devem atuar conscientes de que, um dia, prestarão contas ao Supremo Legislador como eu também irei prestar.
Amo e defendo todas as pessoas que vivem a mesma época que vivo e independentemente de suas opções de vida, não as discrimino, nem sou intolerante com elas, mesmo quando elas não obedecendo a Deus, preferem obedecer seus impulsos ou seus interesses sombrios.
Eu amo e defendo, com todas as forças da minha vida, a Santa Mãe, a Igreja, o Papa, os Bispos, os padres, a doutrina de fé e de moral presente no Catecismo e nos documentos do seu Magistério e nunca vacilo quando devo obedecer antes a Deus do que aos homens.
Eu amo e defendo a Verdade, o Bem e a Beleza, categorias divinas e humanas que estão acima das pesquisas de opinião pública, dos censos nacionais, dos debates nas redes televisivas e sociais, e por meio dessas três realidades encontro-me com Deus Uno e Trino, origem e destino da vida de todos os meus companheiros e companheiras de viagem nesse planeta maravilhoso, que é a Terra.
Pais e mestres, vocês são os referenciais das crianças e dos jovens! Não abdiquem dessa bela missão de informar e de formar cidadãos das duas cidades, a terrena e a eterna, porque o dia em que vocês começarem a ser “politicamente corretos”, nesse mesmo dia vocês começarão a ser “autenticamente Pinóquios” para seus filhos e alunos.
Não mintam sobre Deus, sobre a família, sobre a Igreja, sobre o valor da vida em geral, especialmente sobre a dignidade e a inviolabilidade da vida humana!
Não mintam sobre a identidade do homem e da mulher, sobre o amor humano mais forte e mais realizador do que os afetos sensíveis, nem sobre a formosura do casamento e da educação dos filhos para esse amor!
Por favor, pais e mestres, sejam autênticos, sejam corajosos, sejam retos e corretos, sejam limpos nas consciências e limpos, lúcidos e leis com seus ensinamentos!
Feliz dia das mães, feliz dia dos pais, feliz dia do Professor!
Dom Antonio Augusto Dias Duarte
Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro
domingo, 14 de outubro de 2012
Gincana ECC 2012
Gincana 2012 do 28º Encontro de Casais com Cristo, da Paróquia São Pedro e São Paulo.
Foi só harmonia e paz. Parabéns a todas as equipes.
Participação da Equipe verde no 28º ECC
Foi só harmonia e paz. Parabéns a todas as equipes.
Participação da Equipe verde no 28º ECC
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
A vida interior
Descubra mais sobre esta preciosa via de santidade
Você sabe que a vida interior não seria cristã se se encapsulasse no íntimo da alma, como num refúgio egoísta. A autêntica vida interior - de que tratamos em todas as reflexões anteriores - é como o fogo de uma lareira espiritual, que aquece e dá sentido divino à vida inteira: o trabalho e a família, as alegrias e as penas, as tarefas e o lazer, a vida do lar e a vida que se abre ao amor e serviço do próximo.
Cristo expressou bem isso por meio da alegoria da «videira e os ramos»: Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto… Se alguém não permanecer em mim…, secará… (Jo 15, 5-6). E você sabe o que entende Jesus por «permanecer nele»? Ouça as suas próprias palavras: Como o Pai me ama, assim também eu vos amo. Permanecei no meu amor (Jo 15,9). É disso que se trata. É para isso que queremos cultivar e levar a sério a nossa vida interior: para unirmo-nos a Cristo, a fim de nos impregnarmos da seiva do seu amor - do Amor que Jesus nos dá, derramando em nós o Espírito Santo (cf. Rm 5,5) - e, assim, passarmos a viver uma vida de amor. Esse é o caminho da santidade, porque o amor é a essência da perfeição (cf. Col 3,14). «Tudo o que se faz por Amor - escreve São Josemaria - adquire formosura e se engrandece». E mostra-nos o panorama de uma vida «toda de amor»: «Fazei tudo por Amor .- Assim não há coisas pequenas: tudo é grande [...]. Queres de verdade ser santo? Cumpre o pequeno dever de cada momento; faz o que deves e está no que fazes [...]. Um pequeno ato, feito por amor, quanto não vale! ». (Caminho, nn. 429, 813-815). Se você tiver verdadeira vida interior («verdadeira» significa sincera e esforçada, não «perfeita»), será um ramo que dá fruto, especialmente dará dois tipos de fruto: O fruto das «virtudes». É impossível lutar para amar e unir-se a Deus se não se vai melhorando, crescendo continuamente, nas virtudes teologais (fé, esperança e caridade), e nas virtudes humanas (prudência, justiça, fortaleza e temperança; e as incontáveis virtudes que giram à volta das quatro).
Por isso, São Paulo, quando fala dos frutos do Espírito Santo - do Amor divino substancial - enumera virtudes: O fruto do Espírito é: caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, mansidão, temperança (Gl 5,22-23). A melhora nas virtudes é um primeiro teste da qualidade da nossa oração e, em geral, da nossa vida interior. O fruto dos «deveres»: do conjunto de deveres que tecem a tapeçaria do nosso dia-a-dia: deveres familiares, profissionais e sociais.
Também nesse campo dos deveres, precisamos fazer o «teste» da verdadeira vida interior, formulando-nos algumas perguntas, que vou ilustrar com palavras de São Josemaria: 1 – Estou santificando a minha vida familiar?«Os casados - dizia São Josemaria - estão chamados a santificar o seu matrimônio e a santificar-se a si próprios nessa união; por isso, cometeriam um grave erro se edificassem a sua conduta espiritual de costas para o lar, à margem do lar. A vida familiar, as relações conjugais, o cuidado e a educação dos filhos, o esforço necessário para manter a família, para garantir o seu futuro e melhorar as suas condições de vida, o convívio com as outras pessoas que constituem a comunidade social, tudo isso são situações humanas, comuns, que os esposos cristãos devem sobrenaturalizar [santificar] (É Cristo que passa, n. 23). « Os casais têm graça de estado - a graça do Sacramento - para viverem todas as virtudes humanas e cristãs da convivência: a compreensão, o bom humor, a paciência; o perdão, a delicadeza no comportamento recíproco… Para tanto, o marido e a mulher devem crescer em vida interior e aprender da Sagrada Família a viver com delicadeza - por um motivo humano e sobrenatural ao mesmo tempo - as virtudes do lar cristão». (Questões atuais do Cristianismo, n. 108). 2 – Estou santificando o meu trabalho?«Na simplicidade do teu trabalho habitual - continuo a citar São Josemaria -, nos detalhes monótonos de cada dia, tens que descobrir o segredo - para tantos escondido - da grandeza e da novidade: o Amor» (Sulco, n. 489). «Não podemos oferecer ao Senhor uma coisa que, dentro das pobres limitações humanas, não seja perfeita, sem mancha, realizada com atenção até nos mínimos detalhes: Deus não aceita trabalhos "marretados". Por isso o trabalho de cada qual - essa atividade que ocupa as nossas jornadas e energias - há de ser uma oferenda digna aos olhos do Criador; numa palavra, uma tarefa acabada, impecável» (Amigos de Deus, n. 55).«Deves manter - ao longo do dia - uma constante conversa com o Senhor, que se alimente também das próprias incidências da tua tarefa profissional» (Forja, n. 745). Como é importante a «presença de Deus» no trabalho! 3 – Estou santificando as minhas relações sociais?«Aí onde estão os nossos irmãos, os homens, aí onde estão as nossas aspirações, o nosso trabalho, os nossos amores, aí está o lugar do nosso encontro cotidiano com Cristo. Deus nos espera cada dia: no laboratório, na sala de operações de um hospital, no quartel, na cátedra universitária, na fábrica, na oficina, no campo, no seio do lar e em todo o imenso panorama do trabalho» (Homilia Amar o mundo apaixonadamente). «O cristão sabe-se enxertado em Cristo pelo Batismo; habilitado a lutar por Cristo, pela Confirmação; chamado a atuar no mundo pela participação na função real, profética e sacerdotal de Cristo; transformado numa só coisa com Cristo pela Eucaristia, sacramento da unidade e do amor. Por isso, como Cristo, deve viver de rosto voltado para os outros homens, olhando com amor para todos e cada um dos que o rodeiam, para a humanidade inteira» (É Cristo que passa, n. 106). «Se deixarmos que Cristo reine na nossa alma…, seremos servidores de todos os homens» (É Cristo que passa, n. 182). Depois de passar os olhos pelos textos que acabo de transcrever, parece-me que você compreenderá melhor as palavras que São Paulo escreveu a Timóteo, que bem podem ser o fecho deste artigo: A piedade é útil para tudo, porque tem a promessa da vida presente e da futura (1 Tim 4,8). Vale a pena, pois, esforçar-nos de verdade para adquirir uma vida interior à medida do coração de Cristo (cf. Ef 3,16-19)
Padre Francisco Faus
http://www.padrefaus.org/ |
domingo, 23 de setembro de 2012
Igreja e Eleições
Nesta época de eleições é importante lembrar que a missão da Igreja é evangelizadora e de natureza eminentemente pastoral. Tal missão, porém, não permite à Igreja se omitir a respeito de problemas sócio-políticos do município, na medida em que esses problemas sempre apresentam uma relevante dimensão ética. Entre os valores éticos que estão em jogo nesta eleição, a Igreja, cônscia de sua responsabilidade pastoral, se preocupa de modo especial com os valore da justiça, da verdade, da honestidade e da liberdade, além de exigências éticas nas áreas de: educação, saúde, moradia, emprego, salário digno, reforma agrária, desenvolvimento econômico e social do Município.
A Igreja não tem ambições nem pretenções político-partidárias. Como em outras, nesta eleição a Igreja não está apoiando qualquer partido político e, muito menos, qualquer candidato específico. Afirmações em sentido contrário são simplesmente inverídicas. Ela sabe que sua palavra encontra hoje ressonância no povo pela natureza essencialmente religiosa de sua missão. A Igreja Católica, diferente de outras igrejas, não tem nenhuma intenção de se prevalecer da força de sua palavra para a promoção política de seus líderes, nem para a defesa de interesses ou privilégios. Assim, ela não concorda com a militância político-partidária de padres, religiosos e religiosas, algo que divide os fiéis. O bispo, por gravíssimos motivos, pode permitir um padre candidatar-se como representante de um determinado partido político, mas, neste caso, a prudência e o bom senso exigem o afastamento do padre de sua paróquia e funções pastorais enquanto ele estiver envolvido na política partidária. É óbvio que o sacerdote não deve introduzir política partidária em suas homilias durante a santa Missa, mas, caso seja necessário e oportuno, deve se restringir a uma orientação sobre os deveres políticos do cristão perante os programas e postulados dos vários partidos políticos na eleição Embora a Igreja não seja intérprete de aspirações partidárias nem mediadora de facções políticas, isto não significa que ela seja apolítica. Ela sabe bem que um pretenso apoliticismo significa, na prática, uma atitude política de anuência tácita a uma determinada configuração do poder político, qualquer que ele seja. A Igreja não aceita, pois, a opinião dos que pretendem reduzir sua missão à formulação de princípios atemporais. Pelo contrário, ela acompanha os homens no concreto das situações da vida individual e social, para explicar as exigências do Reino de Deus. Todos sabem que a ordem política está sujeita à ordem moral. A Igreja, então, iluminada pela fé, tenta definir com sempre, maior clareza as exigências que da ordem moral decorrem para a ordem política.
A Igreja não tem ambições nem pretenções político-partidárias. Como em outras, nesta eleição a Igreja não está apoiando qualquer partido político e, muito menos, qualquer candidato específico. Afirmações em sentido contrário são simplesmente inverídicas. Ela sabe que sua palavra encontra hoje ressonância no povo pela natureza essencialmente religiosa de sua missão. A Igreja Católica, diferente de outras igrejas, não tem nenhuma intenção de se prevalecer da força de sua palavra para a promoção política de seus líderes, nem para a defesa de interesses ou privilégios. Assim, ela não concorda com a militância político-partidária de padres, religiosos e religiosas, algo que divide os fiéis. O bispo, por gravíssimos motivos, pode permitir um padre candidatar-se como representante de um determinado partido político, mas, neste caso, a prudência e o bom senso exigem o afastamento do padre de sua paróquia e funções pastorais enquanto ele estiver envolvido na política partidária. É óbvio que o sacerdote não deve introduzir política partidária em suas homilias durante a santa Missa, mas, caso seja necessário e oportuno, deve se restringir a uma orientação sobre os deveres políticos do cristão perante os programas e postulados dos vários partidos políticos na eleição Embora a Igreja não seja intérprete de aspirações partidárias nem mediadora de facções políticas, isto não significa que ela seja apolítica. Ela sabe bem que um pretenso apoliticismo significa, na prática, uma atitude política de anuência tácita a uma determinada configuração do poder político, qualquer que ele seja. A Igreja não aceita, pois, a opinião dos que pretendem reduzir sua missão à formulação de princípios atemporais. Pelo contrário, ela acompanha os homens no concreto das situações da vida individual e social, para explicar as exigências do Reino de Deus. Todos sabem que a ordem política está sujeita à ordem moral. A Igreja, então, iluminada pela fé, tenta definir com sempre, maior clareza as exigências que da ordem moral decorrem para a ordem política.
Pe. Dr. Brendan Coleman Mc Donald, Redentorista e Assessor da CNBB Reg. NE1
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
O que se revela nos detalhes das coisas,
são os pormenores de uma existência,
que merecem atenção...
Quem anda de cabeça baixa só vê o chão,
quem só olha adiante, segue sozinho.
E quem só olha para o alto, tropeça no próprio pé.
Quando descobrirdes que sua cabeça é móvel,
e que pode olhar para todas as direções,
notarás que muitas coisas deixou de observar
tentando se manter no caminho.
"Andai-vos sorrindo, e olhando para todas as coisas!"
Muito há que se ver pela nossa caminhada,
só caberá a você, filtrar o que lhe pode ser útil,
e tudo que traz coisas boas.
Mando Mago Poeta
13:34 10/09/2012
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Carga inútil
Carga inútil
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Certo dia, um professor atento ao comportamento dos seus alunos observou que poderia ajudá-los a resolver alguns problemas de cunho íntimo, e propôs uma atividade.
Pediu a todos que levassem uma sacola e algumas pedras, de vários tamanhos e formas para a próxima aula.
No dia seguinte, orientou que cada um escolhesse uma pedra e escrevesse nela o nome de cada pessoa de quem sentiam mágoa, inveja, rancor, ou ciúme. A pedra deveria ser escolhida conforme o tamanho do sentimento.
Depois que todos haviam terminado a tarefa, o professor pediu que colocassem as pedras na sacola e a carregassem junto ao corpo para todos os lugares onde fossem, dia e noite.
Se alguma pessoa viesse a lhes causar sofrimento ainda intenso, eles poderiam substituir a pedra por uma maior. E se uma nova pessoa os magoasse, deveriam escolher uma nova pedra, escrever o nome dela e colocar na sacola.
E quem resolvesse o problema com algumas das pessoas cujos nomes haviam escrito nas pedras, poderiam retirar a pedra e lançá-la fora.
Assim foi feito. Algumas sacolas ficaram cheias e pesadas, mas ninguém reclamou.
Naturalmente, com o passar dos dias, o conteúdo das sacolas aumentou em vez de diminuir.
O incômodo de carregar aquele peso se tornava cada vez mais evidente.
Com o passar dos dias os alunos começaram a mostrar descontentamento. Afinal de contas, estavam sendo privados de muitos movimentos, pois as pedras pesavam, e alguns ferimentos surgiram, provocados pelas saliências de algumas pedras.
Para não esquecer a sacola em nenhum lugar, os alunos deixavam de prestar atenção em outras coisas que eram importantes para eles.
Passado algum tempo, os alunos pediram uma reunião com o professor e falaram que não dava mais para continuar a experiência, pois estavam cansados de carregar aquele peso morto, e alguns ferimentos incomodavam.
O professor, que já aguardava pelo momento, falou-lhes com sabedoria: essa experiência foi criada para lhes mostrar o tamanho do peso espiritual que a mágoa, a inveja, o rancor ou o ciúme, ocasionam.
Quem mantém esses sentimentos no coração, perde precioso tempo na vida, deixa de prestar atenção em fatos importantes, além de provocar enfermidades como conseqüência.
Esse é o preço que se paga todos os dias para manter a dor e os sentimentos negativos que desejamos guardar conosco.
Agora a escolha é sua. Vocês têm duas opções: jogam fora as pedras ou continuam a mantê-las diariamente, desperdiçando forças para carregá-las.
Se vocês optarem pela paz íntima terão que se livrar desses sentimentos negativos.
Um a um, os alunos foram se desfazendo das pesadas sacolas, e todos foram unânimes em admitir que estavam se sentindo mais leves, em todos os sentidos.
A proposta era de deixar com as pedras os ressentimentos que cada uma delas representava. E isso dava a cada um a sensação de alívio.
Por fim todos se abraçaram e confessaram que naquele gesto simples descobriram que não vale a pena perder tempo e saúde carregando um fardo inútil e prejudicial.
Seja qual for a dificuldade que te impulsione à mágoa, reage, mediante a renovação de propósitos, não valorizando ofensas nem considerando ofensores.
( Lido pelo Padre Fábio no Programa Direção Espiritual )
sábado, 1 de setembro de 2012
Setembro foi escolhido pelos Bispos Católicos do Brasil como o Mês da Bíblia em razão da festa de São Jerônimo, celebrada no dia 30 do mês. São Jerônimo, que viveu entre 340 e 420, foi o secretário do Papa Dâmaso e por ele encarregado de fazer a tradução da Sagrada Escritura do hebraico e grego para o latim. Essa versão latina feita por esse santo recebeu o nome de Vulgata, que, em latim significa “popular” e o seu trabalho é referência nas traduções da Bíblia até os nossos dias.
A proposta para o Mês de setembro de 2012 é o estudo do Evangelho segundo Marcos associada ao Projeto Nacional de Evangelização: O Brasil na Missão Continental. Este projeto foi elaborado pela América Latina após a Conferência de Aparecida e posteriormente reassumido pela Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil em 2011.
Segundo o Serviço de Animação Bíblica das Irmãs Paulinas “O Evangelho segundo Marcos foi escolhido em sintonia com o ano Litúrgico que estamos vivenciando, o qual, juntamente com o Projeto Nacional de Evangelização, nos ajudará a revistar os escritos da Comunidade de Marcos, percorrendo os cincos aspectos fundamentais do processo de formação do discípulo missionário: o encontro com Cristo, a converção, o discipulado, a comunidade fraterna e a missão”. A Comissão Episcopal Pastoral Bíblico-Catequética da CNBB, que anima o estudo bíblico, tomou neste ano uma decisão muito importante e definiu que nos próximos quatro anos (2012-2015), serão estudados os evangelhos de Marcos (2012), Lucas (2013) e Mateus (2014), seguindo a caminhada do Ano Litúrgico, finalizando com o estudo do Evangelho de João em 2015. O Mês da Bíblia, que acontece no mês de setembro de cada ano vem contribuindo para que a Pastoral seja cada vez mais bíblica.
O tema escolhido pela Comissão Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil é: “Discípulos Missionários a partir do Evangelho de Marcos, e o lema é: Coragem! Levanta-te! Ele te chama! Esta expressão bíblica se encontra na narrativa da cura do cego Bartimeu em Marcos 10, 49. Este texto em São Marcos nos mostra cada etapa do processo de discipulado e de seguimento de Jesus Cristo. Há também um subsidio disponível dividido em quatro temas: (i) O chamado dos primeiros discípulos – “Siga-me”; (ii) Quem é Jesus? “Tu és o Messias”; (iii) Coragem! Levanta-te! Ele te chama! “Mestre que posso ver novamente”; (iv) Aonde nos leva o medo? Como vencer o medo? Com essa proposta da CNBB e o aprofundamento bíblico do Mês da Bíblia estamos dando um novo passo na nossa ação evangelizadora reforçando a formação e a espiritualidade dos agentes pastorais e dos fiéis através do seguimento de Jesus, no estudo dos quatro evangelhos, não somente levando em consideração, mas enfatizando a Missão Continental que nos pede a Conferência de Aparecida, no esforço de uma Nova Evangelização proposta pelo Papa Bento XVl.
O Documento de Aparecida afirma: “Desconhecer a Sagrada Escritura é desconhecer Jesus Cristo e renunciar a anunciá-lo. Se queremos ser discípulos e missionários de Jesus Cristo é indispensável o conhecimento profundo e vivencial da Palavra de Deus. É preciso fundamentar nosso compromisso missionário e toda a nossa vida cristã na rocha da Palavra de Deus” (DA 247).
Pe. Dr. Brendan Coleman Mc Donald, Redentorista e assessor da CNBB Reg. NE1
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Padre Fábio de Melo
''Para ser desejado, tem que ter mistério'',
ensina Padre Fábio de Melo
Padre fala sobre os relacionamentos amorosos, banalização do sexo e revela que pensa em escrever um roteiro para o cinema.
Apesar de deixar claro que sua agenda não permite badalações culturais, PadreFábio de Melo, 41 anos, abriu uma exceção para a estreia de Marília Pera na peçaHerivelto como Conheci, nessa quinta-feira (5).
Enquanto o espetáculo não começava, ele conversou com Contigo! Online. Sem fugir de nenhuma pergunta, ele analisou a onda de separações e as ligações amorosas. Escritor, apresentador, cantor e professor universitário, ele concorda que sua imagem também é muito exposta, mas que não sofre com o assédio feminino, mesmo sob a fama de como padre galã. "Posso falar que tem muito mais pessoas que me respeitam do que ao contrário", revela.
Contigo! Online: Estamos em meio uma onda de separações. Qual a sua análise? As pessoas não estão levando o casamento a sério?
Padre Fábio de Melo: Acredito que os alguns casamentos começam por acaso e muitas vezes não são trabalhados como um relacionamento para durar. As pessoas se decidem uma pelas as outras de forma muito superficial. Não dá certo porque já começa errado. O casamento é um compromisso para estabelecer um vínculo para ter uma segurança e uma estabilidade afetiva. Acho que todo mundo precisa. Hoje as pessoas não estão muito dispostas ao definitivo. Talvez seja uma característica do mundo moderno. Existe uma indisposição de cultivar laços que possam durar. Senão resgatarmos os valores, a gente vai ser muito infeliz.
Contigo! Online: O senhor considera que isso também seja falta de Deus ?
PFM : Acho que é falta de valores. Os valores estão acima da religião. A religião trabalha com valores, mas na verdade os valores estão muito acima da regra. Isso é interessante porque existem pessoas que não tem religião e tem valores muito sólidos em suas vidas. Religião não é garantia de nada, valores sim.
Contigo Online: Muitos acreditam que os tempos modernos trouxeram a banalização do sexo. Essa exposição excessiva do corpo pode também prejudicar os relacionamentos ?
PFM : Acho só que deprecia o ser humano. O ser humano para ser desejado tem que ter mistério. O amor sobrevive desse mistério. Quando você tem o outro muito acessível, você acaba perdendo o interesse muito rápido. Essa preservação do mistério tem sido muito difícil nos dias de hoje. As pessoas querem se mostrar o tempo todo. Quando se mostram, muitas vezes exageram e nem sempre mostram a verdade. Daí vem a frustração.
Contigo! Online: O senhor têm se mostrado muito. Sua exposição já trouxe problemas, inclusive com o assédio feminino ?
PFM : Sabe que não (risos). Eu recebo muito carinho das pessoas por causa do trabalho que realizo. Acho que é mais que um trabalho de arte, de uma certa maneira , eu acabo participando da vida das pessoas, seja através da minha música, meus livros ou meu programa de televisão. Posso dizer para você que tem muito mais gente que me respeita, do que o contrário,
Contigo! Online : O senhor também pensa em participar de algum trabalho como ator, assim como o Padre Marcelo, um filme por exemplo ?
PFM: Como ator não, mas tenho muita vontade de escrever um roteiro para o cinema. Ainda estou pensando nisso.
Fonte: http://contigo.abril.com.br
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