Pe. Francisco IVO, CM
Pe. Francisco IVO, CM
XXVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM
Domingo, 09 de outubro de 2011
(VERDE, GLÓRIA, CREIO – IV SEMANA DO SALTÉRIO)
Irmãos e irmãs, neste vigésimo oitavo domingo do Tempo Comum, na primeira leitura do Livro do Profeta Isaías, ouvimos que o Senhor Deus eliminará para sempre a morte e enxugará com a desonra do seu povo em toda a terra. Este é o nosso Deus, esperemos nele, até que nos salve; este é o Senhor, nele confiemos hoje e sempre; vamos nos alegrar e exultar por nos ter salvo: a sua mão é poderosa e age em nossas vidas eficazmente.
Com o Salmista nós cantamos o Senhor que é pastor que nos conduz; não nos faltará coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes da vida ele nos leva a descansar. Para as águas repousantes ele nos encaminha, e restaura as nossas forças, quando somos oprimidos pelo peso da vida humana, na aridez de nosso deserto espiritual. Ele nos guia por caminhos seguros, pela honra do seu nome; mesmo que nós passemos pelo vale tenebroso da vida humana, peregrinando neste universo sensível e material, nenhum mal devemos temer; pois o Senhor está conosco com braço forte para nos dar segurança. Ele de fato, prepara à nossa frente uma mesa, bem à vista de todos, e com o óleo do Espírito Santo, ele unge nossas cabeças e corações; faz transbordar o nosso cálice da abundância de seu amor.
Na leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses, ouvimos que devemos aprender a viver na miséria e na abundância; aprender, com o Apóstolo, o segredo de viver em toda e qualquer situação, estando farto ou passando fome, tendo de sobra ou sofrendo necessidades. Tudo nós podemos naquele que nos dá força. No entanto, nosso Deus proverá esplendidamente com sua riqueza a todas as nossas necessidades, em Cristo Jesus. Por isto, glorifiquemos seu santo nome para sempre.
No Evangelho Mateus apresenta Jesus voltando a falar em parábolas aos Sumos Sacerdotes e aos Anciãos, ensinando que o Reino dos Céus é como a história do rei que preparou a festa de casamento do seu filho; ficando indignado com os convidados, mandou suas tropas para matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles; e disse: “A festa de casamento está pronta, mas os convidados não foram dignos dela. Portanto, ide até às encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes”. Não sejamos como esses convidados, indignos do grande banquete dos céus, pois a justiça divina é eficaz, sempre. Não confundamos a misericórdia divina com ausência de justiça ou com presença de fraqueza da parte de Deus: sua misericórdia é justa, sua justiça é misericordiosa; porém, não brinquemos com seu amor: deixemo-nos guiar pelo Senhor, através de seus santos caminhos do Espírito.
No próximo dia doze, celebraremos a Solenidade de Nossa Mãe e Padroeira Aparecida; preparemo-nos bem para esta Solenidade, procurando fazer, em família, algum tipo de devoção mariana, mesmo que seja a recitação de uma Ave-Maria antes de dormir. Maria de Nazaré recebeu de Deus o dom de ser sua humana Mãe de seu divino filho, para que ele pudesse ser nosso divino irmão a fim de também nos tornarmos filhos do Divino Pai Eterno.
Que o bom Deus nos abençoe, nos guarde e nos conduza a vida Eterna. Amém.
Uma ótima semana a todos!
Pe. Francisco Ivo
Paróquia São Pedro e São Paulo
Paróquia São Pedro e São Paulo
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