domingo, 25 de setembro de 2011

XXVI DOMINGO DO TEMPO COMUM


Pe. Francisco IVO, CM 

XXVI DOMINGO DO TEMPO COMUM 

Dia 25 de setembro de 2011

(VERDE, GLÓRIA, CREIO – II SEMANA DO SALTÉRIO)


Irmãos e irmãs, neste vigésimo sexto domingo do Tempo Comum, na primeira leitura da Profecia de Ezequiel, o Senhor nos questiona: É a minha conduta que não  é correta, ou antes, é a vossa conduta que não é correta? Quando um justo se desvia da justiça, pratica o mal e morre, é por causa do mal praticado que ele morre. De fato, o mal praticado não mata somente ao físico, mas o mata espiritualmente. O espírito humano é imortal, porém quando se afasta de Deus, fonte da vida, o espírito entra naquele estado de morte espiritual, ou seja, morte eterna: condição existencial daquelas almas condenadas eternamente à condição espiritual que elas escolheram durante sua permanência no universo sensível da matéria corpórea. Pelo contrário, quando um ímpio se arrepende da sua maldade e observa o direito e a justiça, conserva a própria vida, ou seja, readquire a vida que estava por perder: arrependendo-se de todos os seus pecados, com certeza viverá; não morrerá.
Irmãos, com o Salmista nós invocamos o Senhor; ele nos mostra seus caminhos, e nos faz conhecer a sua estrada. Que sua verdade nos oriente e nos conduza, porque é  o Deus de nossa salvação; nele esperamos, todos os dias de nossas vidas: ele é o nosso Senhor. O Senhor se recorda de sua ternura para conosco e de sua compaixão para com cada um de nós, apesar de sermos pecadores: seu Amor é eterno! Ele não se recorda dos nossos pecados, nem se lembra de nossas faltas e delitos cometidos contra sua bondade infinita. Ele se lembra de cada um de nós porque é misericordioso e bondoso sem limites; mesmo quando nós nos esquecemos dele. Ele não se esquece de nós. Irmãos, o Senhor é piedoso e reto; reconduz ao bom caminho os pecadores. Ele dirige os humildes na justiça; e aos pobres ele ensina o seu caminho.
Irmãos, na leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses, aprendemos que se existe consolação na vida em Cristo, se existe alento no mútuo amor, se existe comunhão no Espírito, se existe ternura e compaixão nossa alegria é completa: aspiremos, pois, às mesmas coisas, unidos no mesmo Amor derramado sobre nós no dia de nosso Batismo; vivamos em harmonia, procurando a unidade, no Nome do Senhor. O mundo vai reconhecer que somos seus discípulos à medida que nos amamos reciprocamente. Nada façamos por competição ou vanglória, mas, com humildade, cada um de nós julgue que o outro é mais importante, e não cuide somente do que é seu, mas também do que é do outro. Tenhamos entre nós o mesmo sentimento que existe em Cristo Jesus.
No Evangelho segundo Mateus, Jesus nos ensina que os cobradores de impostos e as prostitutas nos precederão no Reino de Deus, se eles crerem na sua Palavra; nós, mesmo recebendo semanalmente o pão da palavra e o pão da eucaristia, muitas vezes não nos arrependemos para crer no seu Amor. Nesta Liturgia Dominical somos convidados a viver a fé que professamos; através de obras boas de piedade e caridade tornamos presente o Reino de Deus em nosso meio. Portanto, queridos irmãos, não basta freqüentarmos a Igreja para dizer que somos cristãos. O mundo e a sociedade são campo onde o Pai nos pede hoje um compromisso com a justiça do Reino. E não há como ficar em cima do muro. Peçamos ao Bom Deus que de forma especial neste mês de Setembro sua Palavra não passe por nós sem tocar nossos corações de pedra, a fim de fazê-los semelhantes ao vosso.
JESUS  MANSO E HUMILDE DE CORAÇÃO: FAZEI NOSSOS CORAÇÕES SEMELHANTES AO VOSSO.
Uma ótima semana a todos!

Pe. Francisco Ivo
Paróquia São Pedro e São Paulo

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