domingo, 7 de agosto de 2011

Informativo ECC - Agosto 2011





ARRAIÁ DO ECC 2011

Para não fugir da tradição Junina, o ENCONTRO DE CASAIS COM CRISTO realizou no dia 16/07/2011 sua tradicional festa junina que sempre reúne os casais e seus familiares, bem como a comunidade de São Pedro e São Paulo.
E como não podia ficar de fora a Quadrilha Junina do ECC deu seu ar da graça na festa. Simpatia, animação, determinação e uma disposição para dar inveja a todos. Foram com esses adjetivos que os casais participantes mostraram que, quando se quer algo não basta só dançar, tem que viver o espírito junino e o sentimento de Amor no que está fazendo demonstrando sempre boa vontade.
Parabéns a todos que contribuíram direta ou indiretamente para que a Quadrilha Junina do ECC acontecesse e agradecemos a DEUS por nosso sucesso, que ele abençoe a todos.
Tudo o que tem que ser feito merece ser bem feito. Torne suas obrigações atraentes, tenha garra e determinação. Não trabalhe só pela obrigação, mas pela satisfação da missão cumprida.


Dia dos PaisDia dos Pais

Deus é o maior dos homenageados neste dia, pois Ele, sem dúvida nenhuma é o maiodos Pais, pois tem toda a humanidade como filhos, e isso inclui vocêmeu pai.
Você é digno de muitas homenagens no seu grande papel de pai. Sei que no mundo em q
ue vivemos, é muito difícil falar de coisas do coração. Mas mesmo assim, quero ofertar a você todo meu carinho, todo meu amor e todo meu agradecimento.
Que Deus, nosso Pai maior, lhe de muita saúde, muita paz, e muitas bênçãos, que neste dia seu coração possa sentir emoção de ser pai, de ser uma pessoa muito amada por Deus e por mim.
O Senhor Deus foi maravilhoso comigo, me presenteando com um pai tão grandioso e que é verdadeiramente meu porto seguro. Pai, palavra sem definão no dicionário dos homens, com grande poder para Deus.
Tenha um grande dia meu pai.

  
Curiosidade

Urna das mais freqüentes acusações que nós, católicos, sofremos de nossos irmãos protestantes, é a de praticar a "idolatria", porque, segundo eles, "adoramos" imagens. Trata-se de urna acusação absolutamente sem fundamento, que somente se explica pelo desconhecimento da Palavra de Deus. Com efeito, os protestantes falam esse tipo de coisa dos católicos, muitas vezes com violência e de modo agressivo, simplesmente porque não sabem o que é idolatria.
Idolatria não é o uso de imagens no culto divino, mas prestar a urn
a criatura o culto de adoração que devemos exclusivamente a Deus. É por isso que São Paulo Apóstolo nos adverte que a avareza é urna idolatria (cf Col3,S), urna vez que o avarento coloca o dinheiro no lugar de Deus, corno o valor supremo de sua vida.
Todavia, se devemos adorar somente a Deus, isso não significa que não devemos honrar e invocar seus santos e anjos. O mesmo Deus que ordenou que adorássemos só a Deus, também mandou honrar os pais (cfEx 20,12), as autoridades públicas (cf. Rom 13) os nossos superiores e as pessoas mais idosas. Prestar honra a essas pessoas, simples criaturas, em nada prejudica a adoração devida exclusivamente ao Criador.
Rejeitar as imagens sagradas é voltar à Antiga Lei, quando Deus ainda não tinha se feito homem. Quem defende isso, para ser coerente, deve também praticar a circuncisão e guardar o sábado, corno é prescrito na Lei de Moisés. Para essas pessoas, o Cristo não veio ainda.
Portanto, beijar urna imagem ou acender diante dela urna vela não são práticas idolátricas, mas atos de piedade. Somente pessoas ignorantes, que não compreendem os dogmas da Fé em seu verdadeiro sentido, podem ter a audácia de chamar de idolatria essas práticas.
Quem venera urna imagem, venera a pessoa que nela está representada. Aquilo que a Bíblia nos ensina com palavras, as imagens nos anunciam com figuras visíveis. A imagem representa, ou seja, torna presente a pessoa simbolizada. Por isso podemos rezar diante das imagens corno se estivéssemos diante das personagens que elas representam. Todavia, não podemos confundir essa presença, que é meramente urna presença simbólica, com a presença real de Nosso Senhor no Santíssimo Sacramento da Eucaristia. Na imagem Jesus está presente corno em um símbolo, na Eucaristia como realidade substancial. Por isso, diante do Santíssimo Sacramento fazemos genuflexão, diante de urna imagem fazemos o sinal-da-cruz ou uma simples reverência de cabeça.

Mensagens para reflexão

Folhas Secas
Ah! se viver fosse fácil não teríamos tantas dores e problemas espalhados em todos os cantos do planeta.
A dor visita a cada uma das pessoas com tarefas que as vezes, a primeira vista, parecem injustas demais, mas que acabam sendo necessárias para o amadurecimento do ser humano.
Problemas são como as folhas de uma árvore imensa que sempre vão cair, de uma maneira ou outra, num ciclo sem fim, o que muda é a forma como recolhemos essas folhas, ou como tratamos os problemas, pois muitas vezes deixamos as folhas acumularem-se pelo chão, sem dar importância devida para o monte que vai se formando, e quando vemos, as folhas já tomaram conta do chão, dos cantos, frestas e até dos quintais vizinhos.
Junte as folhas diariamente, cate seus problemas e resolva-os, removendo o que não serve mais, separando o que é importante e o que não é.
Folhas muito secas podem ser queimadas rapidamente, assim como os problemas pequenos, que muitas vezes damos importância demais, aumentando-os sem ao menos pensar em uma solução, paralisados pelo medo.
Não espere o Outono chegar e derrubar todas as folhas de uma vez, mantenha seu jardim da vida sempre limpo, cultive flores (otimismo), regue com bom humor, espalhe as sementes (caridade) por todos os jardins, e receba da própria natureza os lucros de sua dedicação: cheiro de terra molhada, cores e perfumes das flores, frutos que alimentam e paz que preenche o espírito.
Problemas são folhas de árvores, você é o jardineiro e Deus o semeador da vida, e a vida pede cuidados diários.
FIQUE COM ELE, QUE ELE SEMPRE CUIDARÁ DE VOCÊ.

Tudo o que temos de bom vem de Deus

Muitas vezes, ao longo do dia, deparamos com uma palavra de sabedoria no nosso coração, com alguma inspiração, com um bom propósito ou com um santo desejo de fazer o bem. Desejemos ardentemente que seja sempre assim, porque são visitas de Deus na nossa vida, as quais se manifestam das formas mais diferentes e nós precisamos ficar atentos a elas.
Tudo o que temos de bom não provém de nós mesmos, mas sim, do Senhor: "Confia no Senhor e faze o bem, e sobre a terra habitarás em segurança. Coloca no Senhor tua alegria, e Ele dará o que pedir teu coração" (SI 36).
Quando fazemos o bem, com sinceridade de coração, por mais simples que seja o nosso gesto, significa que o nosso coração está unido ao de Jesus, porque Ele é a fonte de todo bem e de toda graça. Aprendemos a amar e a fazer o bem com Cristo, porque, por nós mesmos, não somos capazes de uma boa ação. O convite para nós neste dia é:

"Estejam prontos para qualquer boa obra. Não injuriem a ninguém, sejam pacíficos, afáveis, e dêem prova de mansidão para com todos os homens" (Tt 3,1-2).
Peçamos hoje ao Senhor a graça de sermos guiados pelo Espírito Santo em todos os momentos da nossa vida para que consigamos fazer boas obras.  

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Os demônios da vida conjugal

Imagem de Destaque

Os demônios da
vida conjugal

Vencer a crise é indispensável
para que o amor sobreviva


No amor conjugal, o segredo é não lutar contra a idade, sim estar em união com ela, tal é a regra da sabedoria.
A infância do amor conjugal.
Ao início é, sobretudo, alegria e esperança. O amor é novo e está intacto. Os dois vivem em estado de descoberta permanente. Entretanto, o amor não escapa aos ataques do tempo. Uma primeira crise, a da desilusão, sacode o lar nascente. O demônio da desilusão faz com que a imagem ideal, que um havia construído do outro, comece a desvanecer-se. Para vencer essa crise terão que se aceitar em suas imperfeições. Nessa época o matrimônio se constitui realmente.

A juventude do amor.
Ao final da fase de adaptação, um mútuo conhecimento impede maiores atritos. O amor se instala. Mas, se a crise da desilusão não foi superada, o tempo precipita a segunda crise, a do silêncio. Se o demônio mudo se apodera dos dois, caem em uma espécie de letargia. O casal vive, então, em retrocesso, sem crescer, sem um ritmo seguro, sem dinamismo. Vencer essa segunda crise é indispensável para que o amor sobreviva.

A maturidade do amor.
Por volta dos 15 anos, os esposos adquiriram maturidade. Com uma juventude madura vivem com serenidade. São os anos mais belos da vida conjugal. Já não se fala de felicidade, como quando se é jovem, simplesmente é feliz. Mas, também pode produzir-se o contrário, se não encontraram o caminho do diálogo e de sua unidade. Uma terceira crise, com frequência fatal, é a da indiferença. O amor se transformou em hábito, o hábito em rotina, e a rotina, enfim, em indiferença. Vive-se junto ao outro, mas os corações já não estão em contato: o tempo paralisou ou inclusive matou o amor. A vida em comum não é mais que uma aparência que se mantém, seja por obrigação já que estão os filhos, seja por conveniência social. Com o demônio da indiferença instalado, sempre existe lugar para um novo amor e, por isso, para a infidelidade e a separação.

O meio-dia do amor.
Entre os 45 e 50 anos surge um novo perigo. Em ambos é o difícil momento das mudanças físicas e psicológicas. A mulher perde um atributo de sua feminilidade, a fecundidade. O homem vai perdendo um caráter de sua virilidade: o vigor sexual. Mas, antes que se produza esse declive, muitas vezes se dá uma espécie de volta à adolescência. A essa crise da metade da vida chamamos de: "demônio do meio-dia". Se o matrimônio entra nessa etapa minado pela indiferença e pela rotina, o demônio do meio-dia tem grandes possibilidades de triunfar.

O renascimento do amor.
Se o casal soube superar essa época turbulenta, entra num período de uma segunda maturidade. É o crepúsculo do amor, o momento em que o matrimônio desfruta da unidade conquistada, de una harmonia, profunda e de uma nova paz. É a hora de uma felicidade serena, sem choques e sem conflitos. O tempo, que não perdoa, oferece então aos cônjuges a inapreciável recompensa do renascimento do amor.

O repouso do amor.
Virá, por último, a hora do repouso em que, envelhecidos no amor, ambos só terão reconhecimento um para o outro. Nem sequer a dolorosa perspectiva da morte poderá perturbar a maturidade do amor. Haver-se amado até o final converte a morte num ápice, numa vitória. Diante dos homens, como diante de Deus, não existe um amor mais perfeito que o de dois seres que envelheceram juntos e que deram a mão para vencer as últimas dificuldades a fim de gozar das últimas claridades do dia.

Padre Nicolás Schwizer
Shoenstatt mov.apostólico
21/07/2011 - 08h34

terça-feira, 12 de julho de 2011

PREPARAÇÃO PARA O XX CONGRESSO NACIONAL DO ECC






Escrito por Administrator
Ter, 07 de Junho de 2011 21:50
No dia 29 de maio de 2011 o Conselho Nacional do Encontro de Casais com Cristo –ECC, reuniu-se, com a maoria de seus membros, no Santuário Nacional de Nossa Aparecida (SP) para dar início, agora com mais intensidade, à preparação para o XX Congresso Nacional do ECC.
Após a Santa Missa, Dom Benedito Gonçalves dos Santos, Assistente Eclesiástico, presidiu a celebração de envio na qual fez a entrega da Capela com a imagem de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Congresso, que será levada em perigrinação a todas as (Arqui)Dioceses do Brasil.
Na oportunidade foi distribuído o cartaz alusivo ao evento que deverá chegar a todas as Paróquias.
Além dos membros do Conselho Nacional, estiveram presentes o Diretor Espiritual do XX Congresso Nacional Padre Dirceu Montovani, o Casal Coordenador Geral Valdecir e Zeneide o seu casal Apoio Luiz e Marilda.
O XX Congresso Nacional do ECC traz como Tema: Família, projeto de Deus e o Lema: Prudente é o homem que edifica a sua casa sobre a rocha”. e será realizado na cidade de Presidente Prudente/SP, nos dias 13,14 e 15 de julho de 2012.
Assista o vídeo:







domingo, 10 de julho de 2011

XV DOMINGO DO TEMPO COMUM



XV DOMINGO DO TEMPO COMUM
Mt 13,1-23 ou 1-9
Em tempos de profundas crises sociais surgem muitos messias com seus pacotes e planos para uma sociedade nova. A maioria deles acaba se tornando patrocinador de uma tirania maior. E os que sofrem são cada vez mais envolvidos nas malhas da miséria e da dor, restando-lhes torcer para que dê certo.
A proposta da liturgia deste domingo é revolucionária. Só há um messias, e ele é pobre, manso e pacífico. Ele desbanca os planos das elites, que o rejeitam. Os pobres, contudo, encontram nele segurança, descanso e vida. O messianismo de Jesus continua hoje na proposta dos que o conhecem e o seguem fielmente, animados e possuídos pelo Espírito daquele que o ressuscitou dos mortos. Eles não vêem o mundo e a história como se fossem dominados pelo fatalismo; pelo contrário, vivendo a vida no Espírito, optam por um mundo novo e transformado, onde a vida se manifesta com todo o vigor.
Para o evangelista Mateus Jesus é aquele que veio realizar a justiça de Deus. É, portanto, o mestre da justiça que se concretiza na solidariedade com a humanidade sofredora, levando-a a possuir a vida de Deus. É o Emanuel, aquele que permanece conosco até o fim dos tempos.
O trecho que lemos na liturgia deste domingo faz parte do tema da oposição que Jesus sofre por parte das lideranças político-religiosas de seu tempo. Podemos dividi-lo em três pequenas estrofes: Na primeira temos o louvor de Jesus ao Pai por seu fracasso diante dos sábios e inteligentes; na segunda encontramos um monólogo de Jesus, que salienta seu estreito relacionamento com o Pai; na terceira Jesus se dirige aos que estão cansados de carregar o peso do próprio fardo.
As elites do tempo de Jesus chamavam o povo de malditos porque não conhecia, nem entendia e muito menos praticava a lei. Na opinião deles, Deus estaria infinitamente distante do povo empobrecido e inculto. A prática de Jesus demonstra exatamente o contrário: Deus, na pessoa do Filho, se encarnou na vida dessa gente.
Com isso não se quer afirmar que Jesus seja menos exigente do que os rabinos do seu tempo. Ele não veio anular a Lei, mas completá-la. A diferença está na forma como Jesus age: em primeiro lugar abre as portas da misericórdia, revela a justiça de Deus aos pobres e pequeninos, para depois convidá-los a viver na justiça e na misericórdia que procedem dele e do Pai.
Que o bom Deus nos ajude a compreender nossa missão de cristãos batizados a ponto de praticarmos tudo o que Jesus nos ensinou. Para que se concretizem em nossas vidas as palavras do Mestre e Senhor Jesus, devemos nos revestir da humildade e mansidão no contato com nossos semelhantes, mesmo os mais difíceis.
Abençoe-nos o Deus Todo Poderoso:
O Pai, O Filho e O Espírito Santo.

Amém.
Uma ótima semana a todos!









Pe. Francisco Ivo

Paróquia São Pedro e São Paulo

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Solenidade de São Pedro e São Paulo


Domingo, 3 de Julho de 2011
Solenidade de São Pedro e São Paulo
Mateus 16, 13-19

Pedro e Paulo são considerados “colunas da Igreja”: 
Pedro recorda mais a instituição; Paulo, o carisma e a pastoral. Exerceram atividades diferentes, em campos diferentes, Desentenderam-se também. Apesar de divergirem nos pontos de vista e na visão de mundo, o amor de Cristo e a força do testemunho os uniram na vida e no martírio. Em ambos, quer na vida, quer no martírio, prolongam-se a vida, paixão, morte e ressurreição de Cristo. Conheceram e experimentaram Cristo de formas diferentes. Mas é único e idêntico o testemunho que deram de Jesus. Por isso são figuras típicas do cristão, com suas fraquezas e forças. Fortes no anúncio foram corajosos até  o fim no testemunho de Jesus.

Pedro e Paulo são figuras típicas para mostrar a fraqueza e a força dos cristãos. Pedro achava que o Messias não devia sofrer e morrer. Na hora difícil, nega-o. Paulo persegue os cristãos sem saber que, perseguidos, eles revivem a paixão do Mestre. As contínuas prisões de Pedro fazem-no prolongar a paixão de Jesus. Não só aceita um Messias que dá a vida, mas morre por ele e com ele. Convertido, Paulo se torna o maior propagador do Evangelho de Cristo, sofrendo como ele sofreu, encarando a morte como Jesus a encarou.
No evangelho, Jesus havia dito aos discípulos que a comunidade cristã deveria testemunhar o projeto de Deus em meio aos conflitos. E deixa claro que aceitá-lo como Messias significaria enfrentar os conflitos, superando-os. Isso porque é Jesus quem constrói a comunidade dos que crêem e lhe confere o seu próprio poder. No livro dos Atos encontramos a comunidade cristã que dá testemunho em meio aos conflitos; ela faz ver quem está a favor e quem está contra Jesus, e experimenta a solidariedade de Deus, que a liberta de situações difíceis.
Nós, que nos declaramos cristãos, como vivemos o testemunho de Jesus em meio aos conflitos da nossa sociedade? Acreditamos ser responsáveis pela continuação do projeto de Deus?

Amém.
Uma ótima semana a todos!









Pe. Francisco Ivo

Paróquia São Pedro e São Paulo

domingo, 22 de maio de 2011

Irmã Dulce é beatificada em Salvador

Domingo, 22 de maio de 2011, 19h45

Irmã Dulce é beatificada em Salvador

Ariane Fonseca
Enviada especial a Salvador


Ariane Fonseca
A religiosa será chamada 'Bem-Aventurada Dulce dos pobres'; sua festa vai ser comemorada no dia 13 de agosto
“Salve! Salve! Salve, Irmã Dulce do amor”. Enquanto o hino da religiosa era entoado por um coral de mais de 200 vozes, o cardeal Dom Geraldo Majella, representante do Papa Bento XVI na cerimônia, proclamava-a beata. Cerca de 70 mil fiéis acompanharam emocionados o evento no Parque de Exposições de Salvador (BA), munidos de faixas, lenços brancos e imagens da freira. A partir deste domingo, a religiosa será chamada 'Bem-Aventurada Dulce dos pobres'.

A Santa Missa começou com a leitura do pedido de beatificação, feito pelo Arcebispo da capital baiana, Dom Murilo Krieger. “O Arcebispo Metropolitano de São Salvador da Bahia e Primaz do Brasil pede a Vossa Eminência Reverendíssima de proclamar Bem-Aventurada a Venerável Serva de Deus Dulce Lopes Pontes, professa da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus”, solicitou o prelado.

Acesse
.: Veja galeria de fotos da beatificação no Flickr
.: Página especial sobre a beatificação de Irmã Dulce
.: Saiba mais sobre a vida e obra da religiosa

Logo em seguida, o bispo da diocese de Irecê (BA), Dom Tommaso Cascianelli, leu uma resumida biografia da Bem-Aventurada e, Dom Geraldo, a Carta Apostólica (carta na qual o Papa autoriza a beatificação), primeiro em latim e depois em português. No documento, Bento XVI afirmou que “tendo consultado a Congregação das Causas dos Santos, por nossa autoridade apostólica, damos a faculdade para que a Venerável Serva de Deus Dulce Lopes Pontes (…) seja chamada de hoje em diante com o nome de Bem-Aventurada, com sua festa fixada no dia 13 de agosto”.

Após a leitura, a foto de Irmã Dulce foi descerrada, levando a multidão a euforia. Paralelamente, a miraculada Cláudia Cristiane Santos de Araújo, seu marido Francisco Assis de Araújo e o filho Gabriel entraram em procissão para apresentar aos fiéis a relíquia da nova beata. A sobrinha de Irmã Dulce, Maria Rita Pontes, e a voluntária mais antiga das Obras Sociais da freira, Iraci Lordello, também entraram em procissão. O rito de beatificação terminou com o agradecimento de Dom Murilo ao representante do Papa.

Na homília, Dom Geraldo enfatizou que viver a santidade não é privilégio para algumas pessoas, mas é dever de todo cristão batizado. “Eu não disse alguns, disse todos os cristãos. Estamos celebrando a santidade que o Senhor deseja ver reproduzida em cada um de Seus filhos. Todos os fiéis devem ser santos em sua conduta moral, devem agir em conformidade com que o são: filhos de Deus”, ressaltou.

O prelado também desejou que a beatificação de Irmã Dulce seja um momento de reflexão para que, entregando-se e confiando no Senhor, os cristãos possam viver o amor e a caridade. “Agradecemos de coração comovido ao Santo Padre por ter levado as honras dos altares essa nossa irmãzinha. Que possamos realmente também viver a santidade em nossa vida”.

Entre as autoridades religiosas presentes, destaque para o Núncio Apostólico do Brasil, Dom Lorenzo Baldisseri, o Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer e os postuladores da causa de beatificação e canonização, frei Paolo Lombardo e Paolo Vilotta. Além deles, a cerimônia contou ainda com mais de 500 religiosos, entre padres, arcebispos, bispos, diáconos e seminaristas.

A presidente Dilma Rousseff também participou da cerimônia, assim como o senador José Sarney, devoto da freira, o ex-governador de São Paulo, José Serra, o governador da Bahia, Jaques Wagner, e o de Sergipe, Marcelo Déda.

Mensagem do Papa

Após a oração do Regina Coeli, deste domingo, 22, o Papa Bento XVI dirigiu uma saudação aos fiéis de língua portuguesa e recordou a beatificação da Irmã Dulce Lopes Pontes. "Ao saudar os peregrinos de língua portuguesa, desejo também unir-me à alegria dos pastores e fiéis reunidos em São Salvador da Bahia para a beatificação da Irmã Dulce Lopes Pontes, que deixou atrás de si um prodigioso rastro de caridade ao serviço dos últimos, levando o Brasil inteiro a ver nela 'a mãe dos desamparados'", destacou.

Em busca da canonização

Para que Irmã Dulce passe de beata a santa é preciso que outro milagre seja comprovado pela Igreja. Mas, ele só é validado se acontecer a partir de 10 de dezembro do ano passado, quando o Papa Bento XVI assinou a beatificação. Desde o anúncio de que o “Anjo bom da Bahia” seria beatificada, foram enviados para as Obras Sociais Irmã Dulce mais de 400 relatos de graças atribuídas à religiosa.

Infraestrutura

Instalada em uma área de 1.800 metros quadrados, a infraestrutura projetada para o evento contou com um amplo leque de serviços visando à segurança e comodidade dos fiéis. Cerca de 700 policiais militares estiveram no local. A saúde também ganhou uma atenção especial, com a presença, através da Prefeitura de Salvador, de posto médico, além de veículos de urgência e emergência da Samu. O atendimento teve ainda o reforço do Corpo de Bombeiros e de médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem das Obras Sociais Irmã Dulce. Houve vagas para ônibus, estacionamento pago com capacidade para 3 mil veículos de passeio, sanitários químicos, lanchonetes, entre outras estruturas.

Assista a homilia na íntegra


Leia mais
.: Veja a cronologia dos trabalhos sociais de Irmã Dulce
.: Saiba qual é o caminho para se tornar santo
.: Conheça os santos e beatos do Brasil

Os Videntes de Fátima.

LÚCIA DE JESUS - A principal protagonista das Apariçôes nasceu em 22 de Março de 1907, em Aljustrel, na paróquia de Fátima.

Em 17 de Junho de 1921, ingressou no Asilo de Vilar (Porto), dirigido pelas religiosas de Santa Doroteia. Depois foi para Tuy, onde tomou o hábito, com o nome de Maria Lúcia da Dores. Fez a profissão religiosa de votos temporários em 3 de Outubro de 1928 e, em 3 de Outubro de 1934, a de votos perpétuos. No dia 24 de Março de 1948, transferiu-se para Coimbra, onde ingressou no Carmelo de Santa Teresa tornando o nome de Irmã Maria Lúcia de Jesus e do Coração Imaculado. No dia 31 de Maio de 1949 fez a sua profissão de votos solenes.A Irmã Lúcia veio a Fátima várias vezes: em 22 de Maio de 1946; em 13 de Maio de 1967; em 1981, para dirigir, no Carmelo, um trabalho pictórico sobre as Aparições; em 13 de Maio de 1982 e 13 de Maio de 1991.


FRANCISCO MARTO

Nasceu em 11 de Junho de 1908, em Aljustrel. Faleceu santamente no dia 4 de abril de 1919, na casa de seus pais. Muito sensível e contemplativo, orientou toda a sua oração e penitência para consolar a Nosso Senhor'.

Os seus restos mortais ficaram sepultados no cemitério paroquial até ao dia 13 de Março de 1952, data em que foram trasladados para a Basilica da Cova da Iria, lado nascente.

JACINTA MARTO

Nasceu em Aljustrel, no dia 11 de Março de 1910. Morreu santamente em 20 de Fevereiro de 1920, no Hospital de D. Estefânia, em Lisboa, depois de uma longa e dolorosa doença , oferecendo todos os seus sofrimentos pela conversão dos pecadores, pela paz no mundo e pelo Santo Padre.

Em 12 de Setembro de 1935 foi solenemente trasladado o seu cadáver do sepulcro da família do Barão de Alvaiázere, em Vila Nova de Ourém, para o cemitério de Fátima, e colocado junto dos restos mortais do seu irmãozinho Francisco.

No dia 1 de Maio de 1951, efectuou-se, com a maior simplicidade, a trasladação dos restos mortais de Jacinta para o novo sepulcro preparado na Basilica da Cova da Iria, lado poente.

O processo de beatificação dos Videntes de Fátima, Francisco e Jacinta Marto, depois das primeiras diligências feitas em 1945, foi iniciado em 1952 e concluido em 1979.

Em 15 de Fevereiro de 1988, foi entregue ao Santo Padre João Paulo II e à Congregação para a Causa dos Santos a documentação final que poderá levar o Santo Padre a proclamar 'beatos' os dois videntes de Fátima. Entretanto foram já declarados ' veneráveis' por Decreto de 13 de Maio de 1989 daquela Congregação. O último passo será, como esperamos, a canonização, pela qual serão declarados 'santos'.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Oração para fortalecer a união do casal

Senhor fazei com que compartilhemos a vida como um verdadeiro casal, esposo, e esposa; que saibamos dar um.ao outro o que temos de melhor em nós, no corpo e no espírito; que nos aceitemos e nos amemos como somos, com as riquezas e limitações que temos.
Cresçamos juntos, sendo caminho um para o outro; saibamos carregar o fardo um do outro, encorajando-nos a crescer sempre no mútuo amor.
Sejamos tudo um para o outro: nossos melhores pensamentos, nossas melhores ações, nosso melhor tempo e nossas melhores atenções.
Encontremos um no outro a melhor companhia. Senhor, que o amor que vivemos seja a grande experiência do Vosso amor. Cresça Senhor, em nós, a
mútua admiração e atração, a ponto de nos tornarmos um só: no pensar, no agir e no conviver.
Para que isto aconteça, estejais Vós entre nós. Seremos então, eternos
enamorados.
Amém.
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XXVII Encontro de Casais com Cristo

A união das equipes da Sala e de Ordem e Limpeza do XXVII ECC deu a origem da Equipe Roxa, veja quem são os participante da equipe destaque 2011.
Tarefa realizada pela equipe Roxa de Amor por Cristo, na Gicana do ECC 2011 da Paróquia de São Pedro e São Paulo. No tempo da brilhantina, bons tempos não voltam mais.