domingo, 26 de dezembro de 2021

O Domingo

 Comentário Litúrgico "O Domingo"



Domingo da Oitava do Natal

Sagrada Família: Jesus, Maria e José

Domingo, 26 de dezembro 2021

Evangelho (Lc 2,41-52)




MENSAGEM


A chave deste episódio está, portanto, nas palavras pronunciadas por Jesus quando, finalmente, se encontra com Maria e José: “porque me procuráveis? Não sabíeis que Eu devia estar na casa de meu Pai?”

O significado (a catequese) da resposta à pergunta de Maria é que Deus é o verdadeiro Pai de Jesus. Daqui deduz-se que as exigências de Deus são, para Jesus, a prioridade fundamental, que ultrapassa qualquer outra exigência. A sua missão – a missão que o Pai Lhe confia – vai obrigá-l’O a romper os laços com a própria família (cf. Mc 3,31-35).


É possível que haja ainda, aqui, uma referência à paixão/morte/ressurreição de Jesus: tanto o episódio de hoje, como os factos relativos à morte/ressurreição, são situados num contexto pascal; em ambas as situações Jesus é abandonado – aqui por Maria e José e, mais tarde, pelos discípulos – por pessoas que não compreendem que a sua prioridade é o projeto do Pai; em ambas as situações, Jesus é procurado (cf. Lc 24,5) e tem de explicar que a finalidade da sua vida é cumprir aquilo que o Pai tinha definido (cf. Lc 24,7.25-27.45-46). Lucas apresenta aqui a chave para entender toda a vida de Jesus: Ele veio ao mundo por mandato de Deus Pai e com um projeto de salvação/libertação. Àqueles que se perguntam porque deve o Messias percorrer determinado caminho, Lucas responde: porque é a vontade do Pai. Foi para cumprir a vontade do Pai que Jesus veio ao nosso encontro e entrou na nossa história.


Atente-se, ainda, em duas questões um tanto marginais, mas que podem servir também para a nossa reflexão e edificação: em primeiro lugar, reparemos no entusiasmo que Jesus tem pela Palavra de Deus e pelas questões que ela levanta; em segundo lugar, a “declaração de independência” de Jesus pode ajudar-nos a compreender que a família não é o lugar fechado, onde cada pessoa cresce em horizontes limitados e fechados, mas é o lugar onde nos abrimos ao mundo e aos outros, onde nos armamos para partir à conquista do mundo que nos rodeia.


Fonte:

www.dehonianos.org

sábado, 25 de dezembro de 2021

Santa Missa do Natal de Nosso Senhor

Padre Gilvan Manuel, celebra a Santa Missa do Natal de Nosso Senhor, neste sábado dia 24 de dezembro de 2021. Padre Gilvan com seu dom da palavra em sua bela homilia alertou as famílias de como se viver um Natal verdadeiro em Cristo Jesus.


Mensagem do Pároco

 Mensagem do Pároco





HOMILIA DA NOITE DE NATAL

24 DE DEZEMBRO 2021



Caros paroquianos, irmãos e irmãs, visitantes, queridas crianças e todos os irmãs e irmãs doentes que nos acompanham através das mídias sociais.


Hoje cedinho, quando me preparava espiritualmente para viver essa santa liturgia veio a minha mente a seguinte pergunta: qual deve ser o verdadeiro efeito do Natal em nossas famílias? Desde os primeiros momentos do último semestre do ano, quando as luzes e as lojas começam a divulgar as festas natalinas, surgem logo nas conversas populares às outras perguntas: onde vão passar o Natal? Vai viajar para algum lugar? Onde vão realizar a ceia natalina? Vai passar com a sua família? Parece que não dá para separar o Natal da dimensão familiar, da dimensão bonita do amor, está perto de quem amamos, é muito bom.


Para compreender o verdadeiro efeito do Natal em nossas famílias é necessário entender o que é o Natal em si. Para os primeiros cristãos a máxima atenção ao mistério da fé estava concentrada na Páscoa de Jesus, evento fundante da fé, mas também inseparável do mistério do nascimento de Jesus. Não se compreende a Ressurreição sem o mistério da Encarnação do verbo. Natal é a festa da vinda de Deus, dizia o Papa São Leão Magno, “Porém, nos últimos tempos superou os limites da sua habitual generosidade, quando, em Cristo, a própria Misericórdia desceu aos pecadores, a própria Verdade veio aos extraviados, e aos mortos veio a Vida. O Verbo, coeterno e igual ao Pai, assumiu a humildade da nossa natureza humana para nos unir à sua divindade, e Deus nascido de Deus, também nasceu de homem fazendo-se homem”. Quem é este menino? Assim responde a primeira leitura de hoje do livro do Profeta Isaias “Conselheiro admirável, Deus forte, Pai eterno, Príncipe da paz”.


Natal é Deus, que rompendo todos os limites de uma compreensão humana, limitada, e descrente se faz mistério no seio de uma mulher, preparada e querida por Ele mesmo e rasga os céus e ilumina para a sempre a Terra “verbum caro factum es” o verbo se fez carne e veio. O verdadeiro significado do Natal ainda não é compreendido por todos os que professam a fé cristã e muita mais distante de sentido para os não-cristãos, Ele veio também para os homens de boa vontade. Os arquétipos e estereótipos que sustentam uma concepção de Natal em nada devem dizer para nós cristãos que não podemos ser ofuscados pelo falso natal, falso porque traz uma mentira que tenta sobrepor a grande verdade, que é Jesus Cristo.


Chamo de falso natal, aquele Natal antecipado antes da Igreja, sem uma preparação previa e consistente na Palavra de Deus, aquele Natal em que tudo se centraliza nas compras, nas ceias sem sentidos, nos presentes com embrulhos de ódio, inimizade, indiferença e desprezo ao próximo. Se o Natal é o nascimento do sol de justiça, por que existem ainda famílias em desunião? Por que tanta fome no mundo? Por que tanta desordem entre as pessoas? Assim dizia um santo da Igreja, São Máximo “Jesus é o novo sol que atravessa as paredes, invade os infernos, perscruta os corações. Ele é o novo sol que com os seus espíritos faz reviver o que está morto, restaura o que está velho, levanta o que está decadente e purifica ainda, com o seu calor, aquilo que é impuro, aquece o que está frio e consome o que não presta”, assim irmãos e irmãs deve ser o Natal. A festa em que aquece o que está frio (talvez o amor, a justiça) e consome o que não presta em nossas vidas (ódio, rancor, ganância e injustiça).


Se o Natal não for entendido assim, como a manifestação da Glória de Deus como diz São Paulo na carta a Tito (segunda leitura de hoje) não será o verdadeiro natal “Caríssimo: Manifestou-se a graça de Deus, fonte de salvação para todos os homens, ensinando-nos a renunciar à impiedade e aos desejos mundanos”. Natal é a manifestação é a epifania do amor de Deus para com a humanidade. Tudo aconteceu no Natal por amor. Em São Lucas é revelado quem verdadeiramente é o menino “Salvator natus est tibi hodie in civitate David; quod est Christus Dominus”. Nasceu-vos hoje, na cidade de David, um Salvador, que é Cristo Senhor. Jesus é o nosso único salvador, maior do que todos os outros ídolos.


Assim, caros fiéis o sentido do Natal é o amor de Deus e o seu efeito nas nossas famílias também deve ser esse amor generoso, abundante, sincero e fecundo. Como seria bom se todas as famílias do mundo vivessem o Natal amando-se mutualmente. Como seria bom se na saudação “feliz natal”, fosse subentendido o amor “feliz amor para com a nossa família! Para mim, neste Natal e nas inúmeras ceias que vão visibilizar o amor ao menino Jesus, eu vou contemplar silenciosamente à luz da fé quatro cadeiras vazias na mesa de minha família. Como o Natal é a festa da família, eu viverei neste ano o primeiro natal sem meus pais e os meus dois irmãos que se uniram a tantos outros que foram vítimas da Pandemia da Covid-19 neste ano 2021 na grande ceia da eternidade. Como vai fazer falta ouvir aquela voz materna dizendo “Deus te abençoe meu filho e um Natal para você e seu paroquianos”. Como amar o Menino Jesus e ver os lugares vazios em nossas mesas? Como sentir o amor de Deus diante de uma imensidão de solidão, lágrimas e saudades? Quero hoje está na solidão com o menino Jesus que nasceu isolado e longe do barulho da cidade. Quero estar com Maria e José que excluídos das mesas e das ceias da grande Belém foram acolhidos entre o bafo dos animais na manjedoura quente e segura, Belém é a casa do Pão, por isso Jesus agora é alimento da vida eterna. Vamos à Belém, todos alegres para se alimentar de Jesus. Deus não é solidão e tristeza, Deus é amor e quem ama revela-se onde está e absorve esse amor e rejuvenesce sua alma, porque o nascimento de Jesus é maior do que tudo, até mesmo do que a morte. Se Ele nasceu eu não morrerei jamais! Se ele nasceu o amor nunca acabará em nossas famílias.


Portanto, caros fiéis, após a santa missa de Natal, vamos todos, as nossas casas, com ou sem ceia natalina, está missa já foi o nosso natal. Amem verdadeiramente os membros de sua casa. Apague todo ódio e inimizade, viva o amor, abrace o menino Jesus. Deus existe e veio morar no meio de nós, cantem os anjos e corramos assim a Belém:



Adeste fideles laeti triumphantes

Venite, venite in Bethlehem

Natum videte regem angelorum

REF: Venite, adoremos, Venite, adoremos, Venite, adoremus, Dominum!

Aeterni Parentis splendorem aeternum,

Velatum sub carne videbimus;

Deum infantem pannis involutem.


Pe. Gilvan Manuel, CM


sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Jantar Show Beneficente

Foi realizado no domingo, dia 12 de dezembro de 2021, o Jantar Show Beneficente da Paróquia São Pedro e São Paulo. O Pe. Gilvan Manuel, CM, nosso pároco, realizou o show com o seleto repertório musical que agradou a todos com com sua bela Voz. O Show teve a participação do Edivan no teclado e do Gabriel no violino. estiveram presentes o Pe. Arthur Macena, CM - Formador do Seminário São José da Congregação da Missão, Frei Eduardo, Vanderlúcio Souza, Seminarista da Arquidiocese de Fortaleza e seminaristas.


quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Solenidade da Imaculada Conceição 2021

Padre Arthur comentou em sua homilia na missa da Solenidade da Imaculada Conceição leva-nos a pensar em Maria como a perfeita discípula que correspondeu plenamente aos anseios de Deus, movida pela graça. A fidelidade de Maria decorreu de um especial dom divino, o dom de nascer mais integrada do que nós, com mais capacidade de ser livre e de acolher a proposta divina.

sábado, 4 de dezembro de 2021

Mensagem do Pároco

 Mensagem do Pároco



E todas as pessoas verão a salvação de Deus. (Lc 3,6)


Caros irmãos e irmãs, estamos iniciando a segunda semana do tempo do advento. O que estamos fazendo em nossa caminhada de fé para acolher o menino Jesus que vem? “Esta é a voz daquele que grita no deserto: ‘preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas. Todo vale será aterrado, toda montanha e colina serão rebaixadas; (Lc 3, 4-5)

As palavras de João Batista ecoaram no deserto e ainda ecoam hoje em nossos corações convidando-nos a uma preparação rigorosa e verdadeira. A voz que grita no deserto direciona-nos para esta mudança radical: preparação. O menino Jesus que vem vai aplainar todos os caminhos. Esta preparação para a vinda do Senhor é espiritual e deve conter a esperança e confiança.

A montanha que deve ser rebaixada é o odio, o rancor, a maldade que encontram lugar dentro do nosso coração impedindo-nos de ver o outro. Continua o profeta João Batista “as passagens tortuosas ficarão retas e os caminhos acidentados serão aplainados. E todas as pessoas verão a salvação de Deus’". O simbolismo da terra plana significa um coração sem mágoa e repleto de caridade.

Quero convidar você neste tempo precioso de graça e reconciliação a fazer um gesto concreto para o menino Jesus. Veja o que você pode fazer: uma caridade ao próximo, visitar um doente em casa ou no hospital, ligar para uma pessoa distante que esteja necessitando de uma palavra, fazer alguma oferta as obras da Igreja, recolher brinquedos novos ou usados e doar para as crianças, fazer um desapego de roupas e outros utensílios. A caridade para com o próximo é infinita.


Pe. Gilvan Manuel, CM





Senhor Jesus, a exemplo de João Batista, faze-me teu mensageiro,

que prepare tua chegada no coração de quem precisa de ti.


segunda-feira, 29 de novembro de 2021

1º Domingo do Advento 28 11 2021

Padre Gilvan Manuel, na celebração deste 1º Domingo do Advento, nos fala da Palavra de Deus que apresenta-nos uma primeira abordagem à “vinda” do Senhor. Lembrou ainda que devemos esta preparado para conhecer a liberdade e a vida em plenitude.

sábado, 27 de novembro de 2021

Mensagem do Pároco

 Mensagem do Pároco



Caros irmãos e irmãs, sejam bem vindos ao tempo do advento.

A Igreja iniciar hoje em sua liturgia o tempo bonito do advento, durante quatro semanas vamos preparar nosso coração para acolher o menino Jesus que deseja nascer. Será um tempo precioso de encontro consigo e com o próximo, tempo de esperança e expectativas. 

O advento é um tempo pedagógico dentro da liturgia, porque com a dinâmica das quatro velas da coroa do advento, este caminho de fé vai sendo iluminado pela palavra de Deus.  A cada domingo vamos acendo uma vela. Será que não existe escuridão em nosso caminho rumo a Cristo? Será que as luzes do mundo não tentam, ofuscar o menino Jesus pelo brilho incandescente das compras, dos shopping lotados, dos exageros das festas e do total esquecimento da fé?

O mais importante do natal é o seu tempo de preparação. Não adiante celebrar uma suculenta ceia, rodeado de amigos, se este sentido não for verdadeiro, se os corações estão endurecidos. Assim diz a oração inicial do primeiro domingo do advento “- Ó Deus todo poderoso, concedei a vossos fiéis o ardente desejo de possuir o reino celeste, para que, ocorrendo com as nossas boas obras ao encontro do Cristo que vem, sejamos reunidos à sua direita na comunidade dos justos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.” Vamos ao encontro do Senhor que vem com o coração cheio de paz, fraternidade e alegria.

Deus abençoe este tempo de graça que vamos iniciar agora.


Pe. Gilvan Manuel, CM


domingo, 21 de novembro de 2021

Solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo 21 11

Neste domingo dia 21 de novembro, na celebração da Solenidade de Cristo, Rei do Universo, presidida pelo Padre Jânio José, em sua homília o mesmo falou neste ultimo domingo do encerramento do ano litúrgico, da proposta de Deus que convida-nos a tomar consciência da realeza de Jesus.

sábado, 20 de novembro de 2021

O Domingo

 Comentário Litúrgico

"O Domingo"



Solenidade de Cristo, Rei do Universo

Domingo, 21 de novembro 2021

Evangelho (Jo 18,33-37)



É bendito aquele que vem vindo, que vem vindo em nome do Senhor;

e o reino que vem seja bendito; ao que vem e a seu reino, o louvor!

(Mc 11,9s)



MENSAGEM


O interrogatório de Jesus começa com uma pergunta direta, posta por Pontius Pilatus (vers. 33b): «Tu és o Rei dos judeus?» Este início de interrogatório revela qual era a acusação apresentada pelas autoridades judaicas contra Jesus: Ele tinha pretensões messiânicas; pretendia restaurar o reino ideal de David e libertar Israel dos opressores. Esta linha de acusação vê em Jesus um agitador político empenhado em mudar o mundo pela força, que fundamenta as suas pretensões e a sua ação no poder das armas e na autoridade dos exércitos. Esta acusação tem fundamento? Jesus aceita-a?

A resposta de Jesus situa as coisas na perspectiva correta. Ele assume-se como o messias que Israel esperava e confirma, claramente, a sua qualidade de rei; no entanto, descarta qualquer parecença com esses reis que Pontius Pilatus conhece (vers. 36). Os reis deste mundo apoiam-se na força das armas e impõem aos outros homens o seu domínio e a sua autoridade; a sua realeza baseia-se na prepotência e na ambição e gera opressão, injustiça e sofrimento… Jesus, em contrapartida, é um prisioneiro indefeso, traído pelos amigos, ridicularizado pelos líderes judaicos, abandonado pelo povo; não se impõe pela força, mas veio ao encontro dos homens para os servir; não cultiva os próprios interesses, mas obedece em tudo à vontade de Deus, seu Pai; não está interessado em afirmar o seu poder, mas em amar os homens até ao dom da própria vida… A sua realeza é de uma outra ordem, da ordem de Deus. É uma realeza que toca os corações e que, em vez de produzir opressão e morte, produz vida e liberdade. Jesus é rei e messias, mas não vai impor a ninguém o seu reinado; vai apenas propor aos homens um mundo novo, assente numa lógica de amor, de doação, de entrega, de serviço.


A declaração de Jesus causa estranheza a Pontius Pilatus. Ele não consegue entender que um rei renuncie ao poder e à força e fundamente a sua realeza no amor e na doação da própria vida. A expressão posta na boca de Pontius Pilatus «então, Tu és Rei» (vers. 37a) parece uma "deixa" de alguém para quem as declarações do seu interlocutor não são claras e que conserva a porta aberta a ulteriores explicações… Na sequência, Jesus confirma a sua realeza e define o sentido e o conteúdo do seu reinado.


A realeza de que Jesus Se considera investido por Deus consiste em «dar testemunho da verdade» (vers. 37b). Para o autor do Quarto Evangelho, a "verdade" é a realidade de Deus. Essa "verdade" manifesta-se nos gestos de Jesus, nas suas palavras, nas suas atitudes e, de forma especial, no seu amor vivido até ao extremo do dom da vida. A "verdade" (isto é, a realidade de Deus) é o amor incondicional e sem medida que Deus derrama sobre o homem, a fim de o fazer chegar à vida verdadeira e definitiva. Essa "verdade" opõe-se à "mentira", que é o egoísmo, o pecado, a opressão, a injustiça, tudo aquilo que desfeia a vida do homem e o impede de alcançar a vida plena. A "realeza" de Jesus concretiza-se, por um lado, na luta contra o egoísmo e o pecado que escravizam o homem e que o impedem de ser livre e feliz; por outro lado, a realeza de Jesus consuma-se na proposição de uma vida feita amor e entrega a Deus e aos irmãos. Esta meta não se alcança através de uma lógica de poder e de força (que só multiplicam as cadeia de mentira, de injustiça, de violência); mas alcança-se através do amor, da partilha, do serviço simples e humilde em favor dos irmãos. É esse "reino" que Jesus veio propor; é a esse "reino" que Ele preside.


A proposta de Jesus provoca uma resposta livre do homem. Quem escuta a voz de Jesus adere ao seu projeto e se compromete a segui-l’O, renuncia ao egoísmo e ao pecado e faz da sua vida um dom de amor a Deus e aos irmãos (vers. 37c). Passa, então, a integrar a comunidade do "Reino de Deus".


Fonte:

www.dehonianos.org

sábado, 13 de novembro de 2021

Mensagem do Pároco

 Mensagem do Pároco




“Então vereis o Filho do Homem vindo nas nuvens com grande poder e glória. Ele enviará os anjos aos quatro cantos da terra e reunirá os eleitos de Deus, de uma extremidade à outra da terra”. (Mt13, 26-27)


Caros irmãos e irmãs, minha bênção a todos!

Estamos chegando ao final do ano litúrgico - B, dedicado ao evangelista São Marcos. Foi um tempo bonito e cheio de reflexões sobre o conhecimento de Jesus Cristo, mesmo em meio ao caos dos acontecimentos de 2021. Que é Jesus Cristo? É a grande pergunta que Marcos desenvolve em todo seu evangelho e culmina na cruz quando o guarda romano diz “Realmente este homem era o Filho de Deus”.

Estamos terminando os últimos domingos do ano litúrgico, mas nada significa que é o fim do mundo. Quando observamos as leituras desses dias dá pra insinuar que se trata de um final trágico e terrível. 

É bem notado que o fim do mundo aguça em muitos cristãos e não cristãos uma curiosidade sem igual. Quando será? Como será este fim? Tudo será destruído? O cristão não pode alimentar-se dessas especulações catastróficas e teorias de conspirações, pavor, terror e destruição. Deus não é assim, A Igreja não põe medo, mas esperança. Deus é amor e paciência. 

Portanto, abramos, irmãos e irmãs o nosso coração para acolher a esperança que nos faz, de maneira operante, aguardar o dia do Senhor, com o coração repleto de segurança e fé.  Cristo é o principio e o fim de tudo. Por Ele tudo foi criado. Vamos rezando e fortalecendo a fé em tudo o que o Senhor falou. O dia, a hora e os minutos pertencem ao autor de tudo, Deus.


Pe. Gilvan Manuel, CM


segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Solenidade de Todos os Santos 2021

Neste domingo, dia 07 de novembro de 2021, na missa da Solenidade de Todos os Santos, Padre Jânio José falou em sua homilia com base no Evangelho (Mt 5,1-12a) sobre as Bem-aventuranças do Senhor.

domingo, 7 de novembro de 2021

Mensagem do Pároco

 Mensagem do Pároco



Alegremo-nos todos no Senhor, celebrando a festa de todos os Santos.

Conosco alegram-se os anjos e glorificam o Filho de Deus.




Irmãos e irmãs a paz de Cristo esteja convosco


Você deseja ser santo? de imediato parece uma pergunta difícil de responder, mas saiba que todos nós somos chamados à santidade. Ser santo não é uma ambição e nem um projeto pessoal, também não algo difícil de chegar. Ser santo é a oportunidade dado a nós, por misericórdia, pelo próprio Deus. Sede perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito. É evidente que ser santo não pode ser uma classificação aqui na terra de quem já conseguiu ou não viver tudo que pede o Evangelho. Ser santo deve ser nosso desejo, por isso devemos fazer todo esforço para alcançar essa graça. Não tenham medo do caminho da Santidade.


A Igreja põe uma imensa ladainha de Santos e santas exatamente para nos animar nesta caminhada. Mostra o exemplo e a vida de tantos homens e mulher que conseguiram este caminho.


Portanto, a santidade é uma graça e uma certeza do nosso caminho cristão. Viver as bem-aventuranças é o percurso correto para a santidade. "Alegrai-vos e exultai-vos, porque será grande a vossa recompensa nos céus" (Mt 5,12)



Deus abençoe vocês.


Pe. Gilvan Manuel, CM




Pai, move-me pelo Espírito a trilhar o caminho da santidade, colocando minha vida em tuas mãos e buscando viver as bem-aventuranças proclamadas por teu Filho Jesus.


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