sábado, 17 de dezembro de 2011

Mensagem Papa Bento XVI Dia Mundial da Paz.



Santa Sé divulga Mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial da Paz

SEX, 16 DE DEZEMBRO DE 2011 14:06
POR: CNBB?RADIO VATICANO
PACE1


















A Santa Sé divulgou, nesta sexta-feira, 16 de dezembro, o texto da Mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial da Paz 2012, que se celebra em 1º de janeiro.
Eis a íntegra da Mensagem:
EDUCAR OS JOVENS PARA A JUSTIÇA E A PAZ
1. INÍCIO DE UM NOVO ANO, dom de Deus à humanidade, induz-me a desejar a todos, com grande confi ança e estima, de modo especial que este tempo, que se abre diante de nós, fi que marcado concretamente pela justiça e a paz.
Com qual atitude devemos olhar para o novo ano? No salmo 130, encontramos uma imagem muito bela. O salmista diz que o homem de fé aguarda pelo Senhor « mais do que a sentinela pela aurora »(v. 6), aguarda por Ele com firme esperança, porque sabe que trará luz, misericórdia, salvação. Esta expectativa nasce da experiência do povo eleito, que reconhece ter sido educado por Deus a olhar o mundo na sua verdade sem se deixar abater pelas tribulações.
Convido-vos a olhar o ano de 2012 com esta atitude confiante. É verdade que, no ano que termina, cresceu o sentido de frustração por causa da crise que aflige a sociedade, o mundo do trabalho e a economia; uma crise cujas raízes são primariamente culturais e antropológicas. Quase parece que um manto de escuridão teria descido sobre o nosso tempo, impedindo de ver com clareza a luz do dia.
Mas, nesta escuridão, o coração do homem não cessa de aguardar pela aurora de que fala o salmista.
Esta expectativa mostra-se particularmente viva e visível nos jovens; e é por isso que o meu pensamento se volta para eles, considerando o contributo que podem e devem oferecer à sociedade. Queria, pois, revestir a Mensagem para o XLV Dia Mundial da Paz duma perspectiva educativa: « Educar os jovens para a justiça e a paz », convencido de que eles podem, com o seu entusiasmo e idealismo, oferecer uma nova esperança ao mundo.
A minha Mensagem dirige-se também aos pais, às famílias, a todas as componentes educativas, formadoras, bem como aos responsáveis nos diversos âmbitos da vida religiosa, social, política, econômica, cultural e mediática. Prestar atenção ao mundo juvenil, saber escutá-lo e valorizá-lo para a construção dum futuro de justiça e de paz não é só uma oportunidade mas um dever primário de toda a sociedade.
Trata-se de comunicar aos jovens o apreço pelo valor positivo da vida, suscitando neles o desejo de consumá-la ao serviço do Bem. Esta é uma tarefa, na qual todos nós estamos, pessoalmente, comprometidos.
As preocupações manifestadas por muitos jovens nestes últimos tempos, em várias regiões do mundo, exprimem o desejo de poder olhar para o futuro com fundada esperança. Na hora atual, muitos são os aspectos que os trazem apreensivos: o desejo de receber uma formação que os prepare de maneira mais profunda para enfrentar a realidade, a dificuldade de formar uma família e encontrar um emprego estável, a capacidade efectiva de intervir no mundo da política, da cultura e da economia contribuindo para a construção duma sociedade de rosto mais humano e solidário.
É importante que estes fermentos e o idealismo que encerram encontrem a devida atenção em todas as componentes da sociedade. A Igreja olha para os jovens com esperança, tem confiança neles e encoraja-os a procurarem a verdade, a defenderem o bem comum, a possuírem perspectivas abertas sobre o mundo e olhos capazes de ver « coisas novas » (Is 42, 9; 48, 6).
Os responsáveis da educação
2. A educação é a aventura mais fascinante e difícil da vida. Educar – na sua etimologia latina educere– significa conduzir para fora de si mesmo ao encontro da realidade, rumo a uma plenitude que faz crescer a pessoa. Este processo alimenta-se do encontro de duas liberdades: a do adulto e a do jovem. Isto exige a responsabilidade do discípulo, que deve estar disponível para se deixar guiar no conhecimento da realidade, e a do educador, que deve estar disposto a dar-se a si mesmo. Mas, para isso, não bastam meros dispensadores de regras e informações; são necessárias testemunhas autênticas, ou seja, testemunhas que saibam ver mais longe do que os outros, porque a sua vida abraça espaços mais amplos. A testemunha é alguém que vive, primeiro, o caminho que propõe.
E quais são os lugares onde amadurece uma verdadeira educação para a paz e a justiça? Antes de mais nada, a família, já que os pais são os primeiros educadores. A família é célula originária da sociedade. « É na família que os filhos aprendem os valores humanos e cristãos que permitem uma convivência construtiva e pacífica. É na família que aprendem a solidariedade entre as gerações, o respeito pelas regras, o perdão e o acolhimento do outro ». Esta é a primeira escola, onde se educa para a justiça e a paz.
Vivemos num mundo em que a família e até a própria vida se vêem constantemente ameaçadas e, não raro, destroçadas. Condições de trabalho frequentemente pouco compatíveis com as responsabilidades familiares, preocupações com o futuro, ritmos frenéticos de vida, emigração à procura dum adequado sustentamento se não mesmo da pura sobrevivência, acabam por tornar difícil a possibilidade de assegurar aos filhos um dos bens mais preciosos: a presença dos pais; uma presença, que permita compartilhar de forma cada vez mais profunda o caminho para se poder transmitir a experiência e as certezas adquiridas com os anos – o que só se torna viável com o tempo passado juntos. Queria aqui dizer aos pais para não desanimarem! Com o exemplo da sua vida, induzam os filhos a colocar a esperança antes de tudo em Deus, o único de quem surgem justiça e paz autênticas.
Quero dirigir-me também aos responsáveis das instituições com tarefas educativas: Velem, com grande sentido de responsabilidade, por que seja respeitada e valorizada em todas as circunstâncias a dignidade de cada pessoa. Tenham a peito que cada jovem possa descobrir a sua própria vocação, acompanhando-o para fazer frutificar os dons que o Senhor lhe concedeu. Assegurem às famílias que os seus filhos não terão um caminho formativo em contraste com a sua consciência e os seus princípios religiosos.
Possa cada ambiente educativo ser lugar de abertura ao transcendente e aos outros; lugar de diálogo, coesão e escuta, onde o jovem se sinta valorizado nas suas capacidades e riquezas interiores e aprenda a apreciar os irmãos. Possa ensinar a saborear a alegria que deriva de viver dia após dia a caridade e a compaixão para com o próximo e de participar ativamente na construção duma sociedade mais humana e fraterna.
Dirijo-me, depois, aos responsáveis políticos, pedindo-lhes que ajudem concretamente as famílias e as instituições educativas a exercerem o seu direito--dever de educar. Não deve jamais faltar um adequado apoio à maternidade e à paternidade. Atuem de modo que a ninguém seja negado o acesso à instrução e que as famílias possam escolher livremente as estruturas educativas consideradas mais idôneas para o bem dos seus filhos. Esforcem-se por favorecer a reunificação das famílias que estão separadas devido à necessidade de encontrar meios de subsistência.
Proporcionem aos jovens uma imagem transparente da política, como verdadeiro serviço para o bem de todos. Não posso deixar de fazer apelo ainda ao mundo dos media para que prestem a sua contribuição educativa. Na sociedade atual, os meios de comunicação de massa têm uma função particular: não só informam, mas também formam o espírito dos seus destinatários e, consequentemente, podem concorrer notavelmente para a educação dos jovens. É importante ter presente a ligação estreitíssima que existe entre educação e comunicação: de fato, a educação realiza-se por meio da comunicação, que influi positiva ou negativamente na formação da pessoa.
Também os jovens devem ter a coragem de começar, eles mesmos, a viver aquilo que pedem a quantos os rodeiam. Que tenham a força de fazer um uso bom e consciente da liberdade, pois cabe-lhes em tudo isto uma grande responsabilidade: são responsáveis pela sua própria educação e formação para a justiça e a paz.
Educar para a verdade e a liberdade
3. Santo Agostinho perguntava-se: « Quid enim fortius desiderat anima quam veritatem – que deseja o homem mais intensamente do que a verdade? ». O rosto humano duma sociedade depende muito da contribuição da educação para manter viva esta questão inevitável. De fato, a educação diz respeito à formação integral da pessoa, incluindo a dimensão moral e espiritual do seu ser, tendo em vista o seu fim último e o bem da sociedade a que pertence.
Por isso, a fim de educar para a verdade, é preciso antes de mais nada saber que é a pessoa humana, conhecer a sua natureza. Olhando a realidade que o rodeava, o salmista pôs-se a pensar: « Quando contemplo os céus, obra das vossas mãos, a lua e as estrelas que Vós criastes: que é o homem para Vos lembrardes dele, o fi lho do homem para com ele Vos preocupardes? » (Sal 8, 4-5). Esta é a pergunta fundamental que nos devemos colocar: Que é o homem?
O homem é um ser que traz no coração uma sede de infinito, uma sede de verdade – não uma verdade parcial, mas capaz de explicar o sentido da vida –, porque foi criado à imagem e semelhança de Deus. Assim, o fato de reconhecer com gratidão a vida como dom inestimável leva a descobrir a dignidade profunda e a inviolabilidade própria de cada pessoa.
Por isso, a primeira educação consiste em aprender a reconhecer no homem a imagem do Criador e, consequentemente, a ter um profundo respeito por cada ser humano e ajudar os outros a realizarem uma vida conforme a esta sublime dignidade. É preciso não esquecer jamais que « o autêntico desenvolvimento do homem diz respeito unitariamente à totalidade da pessoa em todas as suas dimensões », incluindo a transcendente, e que não se pode sacrificar a pessoa para alcançar um bem particular, seja ele econômico ou social, individual ou coletivo.
Só na relação com Deus é que o homem compreende o significado da sua liberdade, sendo tarefa da educação formar para a liberdade autêntica. Esta não é a ausência de vínculos, nem o império do livre arbítrio; não é o absolutismo do eu. Quando o homem se crê um ser absoluto, que não depende de nada nem de ninguém e pode fazer tudo o que lhe apetece, acaba por contradizer a verdade do seu ser e perder a sua liberdade. De fato, o homem é precisamente o contrário: um ser relacional, que vive em relação com os outros e sobretudo com Deus. A liberdade autêntica não pode jamais ser alcançada, afastando-se d’Ele.
A liberdade é um valor precioso, mas delicado: pode ser mal entendida e usada mal. « Hoje um obstáculo particularmente insidioso à ação educativa é constituído pela presença maciça, na nossa sociedade e cultura, daquele relativismo que, nada reconhecendo como definitivo, deixa como última medida somente o próprio eu com os seus desejos e, sob a aparência da liberdade, torna-se para cada pessoa uma prisão, porque separa uns dos outros, reduzindo cada um a permanecer fechado dentro do próprio “eu”. Dentro de um horizonte relativista como este, não é possível, portanto, uma verdadeira educação: sem a luz da verdade, mais cedo ou mais tarde cada pessoa está, de fato, condenada a duvidar da bondade da sua própria vida e das relações que a constituem, da validez do seu compromisso para construir com os outros algo em comum ». Por conseguinte o homem, para exercer a sua liberdade, deve superar o horizonte relativista e conhecer a verdade sobre si próprio e a verdade acerca do que é bem e do que é mal. No íntimo da consciência, o homem descobre uma lei que não se impôs a si mesmo, mas à qual deve obedecer e cuja voz o chama a amar e fazer o bem e a fugir do mal, a assumir a responsabilidade do bem cumprido e do mal praticado. Por isso o exercício da liberdade está intimamente ligado com a lei moral natural, que tem caráter universal, exprime a dignidade de cada pessoa, coloca a base dos seus direitos e deveres fundamentais e, consequentemente, da convivência justa e pacífica entre as pessoas.
Assim o reto uso da liberdade é um ponto central na promoção da justiça e da paz, que exigem a cada um o respeito por si próprio e pelo outro, mesmo possuindo um modo de ser e viver distante do meu. Desta atitude derivam os elementos sem os quais paz e justiça permanecem palavras desprovidas de conteúdo: a confiança recíproca, a capacidade de encetar um diálogo construtivo, a possibilidade do perdão, que muitas vezes se quereria obter mas sente-se dificuldade em conceder, a caridade mútua, a compaixão para com os mais frágeis, e também a prontidão ao sacrifício.
Educar para a justiça
4. No nosso mundo, onde o valor da pessoa, da sua dignidade e dos seus direitos, não obstante as proclamações de intentos, está seriamente ameaçado pela tendência generalizada de recorrer exclusivamente aos critérios da utilidade, do lucro e do ter, é importante não separar das suas raízes transcendentes o conceito de justiça. De fato, a justiça não é uma simples convenção humana, pois o que é justo determina-se originariamente não pela lei positiva, mas pela identidade profunda do ser humano. É a visão integral do homem que impede de cair numa concepção contratualista da justiça e permite abrir também para ela o horizonte da solidariedade e do amor.
Não podemos ignorar que certas correntes da cultura moderna, apoiadas em princípios econômicos racionalistas e individualistas, alienaram das suas raízes transcendentes o conceito de justiça, separando-o da caridade e da solidariedade. Ora « a “cidade do homem” não se move apenas por relações feitas de direitos e de deveres, mas antes e sobretudo por relações de gratuidade, misericórdia e comunhão. A caridade manifesta sempre, mesmo nas relações humanas, o amor de Deus; dá valor teologal e salvífico a todo o empenho de justiça no mundo ».
« Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados » (Mt 5, 6). Serão saciados, porque têm fome e sede de relações justas com Deus, consigo mesmo, com os seus irmãos e irmãs, com a criação inteira.
Educar para a paz 5. « A paz não é só ausência de guerra, nem se limita a assegurar o equilíbrio das forças adversas. A paz não é possível na terra sem a salvaguarda dos bens das pessoas, a livre comunicação entre os seres humanos, o respeito pela dignidade das pessoas e dos povos e a prática assídua da fraternidade ». A paz é fruto da justiça e efeito da caridade. É, antes de mais nada, dom de Deus. Nós, os cristãos, acreditamos que a nossa verdadeira paz é Cristo: n’Ele, na sua Cruz, Deus reconciliou consigo o mundo e destruiu as barreiras que nos separavam uns dos outros (cf. Ef 2, 14-18); n’Ele, há uma única família reconciliada no amor.
A paz, porém, não é apenas dom a ser recebido, mas obra a ser construída. Para sermos verdadeiramente artífices de paz, devemos educar-nos para a compaixão, a solidariedade, a colaboração, a fraternidade, ser ativos dentro da comunidade e solícitos em despertar as consciências para as questões nacionais e internacionais e para a importância de procurar adequadas modalidades de redistribuição da riqueza, de promoção do crescimento, de cooperação para o desenvolvimento e de resolução dos conflitos.
« Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus » – diz Jesus no sermão da montanha (Mt 5, 9). A paz para todos nasce da justiça de cada um, e ninguém pode subtrair-se a este compromisso essencial de promover a justiça segundo as respectivas competências e responsabilidades. De forma particular convido os jovens, que conservam viva a tensão pelos ideais, a procurarem com paciência e tenacidade a justiça e a paz e a cultivarem o gosto pelo que é justo e verdadeiro, mesmo quando isso lhes possa exigir sacrifícios e obrigue a caminhar contracorrente.
Levantar os olhos para Deus
6. Perante o árduo desafi o de percorrer os caminhos da justiça e da paz, podemos ser tentados a interrogar-nos como o salmista: « Levanto os olhos para os montes, de onde me virá o auxílio? » (Sal 121, 1). A todos, particularmente aos jovens, quero bradar: « Não são as ideologias que salvam o mundo, mas unicamente o voltar-se para o Deus vivo, que é o nosso criador, o garante da nossa liberdade, o garante do que é deveras bom e verdadeiro (…), o voltar-se sem reservas para Deus, que é a medida do que é justo e, ao mesmo tempo, é o amor eterno. E que mais nos poderia salvar senão o amor? ». O amor rejubila com a verdade, é a força que torna capaz de comprometer-se pela verdade, pela justiça, pela paz, porque tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (cf. 1 Cor 13, 1-13).
Queridos jovens, vós sois um dom precioso para a sociedade. Diante das dificuldades, não vos deixeis invadir pelo desânimo nem vos abandoneis a falsas soluções, que frequentemente se apresentam como o caminho mais fácil para superar os problemas. Não tenhais medo de vos empenhar, de enfrentar a fadiga e o sacrifício, de optar por caminhos que requerem fidelidade e constância, humildade e dedicação. Vivei com confiança a vossa juventude e os anseios profundos que sentis de felicidade, verdade, beleza e amor verdadeiro. Vivei intensamente esta fase da vida, tão rica e cheia de entusiasmo.
Sabei que vós mesmos servis de exemplo e estímulo para os adultos, e tanto mais o sereis quanto mais vos esforçardes por superar as injustiças e a corrupção, quanto mais desejardes um futuro melhor e vos comprometerdes a construí-lo. Cientes das vossas potencialidades, nunca vos fecheis em vós próprios, mas trabalhai por um futuro mais luminoso para todos. Nunca vos sintais sozinhos! A Igreja confia em vós, acompanha-vos, encoraja-vos e deseja oferecer-vos o que tem de mais precioso: a possibilidade de levantar os olhos para Deus, de encontrar Jesus Cristo – Ele que é a justiça e a paz.
Oh vós todos, homens e mulheres, que tendes a peito a causa da paz! Esta não é um bem já alcançado mas uma meta, à qual todos e cada um deve aspirar. Olhemos, pois, o futuro com maior esperança, encorajemo-nos mutuamente ao longo do nosso caminho, trabalhemos para dar ao nosso mundo um rosto mais humano e fraterno e sintamo-nos unidos na responsabilidade que temos para com as jovens gerações, presentes e futuras, nomeadamente quanto à sua educação para se tornarem pacíficas e pacificadoras! Apoiado em tal certeza, envio-vos estas reflexões que se fazem apelo: Unamos as nossas forças espirituais, morais e materiais, a fim de « educar os jovens para a justiça e a paz ».

Vaticano, 8 de dezembro de 201

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Bispo do Haiti visita Fortaleza

Bispo do Haiti visita Fortaleza

Publicado em: 12/12/2011

Está em Fortaleza, o Reverendíssimo Dom Joseph Gontrand Décoste, SJ, Bispo da Diocese de Jerémie, do Haiti. O religioso vem agradecer pessoalmente os paroquianos da Paróquia da Paz as doações feitas à sua Diocese após o terremoto de janeiro de 2010.
Dom Joseph ficará em Fortaleza até o dia 19 deste. Durante o período que ficará na capital cearense ele participa de várias atividades na paróquia.
No próximo dia 15 de dezembro de 2011, às 9 horas, no Auditório da Paróquia Nossa Senhora da Paz, Dom Joseph Gontrand Décoste, se encontrará com a Pastoral da Comunicação (PASCOM) da Arquidiocese de Fortaleza onde partilha a situação do Haiti.

Lembrando

O terremoto de magnitude 7 atingiu o Haiti no dia 12 de janeiro de 2010 onde mais de 200 mil pessoas morreram, 300 mil ficaram feridas e mais de um milhão de desabrigados. O Haiti é considerado o país mais pobre das Américas.
Contamos com a presença de todas as equipes da Pascom das paróquias e das Regiões Episcopais.
Informações (85) 3224. 2398 ou (85) 3388.8703
                


  

domingo, 11 de dezembro de 2011

Informativo Dezembro 2011

Agradecimento ao ECC
          Ressaltamos que o ECC é um serviço à família, feito por casais para casais. Sua participação está contribuindo para que as famílias se transformem em "Igrejas Domésticas", em formadoras de pessoas, educadoras na fé e promotoras do desenvolvimento, tendo um lugar insubstituível no anúncio e vivência do Evangelho, construindo o Reino de Deus, aqui e agora.
          Agradecemos a TODOS que conosco caminharam neste ano de 2011, buscando vivenciar o compromisso do casal cristão no mundo de hoje. Rogamos a Nossa Senhora que interceda por todos os casais da FAMÍLIA ECC DA PARÓQUIA SÃO PEDRO E SÃO PAULO, para que mantenham o seu verdadeiro Espírito: Simplicidade, Doação, Pobreza, Humildade e Oração. Louvamos ao Nosso Senhor Jesus Cristo, por todas as bênçãos recebidas.

Equipe Dirigente 2011.


Boas Vindas à nova Equipe Dirigente 2012

Quando Jesus diz: "A quem muito foi confiado, muito mais será exigido" (Lc. 12,48). Ele nos estimula a sairmos da inércia de nossa vida de oração e buscarmos levar Sua palavra para além de nossas limitações. Trago na bagagem da vida, muitas lições desta viagem missionária; tais como: a simplicidade das atitudes, o carinho no acolhimento, a fé em situações de adversidade, e, principalmente, que a necessidade do amor de Cristo na vida de cada irmão não tem fronteiras. "Devo anunciar a Boa Notícia do Reino de Deus também para as outras cidades, porque para isso é que fui enviado". (Lc.5,43).
Com essas palavras damos as boas vindas à nova Equipe Dirigente 2012, o qual foi apresentada no último encontrão do dia 28 de outubro na capela de São José no Olavo Oliveira, contando com a participação maciça de quase todos os casais do ECC. É um momento muito esperado por todos que ficam na expectativa para saber quais casais irão dirigir o ECC no próximo ano. Já se tomou tradição essa prática. Na verdade, o importante é que nós, casais, depositemos toda nossa confiança e apoio aos cinco casais que com certeza precisarão de todos nós.
Querida equipe dirigente 2012, seja bem vinda ao novo serviço o qual foi confiada. São muitas as atribuições e responsabilidades, porém, muitas bênçãos hão de vir. A escolha foi feita por Deus, vocês estão cobertos pelo Espírito Santo, ele irá proteger e dará luz aos vossos caminhos. Acreditem sempre que tudo dará certo. O apoio do nosso Diretor Espiritual será de fundamental importância nessa nova caminhada, e não esqueçam que existem 280 casais a disposição.

Contem sempre conosco e Boa sorte!
Pós- Encontro      Finanças           Palestra         Montagem            Ficha


O que é o Advento?

coroa-do-adventoA palavra "advento" quer dizer "que está para vir". O tempo do Advento é para toda a Igreja, momento de forte mergulho na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança, de estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor, como uma noiva que se enfeita, se prepara para a chegada de seu noivo, seu amado.

O Advento começa às vésperas do Domingo mais próximo do dia 30 de Novembro e vai até as primeiras vésperas do Natal de Jesus contando quatro domingos.

Esse Tempo possui duas características: As duas últimas semanas, dos dias 17 a 24 de dezembro, visam em especial, a preparação para a celebração do Natal, a primeira vinda de Jesus entre nós. Nas duas primeiras semanas, a nossa expectativa se volta para a segunda vinda definitiva e gloriosa de Jesus Cristo, Salvador e Senhor da história, no final dos tempos. Por isto, o Tempo do Advento é um tempo de piedosa e alegre expectativa.

Há relatos de que o Advento começou a ser vivido entre os séculos IV e VII em vários lugares do mundo, como preparação para a festa do Natal. No final do século IV na Gália (atual França) e na Espanha tinha caráter ascético com jejum abstinência e duração de 6 semanas como na Quaresma (quaresma de S. Martinho). Este caráter ascético para a preparação do Natal se devia à preparação dos catecúmenos para o batismo na festa da Epifania. Somente no final do século VII, em Roma, é acrescentado o aspecto escatológico do Advento, recordando a segunda vinda do Senhor e passou a ser celebrado durante 5 domingos.

Só após a reforma litúrgica é que o Advento passou a ser celebrado nos seus dois aspectos: a vinda definitiva do Senhor e a preparação para o Natal, mantendo a tradição das 4 semanas. A Igreja entendeu que não podia celebrar a liturgia, sem levar em consideração a sua essencial dimensão escatológica.

O Advento recorda a dimensão histórica da salvação, evidencia a dimensão escatológica do mistério cristão e nos insere no caráter missionário da vinda de Cristo. Ao serem aprofundados os textos litúrgicos desse tempo, constata-se na história da humanidade o mistério da vinda do Senhor. Jesus que de fato se encarna e se torna presença salvífica na história, confirmando a promessa e a aliança feita ao povo de Israel. Deus que, ao se fazer carne, plenifica o tempo (Gl 4,4) e torna próximo o Reino (Mc 1,15).

   O Advento recorda também o Deus da revelação, Aquele que é, que era e que vem (Ap 1, 4-8), que está sempre realizando a salvação mas cuja consumação se cumprirá no "dia do Senhor", no final dos tempos. O caráter missionário do Advento se manifesta na Igreja pelo anúncio do Reino e a sua acolhida pelo coração do homem até a manifestação gloriosa de Cristo. As figuras de João Batista e Maria são exemplos concretos da missionariedade de cada cristão, quer preparando o caminho do Senhor quer levando o Cristo ao irmão para o santificar. Não se pode esquecer que toda a humanidade e a criação vivem em clima de advento, de ansiosa espera da manifestação cada vez mais visível do Reino de Deus.

A celebração do Advento é, portanto, um meio precioso e indispensável para nos ensinar sobre o mistério da salvação e assim termos a Jesus como referencia e fundamento, dispondo-nos a "perder" a vida em favor do anúncio e instalação do Reino.

A liturgia do Advento nos impulsiona a reviver alguns dos valores essenciais cristãos, como a alegria expectante e vigilante, a esperança, a pobreza, a conversão.

Deus é fiel a suas promessas: o Salvador virá; daí a alegre expectativa, que deve nesse tempo, não só ser lembrada, mas vivida, pois aquilo que se espera acontecerá com certeza. Portanto, não se está diante de algo irreal, fictício, passado, mas diante de uma realidade concreta e atual. A esperança da Igreja é a esperança de Israel já realizada em Cristo mas que só se consumará definitivamente na parusia do Senhor. Por isso, o brado da Igreja característico nesse tempo é "Marana tha"! Vem Senhor Jesus!

O tempo do Advento é tempo de esperança porque Cristo é a nossa esperança (I Tm 1, 1); esperança na renovação de todas as coisas, na libertação das nossas misérias, pecados, fraquezas, na vida eterna, esperança que nos forma na paciência diante das dificuldades e tribulações da vida, diante das perseguições, etc.

O Advento também é tempo propício à conversão. Sem um retorno de todo o ser a Cristo não há como viver a alegria e a esperança na expectativa da Sua vinda. É necessário que "preparemos o caminho do Senhor" nas nossas próprias vidas, "lutando até o sangue" contra o pecado, através de uma maior disposição para a oração e mergulho na Palavra.

No Advento, precisamos nos questionar e aprofundar a vivência da pobreza. Não pobreza econômica, mas principalmente aquela que leva a confiar, se abandonar e depender inteiramente de Deus (e não dos bens terrenos), que tem n'Ele a única riqueza, a única esperança e que conduz à verdadeira humildade, mansidão e posse do Reino.



Mensagem de Natal


La Sagrada Familia, Jesús, María y JoséNatal é tempo...
De dar um toque na vida com as cores da esperança, da fé, da paz e do amor.

Também é tempo de preparar, em nosso coração e em nosso lar, um espaço
para acolher as sublimes lições da Sagrada Família de Nazaré e aceitar as inevitáveis surpresas da vida.

Natal é tempo...

De olhar para o céu, encantarmo-nos com a luz das estrelas e seguir a estrela-guia.

É tempo abençoado de dar mais atenção à criança que mora em cada um de nós e às que encontramos em nosso peregrinar, à procura do caminho que nos leva ao Deus Menino.

Natal é tempo...

De mais uma vez ouvir, acolher e repetir a mensagem alegre dos Anjos de Deus.

É tempo de acalentar sonhos de harmonia e paz e, olhando para os “anjos aqui na Terra”, dar a nossa contribuição, para tornar este nosso espaço um pouco mais parecido com o Céu.

Natal é tempo...

De contemplar o Menino Jesus e sua Mãe e envolvermo-nos em silêncio orante.

É tempo de agradecer as manifestações de Deus e deixarmo-nos extasiar por esse Divino Amor que, na fragilidade de uma Criança, nos braços de Maria, veio iluminar nossa fé.

Natal é tempo...

De olhar para o mundo, alimentar a chama do amor e apreciar o milagre da vida.

É tempo de seguir com atenção e humildade os passos dos pastores e os daqueles que têm coração simples e, em gestos de ternura, sintonizar mentes e aconchegar corações.

Natal é tempo...

De pensar no irmão próximo e distante e de colaborar para o renascer do amor.

É tempo de, amorosamente, recompor a vida, perdoar e abraçar, com a ternura e a misericórdia do Coração de Deus, os registros de nossa infância e dos anos que já vivemos.

Na jubilosa esperança do Natal de Jesus Cristo, estejamos atentos para perceber e realizar o bem que estiver ao nosso alcance e sermos um compreensível eco da mensagem de paz daquela noite em que, gerado por obra do Espírito Santo, de Maria nasceu o Salvador.




Oração de Natal


Senhor, nesta Noite Santa, depositamos diante de tua manjedoura todos os sonhos, lágrimas e esperanças contidos em nossos corações.
Pedimos por aqueles que choram sem ter quem lhes enxugue uma lágrima.
Por aqueles que gemem sem ter quem escute seu clamor.
Suplicamos por os que te buscam sem saber ao certo onde te encontrar.
Para os que gritam paz, quando nada mais podem gritar.
Abençoa, Jesus menino, cada pessoa do planeta Terra, colocando em seu coração um pouco da luz eterna que vieste acender no coração de cada um de nós a luz da FÉ.


 
Fica conosco, Senhor! Assim seja.

III DOMINGO DO ADVENTO



Pe. Francisco IVO, CM 



 
Dia 11/12/2011 - Domingo
III DOMINGO DO ADVENTO
(COR ROXO – III SEMANA DO SALTÉRIO)


Os versículos escolhidos para este III Domingo do Advento nos põem em contato com a figura de João Batista. Ele projeta luz sobre a missão da testemunha. Mostra, também, que o testemunho supõe, na maioria dos casos, uma situação hostil e de conflitos. A testemunha é uma pessoa comum, um ser humano, com identidade própria, que Deus credenciou. A missão de João é ser testemunha e dar testemunho da luz, a fim de que todos cheguem à fé. Introduzindo o tema da luz, o evangelista mostra o conflito que envolve a testemunha. De fato, pouco antes, o Prólogo afirmara que as trevas tentaram apagar a luz. É uma referência ao tipo de sociedade que busca sufocar a vida em todas as suas expressões.
O povo da Bíblia dizia que a Lei de Moisés era a luz da humanidade. Esta só teria vida quando tivesse aceitado o jugo da Lei. O Prólogo, ao contrário, garante que a vida trazida por Jesus, e não a Lei, é que é a luz da humanidade. Quando o mundo todo se unir em torno da defesa da vida, então é que poderemos afirmar que a vida trazida por Jesus começa a se realizar de modo pleno.
Os estudiosos concordam em afirmar que os judeus não são o povo como um todo, e sim as lideranças injustas instaladas em Jerusalém: elas estão atentas e prontas a tomar medidas contra qualquer pessoa que pretenda desestabilizar o sistema de morte por elas implantado. Antes de tentar apagar a luz-vida que é Jesus, elas querem eliminar João, a testemunha. Isso porque o grupo de sacerdotes e levitas enviados de Jerusalém é uma espécie de comissão de inquérito que vai investigar as intenções, palavras e ações da testemunha que é João. Os levitas são a polícia do Sinédrio, o supremo tribunal daquele tempo. A comissão investigadora vai logo perguntando: Quem é você? A resposta de João nos fala das suspeitas dos investigadores: temiam que João se declarasse o inaugurador de nova ordem social, um líder de movimento popular que se opusesse às autoridades existentes. Os que enviaram policiais de Jerusalém têm medo de perder cargos e privilégios, pois imaginam que o Messias que está para chegar seja um reformador das instituições. João nega também ser Elias e o Profeta. Naquele tempo pensava-se que Elias viria para restaurar o povo da antiga aliança. João não anuncia um restaurador, e Jesus jamais o será, pois ele é o portador da nova Aliança baseada na vida. Pensava-se também que o Profeta seria uma espécie de segundo Moisés, na linha da promessa contida em Dt. 18,15. João não anuncia o continuísmo tradicional, pois Jesus irá trazer a novidade da nova Aliança.
A comissão de inquérito sossega um pouco, mas não se satisfaz. E continua investigando: Quem é você? Temos que levar uma resposta aos que nos enviaram. Quem você diz que é? João se autodefine como uma voz que grita no deserto: Endireitem o caminho do Senhor. Mencionando o deserto, o evangelho aponta para a nova sociedade que está para chegar com Jesus. João veio tirar os obstáculos que impedem a construção do novo. E os principais empecilhos são justamente as autoridades que mantêm o povo dominado. Elas entortaram o caminho do Senhor, impedindo ao povo o acesso à vida. Os investigadores não se contentam e procuram pôr a testemunha contra a parede: Então por que você batiza, se não é o Messias, nem Elias, nem o Profeta? Os fariseus acreditavam que batizar fosse, de certo modo, assumir as prerrogativas do Messias, de Elias e do Profeta que viriam para renovar as instituições. Para João, o batismo tem outro sentido. Com esse gesto ele quer demonstrar a ruptura com a instituição e o tipo de sociedade que ela representa, apontando para um batismo novo, que consiste na aceitação daquele que não conhecemos de forma plena. Só conheceremos plenamente a Jesus quando aderimos de modo total ao projeto de liberdade e vida que ele traz.
Que o Bom Deus nos ajude a abraçarmos de forma mais vigorosa o Projeto trazido por seu Filho Jesus.


Uma ótima semana a todos!

Pe. Francisco Ivo
Paróquia São Pedro e São Paulo

domingo, 20 de novembro de 2011

Os seis vilões do casamento

Rotina, filhos e até o videogame. Os desafios da vida a dois e como evitar desgastes e distanciamento

A vida do casal depois da lua-de-mel não é feita só de romance. A rotina revela vilões que muitas vezes colocam o encanto e o amor em perigo. Os jantares em restaurantes descolados dão lugar ao lanche rápido no balcão da cozinha, e o tempo compartilhado ao final do dia, quem diria, agora é usado para jogar videogame e atualizar o Facebook.

Sim, as mudanças são naturais ao longo do tempo, porém é preciso atentar para os exageros em busca de relações mais harmoniosas e satisfatórias para os dois lados. Feras em terapia de casal e autoras de livros sobre o assunto, Lidia Aratangy e Magdalena Ramos apontam caminhos para lidar com os seis potenciais vilões do casamento e do sexo.

1.Tarefas domésticas
Dividir o mesmo teto significa dividir também a pilha de louça para lavar. E as brigas envolvendo trabalhos domésticos são comuns. Se a trabalhosa compra do mês e os copos fora do lugar andam disparando discussões, "então está na hora de distribuir as tarefas de maneira justa", avalia a mediadora de conflitos Magdalena Ramos. A recomendação é que cada um escolha as responsabilidades de acordo com suas habilidades e preferências, mesmo que tenham feito tudo diferente por vários anos. “As mulheres tendem a pegar mais coisas para fazer, porém com o tempo começam a se ressentir e reclamar”, alerta. Segundo a terapeuta Lidia Aratangy, não deve existir o conceito de “ajudar em casa”, já que a responsabilidade é igual para os dois. A hora da faxina – ou mesmo a orientação de uma faxineira – deve servir como um exercício de companheirismo, e não virar um cabo de guerra.
É preciso companheirismo na hora da faxina e organização


2. As crianças
É consenso entre os especialistas que os filhos reduzem o tempo a sós do casal e a rotina sexual – reduzem, não eliminam. Os primeiros anos são os mais difíceis. “É uma temporada sem ‘eu e você’. Paciência, isso volta“, diz Magdalena. Separar um momento diário para conversar e brincar com as crianças é uma tentativa para que elas interrompam menos os pais durante outras atividades. “Quando eles sabem que terão um espaço para serem ouvidos, não ficam insistindo e atrapalhando”, diz Aratangy. De acordo com Magdalena, é normal que os pais discordem com o estilo do outro de educar. O caminho para evitar conflitos é realmente conversar e tentar um equilíbrio construtivo.

Amantes ou pais? Depois dos filhos é normal essa divisão ficar complicada

3. Televisão, computador e videogame
Como é bom chegar em casa e simplesmente relaxar. Televisão, jogos eletrônicos e novelas não são inimigos do casamento, desde que não isolem um dos pares. “Muita gente mora sob o mesmo teto, mas não compartilha nada. Em função disso, não constroem uma relação”, aponta Magdalena. Com o tempo, a distância entre os dois cresce e o tédio aumenta. Contudo, abrir totalmente mão de fazer o que gosta também não é o caminho. “É uma equação complicada conciliar o território das coisas partilhadas com os interesses individuais, que precisam ser mantidos”, avalia Lidia. “Um bom antídoto é perguntar como foi o dia do outro, escutar, esse já é um grande passo”, diz. Outra boa ideia é incluir o(a) parceiro(a) no programa – que tal jogar em equipe?
É um desafio conciliar o tempo livre entre a convivência e a diversão individual

4. Descuido como corpo
Compartilhar um pote de sorvete durante o filme, preparar aquela receita calórica ou bebericar todos os dias num happy hour caseiro; quem não gosta? Pesquisas revelam que o casamento faz bem para a saúde, mas engorda. Além disso, a natural sensação de segurança pode gerar certo relaxamento, que até pode ser bom, desde que não vire desleixo. “Não precisa estar de salto alto, mas também não precisa estar com a camiseta furada”, diz Aratangy. O descuido, ela conta, demonstra falta de interesse: homens e mulheres deixam de se cuidar porque acham que não são mais notados ou avaliados da mesma maneira pelo(a) parceiro(a). Assim, elogios podem estimular a autoestima e o desejo de caprichar mais no visual. O primeiro passo, no entanto, é cuidar da própria imagem.

Casamento não é desculpa para descuidar da balança ou da depilação

5. Intimidade demais
Atenção para não confundir intimidade com falta de boas maneiras. Como os dois passam muito tempo juntos, é natural que não tenham vergonha um do outro. Isso é bom, mas com limites. “Fechar a porta para fazer xixi é sinal de respeito e dignidade, e isso tem que ser mantido”, exemplifica Lidia. Ela diz que a acomodação leva os casais a compartilharem demais: acham que se conhecem tanto que não há mais surpresas. A partir daí não demora muito para alguém espremer uma espinha ou até soltar gases na frente do outro. E assim aquele mistério, que tempera a relação, fica ameaçado.
Banheiro de porta fechada "é sinal de respeito e dignidade"

6. Rotina e cansaço
É natural que o cansaço do dia a dia desestimule a interação entre os pares. Porém, desfrutar dos momentos juntos é fundamental para manter a saúde da união. Jantar separados ou na frente da televisão desperdiça um horário de troca precioso. Claro, a vida não é uma festa, todo mundo pode ter um dia ruim no trabalho ou estresse no trânsito. Assim, saber como administrar isso e, principalmente, não descontar o nervosismo no outro, é prática dos casais felizes. As brigas não devem se tornar constantes e permanentes, esperando que o dia a dia fique mais fácil ou com menos cobranças. “O casal maduro tem uma lógica equilibrada e adequada. Às vezes precisamos dispensar algumas discussões e viver mais a relação”, avalia Lidia.
Para ter uma relação saudável é preciso deixar alguns problemas e discussões de lado

terça-feira, 1 de novembro de 2011

RECEITA DE RECONCILIAÇÃO

logoMinha mãe fazia um bolinho de polvilho excelente. As amigas pediam a receita e ela dava. Algumas conseguiam o mesmo produto e o mesmo gosto. Outras, não. Quando perguntavam porque, minha mãe dizia: Não basta fazer. Tem que ter leveza! …

Não existem receitas para a reconciliação de um casal em grave crise. Mas existem conselhos que em muitos casos acabam dando certo, isto porque encontram leveza num deles ou nos dois. Casais em vias de separação costumam pegar pesado, quase sempre um dos dois querendo que tudo volte a ser como era e o outro insistindo em partir para outra experiência, ou ao menos em terminar a convivência. Quando as posições se radicalizam não há como reconciliar. Não estão prontos. A expressão que trava tudo é: Sim, eu errei, mas a maior vítima sou eu!

Se conselhos ainda valem, anotem estes. – Orem pedindo luzes. .Não falem demais. Não levantem a voz. Palavrão, jamais. Não se xinguem. Não ameacem. Não se aterrorizem. Não batam toda a hora na porta do outro. Segurem as lágrimas, sobretudo se parecerem armação e chantagem. Não se façam de vítimas, mesmo que sejam. Não usem os filhos um contra o outro. Um não ataque os parentes do outro. Há bons e maus amigos: escolham a quem ouvir. Não aplaudam quem atacar o outro lado, para ficar bem com o seu. Não façam as coisas que queriam fazer, dizendo que só fez porque seu psicólogo ou seu conselheiro mandou. Não deturpem o que ouviram deles. Não puxem a brasa para a sua sardinha. Não remoam o passado na frente dos outros. Não o remoam, lembrando apenas os erros, caso se encontrem. Quem der perdão tem que pedi-lo, também. Ouçam-se muito e falem o menos possível. Um não interrompa o outro, nem a sós, nem diante dos conselheiros. Desarmem o coração por mais mágoa que levem. Meçam as palavras. Considerem as coisas boas que viveram juntos. Se no momento não dá mais para conviverem, ouçam bem seu diretor espiritual, seu advogado e quem entende de comportamento humano. O melhor lugar para conselhos não é o cabeleireiro, nem o bar da esquina! Não prometam o que não cumprirão. Não lavem roupa suja. Tentem achar a dignidade e o respeito. A cidade inteira não precisa saber do seu conflito.

Perdoar é muito difícil e pedir perdão também. Mas, quando uma ferida avançou demais, é preciso ir fundo na cura. O perdão e o arrependimento vão fundo. Reconciliar é tornar a conciliar as pessoas e o que as rodeia. É concordar no essencial, por as cabeças juntas, sentar-se juntos. Quem parou de fazer isso deve se imaginar, se não agora, quem sabe mais adiante, passada a poeira da briga, conversando e maneira civilizada. Cuidado com a palavra “não, nunca, jamais”. São balas perdidas. Acabam ricocheteando e acertando os filhos…

  
Pe. Zezinho scj




http://www.padrezezinhoscj.com

domingo, 30 de outubro de 2011

31º Domingo do Tempo Comum

 

Pe. Francisco IVO, CM 

 
Dia 30/10/2011 - Domingo
(III Semana do Saltério)31º Domingo do Tempo Comum(Cor Verde)Dia Mundial das Missões

O conflito entre Jesus e as autoridades, como pudemos observar ao longo desses últimos domingos do Tempo Comum, foi se avolumando. Agora, no capítulo 23, ele chega ao ponto máximo. Jesus ensina o a não confiar nas autoridades que o mantém dominado. Jesus toma posição entre o povo e as autoridades do povo. Ele está cortando o caminho das autoridades injustas. A partir daqui o povo não irá mais servir aos interesses dessas autoridades, pois Jesus vai desmascará-las, mostrando o novo que a justiça do Reino traz. Jesus mostra ao povo e aos discípulos dele que os doutores da Lei e os fariseus pretendem ser os autênticos intérpretes de Moisés. Sabemos que os profetas eram pessoas profundamente comprometidas com a causa da justiça. Mas os doutores da Lei e os fariseus eram legalistas. Construíram uma religião sem profecia, a religião do puro e do impuro. Moisés foi protagonista da libertação do povo; seus pretensos intérpretes tornaram-se protagonistas da opressão religiosa e do jugo da lei.
O desmascaramento das autoridades injustas começa mostrando que elas são agentes de opressão e não de liberdade e vida para o povo. Este fato continua com a demonstração de como as autoridades religiosas buscam prestígios na vida civil e na vida religiosa. Jesus mostra, ainda, como procuram as mesas das autoridades nos banquetes, os primeiros bancos nas sinagogas e fazem questão de serem reconhecidas em público, sendo chamadas de Mestre. É pura busca de privilégios na vida civil e na vida religiosa. Esses privilégios mantêm o povo dominado sob o peso de enorme fardo.
Jesus dá as costas às autoridades injustas e mostra às multidões e aos discípulos dele o novo do Reino. O novo consiste em não ambicionar privilégios. Há  um só Mestre, um só Pai, um só Líder. Todos, indistintamente, são irmãos, filhos de Deus e seguidores do Cristo. Com isso Jesus suprime todas as hierarquias. Nós estamos tão acostumados a elas, e as buscamos, ambicionamos, que nem nos damos conta da gravidade dessa busca e ambição. Jesus propõe a verdadeira grande e afirma que não há hierarquia. O único valor absoluto é a fraternidade que se põe a serviço: “O maior de vocês deve ser aquele que serve a vocês”. Trata-se de serviço-profecia, como fez Moisés, como fez Jesus. Portanto, a verdadeira grandeza é a doação da vida para libertar o povo dos fardos que o oprimem. Deixemos a Deus a tarefa de exaltar as pessoas, pois somente a ele compete humilhar quem se exaltar e exaltar quem se humilhar. Mas tenhamos certeza de uma coisa: Deus dá a cada um o contrário daquilo que ambicionou.
Que o Bom Deus por meio de seu unigênito Filho Jesus Cristo Nosso Senhor, que veio ao mundo para dar pleno cumprimento da palavra do Pai; ensine-nos a sermos seus imitadores na missão desempenhada por nós através de nosso testemunho de fé na vivência e divulgação dos valores cristãos e evangélicos.
Uma ótima semana a todos!

Pe. Francisco Ivo
Paróquia São Pedro e São Paulo

sábado, 15 de outubro de 2011

Informativo Outubro 2011

Você acha que o Dia de Nossa Senhora Aparecida
sempre foi comemorada no dia 12 de outubro?


Segundo informações do Monsenhor Manuel Moreira Vieira, Pároco da Igreja Nossa Senhora da Paz, no Rio de Janeiro, inicialmente a festa era celebrada no segundo domingo de maio, por causa do Dia das Mães (celebrado no Brasil nesta data), Depois, passou a ser celebrada no dia 11 de maio e, depois, no dia 7 de setembro, por ser o Dia da Independência do Brasil. Somente em 1953 a festa foi oficialmente colocada no dia 12 de outubro, pois segundo nos conta a história, a imagem da Virgem Maria foi encontrada no Rio Paraíba do Sul em meados de outubro. Por este motivo, resolveram colocar a data dos festejos no dia mais aproximado da realidade acontecida.
Para quem não sabe em 1930 o Papa Pio XI declarou, Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil. No entanto, apenas em 1955 foi dado início à construção da nova Basílica dedicada a Nossa Senhora, na cidade de Aparecida do Norte.
Em 1980, por ocasião da visita do nosso saudoso Papa João Paulo lI ao Brasil e a Aparecida, ocorreu a consagração da nova Basílica, ficando decretado o dia 12 de outubro como feriado nacional.
Aqui no Brasil o mês de outubro é dedicado às missões, além de ser também à nossa querida Mãe do céu, sob o título de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil.




Encontro de Jovens com Cristo – EJC 11 Anos

Aconteceu na Quadra da Paróquia São Pedro e São Paulo, a comemoração dos 11 anos do Encontro de Jovens com Cristo - EJC. O evento contou com a participação dos Casais do ECC que trabalharam e que trabalham desde o primeiro ano até os dias de hoje, bem como os jovens pioneiros do 1º Encontro.

O nosso EJC de hoje é base sólida para que os jovens de nossa comunidade possam seguir o caminho com Cristo, trabalhando com amor e dedicação, sendo também uma ferramenta de apoio ao Encontro de Casais com Cristo.

Os nossos sinceros PARABÉNS!



Curiosidade

Papas assassinados: João VIII, Teodoro II, João X, Benedito VI, João XIV e Gregório. Em 1978, houve rumores de que João Paulo I teria sido envenenado.

Renúncia: Pierre de Morrone (Celestino V) renunciou em 1294, porque não se considerava capaz de exercer o pontificado.

Mais jovem: Benedito IX tinha apenas 12 anos quando foi eleito.

Mais idoso: Honório III. Eleito com 90 anos.

Papa que não era padre: Conde Tusculum (João XIX) foi eleito em 1024 sem nunca ter recebido ordenação.

Papas casados: Até 867, não havia nenhum impedimento ao casamento do pontífice.

Papa com filhos e sem casar: Rodrigo Borgia (Alexandre VI) tinha seis filhos e não era casado.

Papado mais longo: São Pedro ficou 33 anos no trono.

O mais curto: Urbano lI. Durou apenas 13 dias.

Papas Canonizados: Há 78 papas canonizados e oito beatificados.

Insígnias do papado: O anel do pescador. Quando o Papa morre, seu anel que é usado na mão direita é quebrado numa bigorna, com um martelo de ouro.

As chaves de São Pedro: Simbolizam o poder que foi dado a São Pedro de adotar ou revogar decisões.

Cadeira gestatória: Poltrona montada sobre um andor, carregada pelos oficiais do Vaticano quando o Papa sai em Procissão. João Paulo II a substituiu pelo famoso Papamobile.

Sotaina branca: Usada pela primeira vez por Pio V, em 1565. Até então, a sotaina era púrpura cardinalícia.


A Tiara Papal (Triregnum)

Tiara pontifical: Durante a coroação é colocada na cabeça do Papa com os seguintes dizeres: "Saiba que és o pai, o príncipe e o rei". Paulo VI usou apenas uma vez e João Paulo I recusou-se a usá-la.

A palavra Papa: Derivada do grego pappas e do latim pappa. Ambas significam pai. Em 1073, o Papa Gregório VII proibiu que o termo fosse utilizado por qualquer outra pessoa. Até aquela data, bispos e padres também recebiam o tratamento de papa.

A autoridade Papal: Segundo a tradição católica, a liderança de São Pedro perante os 12 apóstolos, confiada por Jesus Cristo, é que define a supremacia do pontífice.




Reflexão
Um famoso escritor se refugiou numa ilha de pescadores, na intenção de escrever um livro.
Todas as manhãs ele caminhava pela praia pra relaxar e buscar inspiração e ao entardecer começava a escrever.
Uma certa manhã algo lhe chamou a atenção. Um vulto ao longe parecia bailar e curioso ele se aproximou para ver de perto.
Chegando bem perto ele viu um menino devolvendo as estrelas-do-mar de volta para a água.
Esta cena se repetiu por vários dias, até que um dia intrigado ele se aproximou da criança e lhe perguntou por que todos os dias ele as devolvia para o mar.
O menino respondeu que estava salvando as estrelas do mar devolvendo-as ao oceano, pois o sol do meio-dia as destruiria.
O escritor riu com ar de descaso e disse-lhe:
- Menino veja só esta praia, que diferença isto pode fazer? Nela há milhares de estrelas-do-mar e no mundo todo há milhares e milhares que você não vai conseguir salvar.
A criança olhando para a estrela que ainda estava em suas mãos e respondeu:
- Moço, para esta aqui eu vou fazer a diferença! E lançou-a!
Com esta resposta o escritor voltou para sua casa e neste dia não conseguiu mais escrever, tampouco conseguiu dormir quando a noite chegou.
Logo pela manhã ele voltou à praia e junto com a criança devolveu várias estrelas para o mar!

E você? Quer fazer a diferença?
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XXVII Encontro de Casais com Cristo

A união das equipes da Sala e de Ordem e Limpeza do XXVII ECC deu a origem da Equipe Roxa, veja quem são os participante da equipe destaque 2011.
Tarefa realizada pela equipe Roxa de Amor por Cristo, na Gicana do ECC 2011 da Paróquia de São Pedro e São Paulo. No tempo da brilhantina, bons tempos não voltam mais.