sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Pais e Mestres: “vocês mentiram”!


Só depois que estudei nos bons colégios de São Paulo e numa das melhores faculdades de Medicina do Brasil, a da Universidade de São Paulo é que percebi uma realidade na vida. Só depois que aprofundei na Teologia Católica doutorando-me com uma tese que me custou sangue e só depois de 34 anos de sacerdócio, dos quais os 7 últimos como Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro, é que confirmei essa minha percepção. Descobri que os meus pais e os meus mestres “mentiram” para mim.

Os meus pais “mentiram” quando eles me ensinaram, e eu vi com meus próprios olhos, que o casamento é fundamentado no amor indissolúvel e fecundo entre um homem e uma mulher.Os meus pais “mentiram” mostrando-me, com suas vidas sacrificadas e heroicas, que a honestidade e o trabalho andam de mãos dadas e o estudo e a profissão não são só para ganhar dinheiro, mas é para sustentar-nos e colaborar com os mais pobres e necessitados.
Os meus pais “mentiram” dizendo que os filhos são uma dádiva de Deus e que eles vêm do amor entre eles e que ser mãe e ser pai é uma enorme alegria, mesmo quando nós fomos concebidos e os surpreendemos fora dos seus planejamentos.
Os meus pais “mentiram” ensinando a mim e aos meus irmãos que a Igreja Católica é uma Mãe melhor que eles e que segui-la na doutrina e na moral só nos faria pessoas mais livres e felizes.Os meus pais “mentiram” afirmando que o Papa, os Bispos e os padres são, certamente, pessoas felizes, mas trazem para o mundo, com os sacramentos e com a Palavra, o que o mundo não é capaz de dar, o Emanuel, o Deus-conosco.
Os meus pais “mentiram” quando me matricularam em colégios onde o ensino religiosos neles administrado demonstrava ser um grande benefício para o meu futuro e que deveria estudar religião com o mesmo empenho que as outras disciplinas.
Os meus pais “mentiram” exortando-me para a cidadania, para a obediência às leis e para o respeito aos nossos governantes e que até rezasse por eles.
E os meus mestres, “mentiram” para mim? Foram outros grandes “mentirosos”!

Desde o primário até o ginásio ensinaram-me Educação Moral e Cívica, matéria que ocupava o tempo que poderia estar jogando futebol, e nessa matéria diziam-me que nos Três Poderes, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário tinham pessoas íntegras e competentes e que elas eram a favor do povo, da família, da vida, do casamento, da saúde, etc., e, sobretudo, do bem da nação brasileira.

Na faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo os meus professores “mentiram” com a maior “cara de pau”. Começando pelos professores de Anatomia, pois eles “mentiram” quando exigiam respeito aos ossos dos cadáveres e aos corpos do indigentes que eram dissecados para o aprendizado do corpo humano.

“Mentiram descaradamente” ao proferirem nos anfiteatros da Faculdade ou junto aos leitos hospitalares que a finalidade dos médicos é salvar vidas e quando chegasse o momento que não conseguíssemos mais esse objetivo deveríamos aliviar os sofrimentos dos nossos pacientes e não criar outros.

No Curso de Ética Médica o mestre especialista dessa matéria “mentiu impunemente”, pois dizia, dentro do seu avental branco e impoluto , que o juramento médico – o de Hipócrates – não era um fingimento, mas um compromisso em favor da dignidade da nossa profissão e do valor inegociável da vida humana.

E quantos médicos e residentes, meus professores durante a prática médica em enfermarias e no Pronto-socorro do Hospital das Clínicas, “mentiram” sem que lhes crescessem os narizes, porque me diziam que não deveria, jamais e sob nenhuma hipótese, ser colaborador de pessoas e de organismos públicos e privados que só têm interesses econômicos, políticos e ideológicos e só querem que os médicos façam aborto, eutanásia, castração das mulheres, etc… Mentiram quando garantiram que ser médico é ser a favor da dignidade da pessoa e da vida sempre!

Durante os anos de formação para o sacerdócio e na vida pastoral, e agora episcopal, também houve “mentiras”. “Mentiram” para mim ao dizer que a Igreja é Una, Santa, Católica, Apostólica, Romana. Que a moral católica era ensinada e defendida tanto por leigos e padres, todos juntos, consumados na unidade, e que ser a favor do casamento entre homem e mulher, a favor da confissão e do celibato, da recepção da comunhão em estado de graça e da liturgia vivida com dignidade seguindo os ritos, eram, todas essas atitudes, sinais de amor a Deus e não só cumprimento de leis humanas.

“Mentiram” também os meus formadores ao valorizarem a obediência ao Papa e ao Magistério da Igreja, a fraternidade sacerdotal, a comunhão com os Bispos, a maturidade afetiva tão importante para a vida em comunidade, o amor ao povo, a dedicação intensa e exclusiva ao ministério pastoral, etc.

Quantas “mentiras”, mas na verdade não foram mentiras, por isso coloquei entre aspas essa palavra, aliás, nunca ouvi sair dos lábios dos meus pais e mestres nenhuma mentira em termos de valores. Na realidade eram as grandes Verdades da vida!

O quanto devo agradecer a eles pela fidelidade que souberam viver e, sobretudo, pela coragem e pelo amor que a mim dedicaram, porque não foram “politicamente corretos”, porque cederam às pressões culturais, porque não permitiram que houvesse “buracos negros” na minha consciência.

Graças aos meus pais e mestres que me ensinaram a boa ciência e a boa teologia, hoje eu amo e defendo a vida humana desde a sua concepção até a sua morte natural.

Eu amo e defendo o casamento entre um homem e uma mulher e fico admirado como o amor íntimo entre eles é fonte de afetos e prazeres, mas é principalmente, fonte de santidade matrimonial e de vida transmitida aos filhos.

Eu amo e defendo as verdades buscadas inteligentemente, não permitindo a manipulação ideológica e cultural da minha razão, pois com ela eu participo – com limites, é claro! – da Inteligência de Deus.

Eu amo e defendo o mundo, que saiu bom das mãos do Criador, e que devo serví-Lo com paixão procurando o seu bem e o bem de todos os homens.

Eu amo e defendo as pessoas que sofrem, no corpo e no espírito, com o desemprego, com as drogas, com as injustiças, com as mentiras ditas pelos politicamente corretos, e busco com outras pessoas de boa vontade as autênticas soluções sociais que correspondam à dignidade humana.

Eu amo e defendo a liberdade humana e sei que só com liberdade na verdade que poderei realizar-me como homem e contribuir para que meus irmãos e irmãs sejam livres em sociedade.

Eu amo e defendo as leis do meu país, desde que sejam realmente justas e benéficas para todos, sem favorecimento de grupos menores, e por isso mesmo é que respeito os governantes, os legisladores, os juristas, homens que devem atuar conscientes de que, um dia, prestarão contas ao Supremo Legislador como eu também irei prestar.

Amo e defendo todas as pessoas que vivem a mesma época que vivo e independentemente de suas opções de vida, não as discrimino, nem sou intolerante com elas, mesmo quando elas não obedecendo a Deus, preferem obedecer seus impulsos ou seus interesses sombrios.

Eu amo e defendo, com todas as forças da minha vida, a Santa Mãe, a Igreja, o Papa, os Bispos, os padres, a doutrina de fé e de moral presente no Catecismo e nos documentos do seu Magistério e nunca vacilo quando devo obedecer antes a Deus do que aos homens.

Eu amo e defendo a Verdade, o Bem e a Beleza, categorias divinas e humanas que estão acima das pesquisas de opinião pública, dos censos nacionais, dos debates nas redes televisivas e sociais, e por meio dessas três realidades encontro-me com Deus Uno e Trino, origem e destino da vida de todos os meus companheiros e companheiras de viagem nesse planeta maravilhoso, que é a Terra.

Pais e mestres, vocês são os referenciais das crianças e dos jovens! Não abdiquem dessa bela missão de informar e de formar cidadãos das duas cidades, a terrena e a eterna, porque o dia em que vocês começarem a ser “politicamente corretos”, nesse mesmo dia vocês começarão a ser “autenticamente Pinóquios” para seus filhos e alunos.

Não mintam sobre Deus, sobre a família, sobre a Igreja, sobre o valor da vida em geral, especialmente sobre a dignidade e a inviolabilidade da vida humana!

Não mintam sobre a identidade do homem e da mulher, sobre o amor humano mais forte e mais realizador do que os afetos sensíveis, nem sobre a formosura do casamento e da educação dos filhos para esse amor!

Por favor, pais e mestres, sejam autênticos, sejam corajosos, sejam retos e corretos, sejam limpos nas consciências e limpos, lúcidos e leis com seus ensinamentos!
Feliz dia das mães, feliz dia dos pais, feliz dia do Professor!

Dom Antonio Augusto Dias Duarte
Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro

domingo, 14 de outubro de 2012

Gincana ECC 2012

Gincana 2012 do 28º Encontro de Casais com Cristo, da Paróquia São Pedro e São Paulo.
Foi só harmonia e paz. Parabéns a todas as equipes.







Participação da Equipe verde no 28º ECC


quinta-feira, 11 de outubro de 2012

NÃO ESQUEÇA, DIA 09 DE DEZEMBRO 2012


Não perca este grande show, ingresso a vendas.
Paróquia São Pedro e São Paulo e Fort Fé.

A vida interior

Imagem de Destaque

Descubra mais sobre esta preciosa via de santidade

Você sabe que a vida interior não seria cristã se se encapsulasse no íntimo da alma, como num refúgio egoísta. A autêntica vida interior - de que tratamos em todas as reflexões anteriores - é como o fogo de uma lareira espiritual, que aquece e dá sentido divino à vida inteira: o trabalho e a família, as alegrias e as penas, as tarefas e o lazer, a vida do lar e a vida que se abre ao amor e serviço do próximo.

Cristo expressou bem isso por meio da alegoria da «videira e os ramos»: Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto… Se alguém não permanecer em mim…, secará… (Jo 15, 5-6). E você sabe o que entende Jesus por «permanecer nele»? Ouça as suas próprias palavras: Como o Pai me ama, assim também eu vos amo. Permanecei no meu amor (Jo 15,9).

É disso que se trata. É para isso que queremos cultivar e levar a sério a nossa vida interior: para unirmo-nos a Cristo, a fim de nos impregnarmos da seiva do seu amor - do Amor que Jesus nos dá, derramando em nós o Espírito Santo (cf. Rm 5,5) - e, assim, passarmos a viver uma vida de amor. Esse é o caminho da santidade, porque o amor é a essência da perfeição (cf. Col 3,14).
 «Tudo o que se faz por Amor - escreve São Josemaria - adquire formosura e se engrandece». E mostra-nos o panorama de uma vida «toda de amor»: «Fazei tudo por Amor .- Assim não há coisas pequenas: tudo é grande [...]. Queres de verdade ser santo? Cumpre o pequeno dever de cada momento; faz o que deves e está no que fazes [...]. Um pequeno ato, feito por amor, quanto não vale! ». (Caminho, nn. 429, 813-815).
Se você tiver verdadeira vida interior («verdadeira» significa sincera e esforçada, não «perfeita»), será um ramo que dá fruto, especialmente dará dois tipos de fruto: O fruto das «virtudes». É impossível lutar para amar e unir-se a Deus se não se vai melhorando, crescendo continuamente, nas virtudes teologais (fé, esperança e caridade), e nas virtudes humanas (prudência, justiça, fortaleza e temperança; e as incontáveis virtudes que giram à volta das quatro).

Por isso, São Paulo, quando fala dos frutos do Espírito Santo - do Amor divino substancial - enumera virtudes: O fruto do Espírito é: caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, mansidão, temperança (Gl 5,22-23). A melhora nas virtudes é um primeiro teste da qualidade da nossa oração e, em geral, da nossa vida interior. O fruto dos «deveres»: do conjunto de deveres que tecem a tapeçaria do nosso dia-a-dia: deveres familiares, profissionais e sociais.

Também nesse campo dos deveres, precisamos fazer o «teste» da verdadeira vida interior, formulando-nos algumas perguntas, que vou ilustrar com palavras de São Josemaria:

1 – Estou santificando a minha vida familiar?
«Os casados - dizia São Josemaria - estão chamados a santificar o seu matrimônio e a santificar-se a si próprios nessa união; por isso, cometeriam um grave erro se edificassem a sua conduta espiritual de costas para o lar, à margem do lar. A vida familiar, as relações conjugais, o cuidado e a educação dos filhos, o esforço necessário para manter a família, para garantir o seu futuro e melhorar as suas condições de vida, o convívio com as outras pessoas que constituem a comunidade social, tudo isso são situações humanas, comuns, que os esposos cristãos devem sobrenaturalizar [santificar] (É Cristo que passa, n. 23). « Os casais têm graça de estado - a graça do Sacramento - para viverem todas as virtudes humanas e cristãs da convivência: a compreensão, o bom humor, a paciência; o perdão, a delicadeza no comportamento recíproco… Para tanto, o marido e a mulher devem crescer em vida interior e aprender da Sagrada Família a viver com delicadeza - por um motivo humano e sobrenatural ao mesmo tempo - as virtudes do lar cristão». (Questões atuais do Cristianismo, n. 108). 
2 – Estou santificando o meu trabalho?
«Na simplicidade do teu trabalho habitual - continuo a citar São Josemaria -, nos detalhes monótonos de cada dia, tens que descobrir o segredo - para tantos escondido - da grandeza e da novidade: o Amor» (Sulco, n. 489). «Não podemos oferecer ao Senhor uma coisa que, dentro das pobres limitações humanas, não seja perfeita, sem mancha, realizada com atenção até nos mínimos detalhes: Deus não aceita trabalhos "marretados". Por isso o trabalho de cada qual - essa atividade que ocupa as nossas jornadas e energias - há de ser uma oferenda digna aos olhos do Criador; numa palavra, uma tarefa acabada, impecável» (Amigos de Deus, n. 55).«Deves manter - ao longo do dia - uma constante conversa com o Senhor, que se alimente também das próprias incidências da tua tarefa profissional» (Forja, n. 745). Como é importante a «presença de Deus» no trabalho!
3 – Estou santificando as minhas relações sociais?
«Aí onde estão os nossos irmãos, os homens, aí onde estão as nossas aspirações, o nosso trabalho, os nossos amores, aí está o lugar do nosso encontro cotidiano com Cristo. Deus nos espera cada dia: no laboratório, na sala de operações de um hospital, no quartel, na cátedra universitária, na fábrica, na oficina, no campo, no seio do lar e em todo o imenso panorama do trabalho» (Homilia Amar o mundo apaixonadamente). «O cristão sabe-se enxertado em Cristo pelo Batismo; habilitado a lutar por Cristo, pela Confirmação; chamado a atuar no mundo pela participação na função real, profética e sacerdotal de Cristo; transformado numa só coisa com Cristo pela Eucaristia, sacramento da unidade e do amor. Por isso, como Cristo, deve viver de rosto voltado para os outros homens, olhando com amor para todos e cada um dos que o rodeiam, para a humanidade inteira» (É Cristo que passa, n. 106). «Se deixarmos que Cristo reine na nossa alma…, seremos servidores de todos os homens» (É Cristo que passa, n. 182).
Depois de passar os olhos pelos textos que acabo de transcrever, parece-me que você compreenderá melhor as palavras que São Paulo escreveu a Timóteo, que bem podem ser o fecho deste artigo: 
A piedade é útil para tudo, porque tem a promessa da vida presente e da futura (1 Tim 4,8). Vale a pena, pois, esforçar-nos de verdade para adquirir uma vida interior à medida do coração de Cristo (cf. Ef 3,16-19)
Padre Francisco Faus
http://www.padrefaus.org/

domingo, 23 de setembro de 2012

Igreja e Eleições


Pe. Dr. Brendan Coleman Mc Donald, C.Ss.RNesta época de eleições é importante lembrar que a missão da Igreja é evangelizadora e de natureza eminentemente pastoral. Tal missão, porém, não permite à Igreja se omitir a respeito de problemas sócio-políticos do município, na medida em que esses problemas sempre apresentam uma relevante dimensão ética. Entre os valores éticos que estão em jogo nesta eleição, a Igreja, cônscia de sua responsabilidade pastoral, se preocupa de modo especial com os valore da justiça, da verdade, da honestidade e da liberdade, além de exigências éticas nas áreas de: educação, saúde, moradia, emprego, salário digno, reforma agrária, desenvolvimento econômico e social do Município.
A Igreja não tem ambições nem pretenções político-partidárias. Como em outras, nesta eleição a Igreja não está apoiando qualquer partido político e, muito menos, qualquer candidato específico. Afirmações em sentido contrário são simplesmente inverídicas. Ela sabe que sua palavra encontra hoje ressonância no povo pela natureza essencialmente religiosa de sua missão. A Igreja Católica, diferente de outras igrejas, não tem nenhuma intenção de se prevalecer da força de sua palavra para a promoção política de seus líderes, nem para a defesa de interesses ou privilégios. Assim, ela não concorda com a militância político-partidária de padres, religiosos e religiosas, algo que divide os fiéis. O bispo, por gravíssimos motivos, pode permitir um padre candidatar-se como representante de um determinado partido político, mas, neste caso, a prudência e o bom senso exigem o afastamento do padre de sua paróquia e funções pastorais enquanto ele estiver envolvido na política partidária. É óbvio que o sacerdote não deve introduzir política partidária em suas homilias durante a santa Missa, mas, caso seja necessário e oportuno, deve se restringir a uma orientação sobre os deveres políticos do cristão perante os programas e postulados dos vários partidos políticos na eleição Embora a Igreja não seja intérprete de aspirações partidárias nem mediadora de facções políticas, isto não significa que ela seja apolítica. Ela sabe bem que um pretenso apoliticismo significa, na prática, uma atitude política de anuência tácita a uma determinada configuração do poder político, qualquer que ele seja. A Igreja não aceita, pois, a opinião dos que pretendem reduzir sua missão à formulação de princípios atemporais. Pelo contrário, ela acompanha os homens no concreto das situações da vida individual e social, para explicar as exigências do Reino de Deus. Todos sabem que a ordem política está sujeita à ordem moral. A Igreja, então, iluminada pela fé, tenta definir com sempre, maior clareza as exigências que da ordem moral decorrem para a ordem política.
Pe. Dr. Brendan Coleman Mc Donald, Redentorista e Assessor da CNBB Reg. NE1

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

XXVIII ECC





O que se revela nos detalhes das coisas,
são os pormenores de uma existência,
que merecem atenção...

Quem anda de cabeça baixa só vê o chão,
quem só olha adiante, segue sozinho.
E quem só olha para o alto, tropeça no próprio pé.

Quando descobrirdes que sua cabeça é móvel,
e que pode olhar para todas as direções,
notarás que muitas coisas deixou de observar
tentando se manter no caminho.

"Andai-vos sorrindo, e olhando para todas as coisas!"
Muito há que se ver pela nossa caminhada,
só caberá a você, filtrar o que lhe pode ser útil,
e tudo que traz coisas boas.

Mando Mago Poeta 
13:34 10/09/2012
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XXVII Encontro de Casais com Cristo

A união das equipes da Sala e de Ordem e Limpeza do XXVII ECC deu a origem da Equipe Roxa, veja quem são os participante da equipe destaque 2011.
Tarefa realizada pela equipe Roxa de Amor por Cristo, na Gicana do ECC 2011 da Paróquia de São Pedro e São Paulo. No tempo da brilhantina, bons tempos não voltam mais.