domingo, 6 de fevereiro de 2022

Mensagem do Pároco

 MENSAGEM DO PÁROCO



Queridos irmãos e irmãs, Deus abençoe a todos nesta semana.              


Assim podemos perguntar: Será que nós, somos obedientes a Palavra de Deus?  O evangelho deste último domingo (06.02) Lucas 5,1-11, nos ensina a obedecer a Palavra de Deus. 


Muitas vezes nossos planos são frustrantes e sem nenhum fruto, muitas vezes sentimos o cansaço, a falta de esperança e pensamos em desistir, muitas vezes passamos a noite pescando em vão. 


A atenção a Palavra de Deus, conforme disse Pedro no Evangelho, o fez jogar as redes para as águas mais profundas. Irmãos e irmãs obedecer e ter coragem de lançar as redes da nossa vida nas águas mais profundas nos fará ver inúmeros milagres e prodígios. 


Seja obediente e discípulo de Jesus. Quando seguimos Jesus e somos atentos a sua Palavra novamente se realiza em nós esse acontecimento da pesca milagrosa. 


Deus abençoe sua vida.


Pe. Gilvan Manuel, CM

O Domingo

 Comentário Litúrgico "O Domingo"   


5º Domingo do Tempo Comum 

Domingo, 06 Fevereiro 2022

Evangelho  (Lc 5,1-11)


Vinde comigo, diz o Senhor,

e farei de vós pescadores de homens.


MENSAGEM


O texto que nos é proposto como Evangelho é uma catequese que procura apresentar as coordenadas fundamentais da identidade cristã: o que é ser cristão? Como se segue Jesus? O que é que implica seguir Jesus?


Ser cristão é, em primeiro lugar, estar com Jesus “no mesmo barco” (vers. 3). É desse barco (a comunidade cristã), que a Palavra de Jesus se dirige ao mundo, propondo a todos a libertação (“pôs-Se a ensinar, da barca, a multidão”).


Ser cristão é, em segundo lugar, escutar a proposta de Jesus, fazer o que Ele diz, cumprir as suas indicações, lançar as redes ao mar (vers. 4-5). Às vezes, as propostas de Jesus podem parecer ilógicas, incoerentes, ridículas (e quantas vezes o parecem, face aos esquemas e valores do mundo…); mas é preciso confiar incondicionalmente, entregar-se nas mãos d’Ele e cumprir à risca as suas indicações (“porque Tu o dizes, lançarei as redes” – vers. 5).


Ser cristão é, em terceiro lugar, reconhecer Jesus como “o Senhor” (vers. 8): é o que faz Pedro, ao perceber como a proposta de Jesus gera vida e fecundidade para todos. O título “Senhor” (em grego, “kyrios”) é o título que a comunidade cristã primitiva dá a Jesus ressuscitado, reconhecendo n’Ele o “Senhor” que preside ao mundo e à história.


Ser cristão é, em quarto lugar, aceitar a missão que Jesus propõe: ser pescador de homens (vers. 10). Para entendermos o verdadeiro significado da expressão, temos de recordar o que significava o “mar” no ideário judaico: era o lugar dos monstros, onde residiam os espíritos e as forças demoníacas que procuravam roubar a vida e a felicidade do homem. Dizer que os seus discípulos vão ser “pescadores de homens” significa que a missão do cristão é continuar a obra libertadora de Jesus em favor do homem, procurando libertar o homem de tudo aquilo que lhe rouba a vida e a felicidade. Trata-se de salvar o homem de morrer afogado no mar da opressão, do egoísmo, do sofrimento, do medo – as forças demoníacas que impedem a felicidade do homem.


Ser cristão é, finalmente, deixar tudo e seguir Jesus (vers. 11). Esta alusão ao desprendimento do discípulo é típica de Lucas (cf. Lc 5,28;12,33;18,22): Lucas expressa, desta forma, que a generosidade e o dom total devem ser sinais distintivos das comunidades e dos crentes que seguem Jesus.

Uma palavra, ainda, para o papel proeminente que Pedro aqui desempenha: a comunidade lucana é uma comunidade estruturada, que reconhece em Pedro o “porta-voz” de todos e o principal animador dessa comunidade de Jesus que navega nos mares da história.



Fonte:

www.dehonianos.org

domingo, 9 de janeiro de 2022

Festa do Batismo do Senhor 2022

Padre Jânio José presidiu neste domingo, 09 de janeiro de 2022 a celebração da Festa do Batismo do Senhor. Em sua homilia falou do Batismo de Jesus, das qualidades de uns bons padrinhos para os batizando, o batismo é a porta de entrada dos cristãos e das graças que recebemos através do batismo.


Mensagem do Pároco

 Mensagem do Pároco





"Este é o meu Filho amado"


Ao celebrarmos o domingo do batismo do Senhor a Igreja encerra o tempo do Natal e inicia um novo momento na liturgia, chamado o tempo comum, marcado pela cor verde. Fomos enriquecidos com o acontecimento do Natal e provamos do amor de Deus no verbo que se fez carne e veio morar no meio de nós.


Neste sentido, podemos refletir agora sobre a nossa vocação. Somos verdadeiramente filhos de Deus pelo batismo? Assumimos com vigor e audácia a missão recebida no Batismo de sermos, Profeta, sacerdote e Pastor? Somos inseridos dentro da nossa comunidade local e por esta comunidade doamos nossa vida na pastoral? Todos devem saber que o batismo nos compromete, por um graça especial, com o compromisso de viver nossa fé. O batismo não é uma cerimônia social ou apenas um evento isolado nas atividades da Igreja. O batismo é a porta de entrada na comunidade dos irmãos de Jesus, que incorporados a Ele, são agora membros do povo de Deus.


Portanto, vamos viver intensamente este tempo comum da Igreja vivendo todos os acontecimentos da vida de Cristo. Identificando- se e seguindo ainda mais o mestre Jesus.


Deus abençoe vocês.


Pe. Gilvan Manuel, CM

O Domingo

  Comentário Litúrgico

"O Domingo"

Festa do Batismo do Senhor

Domingo, 09 de janeiro 2022

Evangelho (Lc 3,15-16.21-22)


Numa Palestina em plena efervescência messiânica, a figura e a atividade de João fazem que surjam conjecturas sobre o seu possível messianismo. Será João esse “ungido de Deus” (“messias”), cuja missão é libertar Israel da dominação estrangeira e assegurar ao Povo de Deus vida em abundância e paz sem fim?

João rejeita, de forma categórica, essa possibilidade. Ele não é o “messias”; a sua missão (inclusive como administrador de um “baptismo” de penitência e de purificação) é, apenas, preparar o Povo para esse tempo novo que vai começar com a chegada do verdadeiro “messias” (vers. 15-16). O “messias” que “vai chegar” é definido por João como “aquele que é mais forte do que eu, do qual não sou digno desatar as correias das sandálias”. “Desatar as correias das sandálias” era tarefa dos escravos (por isso, a tradição rabínica proibia ao discípulo desatar as correias das sandálias do seu mestre). A imagem utilizada define, pois, João como um “escravo” cuja missão é estar ao serviço desse “messias” que está para chegar. O “messias”, além de ser “mais forte” do que João, irá “batizar com o Espírito e com o fogo”. Tanto a fortaleza, como o baptismo no Espírito, são prerrogativas que caracterizam o Messias que Israel esperava (cf. Is 9,5-6; 11,2). O testemunho de João não oferece dúvidas: chegou o tempo do “messias”, o tempo da libertação que os profetas anunciaram, o tempo em que o Povo de Deus irá receber o Espírito. Na perspectiva de Lucas, esta “profecia” de João concretizar-se-á no dia de Pentecostes: o “fogo” do “messias”, derramado sobre os discípulos reunidos no cenáculo, fará nascer um Povo novo e livre, a comunidade da nova Aliança.

A cena do “baptismo” irá identificar claramente esse “messias” anunciado por João com o próprio Jesus (vers. 21-22). O Espírito Santo, que desce sobre Jesus “como uma pomba”, leva-nos a essa figura de “Servo de Jahwéh” apresentada na primeira leitura, que recebe o Espírito de Deus para levar “a justiça às nações”. Por outro lado, a “voz vinda do céu” apresenta Jesus como “o Filho muito amado” de Deus (vers. 22). A missão de Jesus será, como a do “Servo”, “abrir os olhos aos cegos, tirar do cárcere os prisioneiros e da prisão os que habitam nas trevas” (Is 42,7); para concretizar esse projeto, Ele irá “batizar no Espírito” e inserir os homens numa dinâmica de vida nova – a vida no Espírito.

Na cena do “baptismo” de Jesus, o testemunho de Deus acerca de Jesus é acompanhado por três factos estranhos que, no entanto, devem ser entendidos em referência a factos e símbolos do Antigo Testamento…

Assim, a abertura do céu significa a união da terra e do céu. A imagem inspira-se, provavelmente, em Is 63,19, onde o profeta pede a Deus que “abra os céus” e desça ao encontro do seu Povo, refazendo essa relação que o pecado do Povo interrompeu. Desta forma, Lucas anuncia que a atividade de Jesus vai reconciliar o céu e a terra, vai refazer a comunhão entre Deus e os homens.

O símbolo da pomba não é imediatamente claro… Provavelmente, não se trata de uma alusão à pomba que Noé libertou e que retornou à arca (cf. Gn 8,8-12); é mais provável que a pomba (em certas tradições judaicas, símbolo do Espírito de Deus que, no início, pairava sobre as águas – cf. Gn 1,2) evoque a nova criação que terá lugar a partir da atividade que Jesus vai iniciar. A missão de Jesus é, portanto, fazer aparecer um Homem Novo, animado pelo Espírito de Deus.

Temos, finalmente, a voz do céu. Trata-se de uma forma muito usada pelos rabbis para expressar a opinião de Deus acerca de uma pessoa ou de um acontecimento. Essa voz declara que Jesus é o Filho de Deus; e fá-lo com uma fórmula tomada desse cântico do “Servo de Jahwéh” que vimos na primeira leitura de hoje (cf. Is 42,1)… A referência ao Servo de Jahwéh sugere que a missão de Jesus, o Filho de Deus, não se desenrolará no triunfalismo, mas na obediência total ao Pai; não se cumprirá com poder e prepotência, mas na suavidade, na simplicidade, no respeito pelos homens (“não gritará, nem levantará a voz; não quebrará a cana fendida, nem apagará a torcida que ainda fumega” – Is 42,2-3).

Porque é que Jesus quis ser batizado por João? Jesus necessitava de um baptismo cujo significado primordial estava ligado à penitência, ao perdão dos pecados e à mudança de vida? Ao receber este baptismo de penitência e de perdão dos pecados (do qual não precisava, porque Ele não conheceu o pecado), Jesus solidarizou-Se com o homem limitado e pecador, assumiu a sua condição, colocou-Se ao lado dos homens para os ajudar a sair dessa situação e para percorrer com eles o caminho da libertação, o caminho da vida plena. Esse era o projeto do Pai, que Jesus cumpriu integralmente.

A cena do Baptismo de Jesus revela, portanto, essencialmente, que Jesus é o Filho de Deus, que o Pai envia ao mundo a fim de cumprir um projeto de libertação em favor dos homens. Como verdadeiro Filho, Ele obedece ao Pai e cumpre o plano salvador do Pai; por isso, vem ao encontro dos homens, solidariza-Se com eles, assume as suas fragilidades, caminha com eles, refaz a comunhão entre Deus e os homens que o pecado havia interrompido e conduz os homens ao encontro da vida em plenitude. Da atividade de Jesus, o Filho de Deus que cumpre a vontade do Pai, resultará uma nova criação, uma nova humanidade.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Mensagem do Pároco

 Mensagem do Pároco




Vamos todos à Belém!


Caros amigos e fiéis, esta é a nossa primeira mensagem do ano 2022, tempo de recomeço e de novas expectativas na vida das pessoas. Feliz ano novo!


Mesmo com a mudança do ano civil, a Igreja ainda vive o grande mistério do natal de Nosso Senhor Jesus Cristo. A Encarnação é o grande mistério do amor de Deus para com todos os povos de todos os tempos. O Natal foi o período iniciado ainda no primeiro domingo do advento e que vai se estender até a festa do batismo de Jesus. Por isso, mesmo com a mudança cronológica do tempo o espirito que envolver todos os fiéis ainda deve permanecer nas festas litúrgicas que se seguem pós-dia de natal, como: Sagrada família, Epifania, santa Maria, Mãe de Deus e o Batismo de Jesus Cristo.


Como vivemos do amor de Cristo o início de um ano novo deve gerar esperança e confiança em Deus. Sei que muitas vezes reclamamos dos eventos que sucederam nos dias de 2021, muitas dificuldades, provações, muito luto, dor, desemprego, violência. Também não podemos esquecer que muitas coisas boas aconteceram no ano que passou, assim resumimos que os tempos são sempre difíceis, mas cheio de amor de Deus.


Quais as expectativas para o início do novo ano? Quais propostas vamos levar adiante para que o ano 2022 transcorra na paz e na serenidade? Estamos realmente preparados para um novo recomeço? Sejamos, caros amigos e paroquianos, confiantes nas promessas do Senhor. O evento acontecido em Belém marcou para sempre a história da humanidade, Cristo nasceu, vamos todos à Belém, vamos ver o menino Jesus e adorá-lo. “Eu vos anuncio uma grande alegria: nasceu o Cristo Senhor.” (Lc 2, 10-11), o nascimento de Jesus não pode ser apenas um evento do calendário, mas um evento de fé que nos motiva todos os dias a viver. Jesus nasceu para nos salvar. Façamos neste ano de 2022 o proposito de sempre se alegrar com este nascimento de fé.


Tenham todos um feliz ano 2022!


Deus abençoe a todos!


Pe. Gilvan Manuel, CM

Solenidade da Epifania do Senhor 2022

Na celebração da Solenidade da Epifania do Senhor deste domingo, dia 02 de janeiro de 2022, o nosso pároco padre Gilvan Manuel-CM, antecedendo a sua homilia, o mesmo fez o Anúncio das Solenidades Móveis de 2022 aos fieis presente e logo após em sua homilia falou sobre o ano novo vindouro, no qual o mesmo não interfere no calendário da nossa igreja, vivamos com a igreja morada de uma vida verdadeira, sem mentiras..


sábado, 1 de janeiro de 2022

Primeira Missa Pe Vanderlúcio Saouza

Nesta Quinta-feira, dia 30 de dezembro de 2021, o Padre Vanderlúcio Souza celebra a sua primeira missa na igreja matriz da Paróquia São Pedro e São Paulo. A Celebração se deu na Missa do 6º Dia na Oitava do Natal, concelebraram com a padre Vanderlúcio Souza vários padres arquidiocesano, destacando a presença do Padre Rafhael Maciel, Padre Glailson William Ribeiro e o nosso pároco Padre Gilvan Manuel, CM.


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

XXVII Encontro de Casais com Cristo

A união das equipes da Sala e de Ordem e Limpeza do XXVII ECC deu a origem da Equipe Roxa, veja quem são os participante da equipe destaque 2011.
Tarefa realizada pela equipe Roxa de Amor por Cristo, na Gicana do ECC 2011 da Paróquia de São Pedro e São Paulo. No tempo da brilhantina, bons tempos não voltam mais.