sábado, 11 de janeiro de 2014

Jornal ECC - Janeiro de 2014

“NO ANO DA ESPERANÇA”
Publicado em: 07/11/2013 | Seção: AtualidadesPalavra do Pastor

Após vivermos o ANO DA FÉ, instituído pelo Papa Bento XVI e neste mês concluído pelo Santo Padre o Papa Francisco, estaremos em nossa Arquidiocese de Fortaleza dando continuidade ao triênio de preparação para a comemoração dos 100 anos de existência da Arquidiocese de Fortaleza, Igreja que deu origem às demais oito dioceses que existem no Ceará e fazem conjuntamente a Província Eclesiástica de Fortaleza.
Este segundo ano será para nós o ANO DA ESPERANÇA.
Juntamente com as virtudes da FÉ e da CARIDADE são as chamadas “virtudes teologais” – forças da graça divina que é dada por Deus aos que, crendo em Cristo são renascidos pelo banho batismal. Virtudes, pois são forças constitutivas da ação de Deus nas pessoas, teologais por sua origem e modo de ser divinos: são a atuação da própria vida divina concedida às pessoas humanas.
Assim encontramos no Catecismo da Igreja Católica (CIC) resumo condensado das doutrinas da Fé Católica: “1812As virtudes humanas se fundam nas virtudes teologais que adaptam as faculdades do homem para que possa participar da natureza divina. Pois as virtudes teologais se referem diretamente a Deus. Dispõem os cristãos a viver em relação com a Santíssima Trindade e têm a Deus Uno e Trino por origem, motivo e objeto. 1813 As virtudes teologais fundamentam, animam e caracterizam o agir moral do cristão. Informam e vivificam todas as virtudes morais. São infundidas por Deus na alma dos fiéis para torná-los capazes de agir como seus filhos e merecer a vida eterna. São o penhor da presença e da ação do Espírito Santo nas faculdades do ser humano. Há três virtudes teologais: a fé, a esperança e a caridade.”
Para aprofundarmos nosso conhecimento e vivência da vida em Cristo, a vida cristã, o Santo Padre Emérito, Bento XVI, deu à Igreja três grandes Cartas, uma sobre cada uma das virtudes teologais: “Deus Caritas est – Deus é Caridade” – sobre a virtude da Caridade; “Spe Salvi – Salvos pela Esperança” – sobre a virtude da Esperança.
A terceira grande Carta ele a fez juntamente com o Santo Padre Francisco, dando à Igreja um documento fruto de seus estudos e da comunhão dos pastores: “Lumen Fidei – A luz da Fé” – sobre a virtude da Fé.
Com estes ensinamentos fundamentais o Pastor maior da Igreja Católica, em seu ministério de confirmar os irmãos na fé cristã, apascentando o rebanho de Cristo em todo o mundo, quer propor a todos uma renovação fundamental da vida no encontro com Cristo e seu seguimento, bem como na missão que do Senhor todos os discípulos recebem.
“Pela fé, “o homem livremente se entrega todo a Deus. Por isso o fiel procura conhecer e fazer a vontade de Deus. “O justo viverá da fé” (Rm 1,17). A fé viva “age pela caridade” (Gl 5,6), (CIC 1814).
“A virtude da esperança responde à aspiração de felicidade colocada por Deus no coração de todo homem; assume as esperanças que inspiram as atividades dos homens; purifica-as, para ordená-las ao Reino dos Céus; protege contra o desânimo; dá alento em todo esmorecimento; dilata o coração na expectativa da bem-aventurança eterna. O impulso da esperança preserva do egoísmo e conduz à felicidade da caridade.(CIC 1818).
“O exercício de todas as virtudes é animado e inspirado pela caridade, que é o “vinculo da perfeição” (Cl 3,14); é a forma das virtudes, articulando-as e ordenando-as entre si; é fonte e termo de sua prática cristã. A caridade assegura e purifica nossa capacidade humana de amar, elevando-a à perfeição sobrenatural do amor divino.”(CIC 1827).
Vamos assim nos encaminhar para o segundo ano de preparação jubilar centenária da Arquidiocese de Fortaleza, nos passos orientados pelo Bom Pastor através de seus apóstolos na missão do Evangelho para todo o mundo. Vivamos o ANO DA ESPERANÇA.
Nossa própria celebração jubilar se propõe: ARQUIDIOCESE DE FORTALEZA – 100 ANOS: Nova Evangelização para novos tempos.
Assim o Papa Francisco enviou os jovens ao mundo inteiro, com as palavras de Jesus: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19). A todos nos tem enviado para as “periferias existenciais” para levar Jesus a quem dele tanto necessita.
Vamos, então, discípulos missionários do Senhor!
+ José Antonio Aparecido Tosi Marques


Arcebispo Metropolitano de Fortaleza
Homenagem à Equipe Dirigente 2013


ALMAS PERFUMADAS
Carlos Drummond de Andrade

Tem gente que tem cheiro de passarinho quando canta.
De sol quando acorda.
De flor quando ri.
Ao lado delas, a gente se sente no balanço de uma rede que dança gostoso numa tarde grande, sem relógio e sem agenda.
Ao lado delas, a gente se sente comendo pipoca na praça.
Lambuzando o queixo de sorvete.
Melando os dedos com algodão doce da cor mais doce que tem pra escolher.
O tempo é outro.
E a vida fica com a cara que ela tem de verdade, mas que a gente desaprende de ver.
Tem gente que tem cheiro de colo de Deus.
De banho de mar quando a água é quente e o céu é azul.
Ao lado delas, a gente sabe que os anjos existem e que alguns são invisíveis.
Ao lado delas, a gente se sente chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo.
Sonhando a maior tolice do mundo com o gozo de quem não liga pra isso.
Ao lado delas, pode ser abril, mas parece manhã de Natal do tempo em que a gente acordava e encontrava o presente do Papai Noel.
Tem gente que tem cheiro das estrelas que Deus acendeu no céu e daquelas que conseguimos acender na Terra.
Ao lado delas, a gente não acha que o amor é possível, a gente tem certeza.
Ao lado delas, a gente se sente visitando um lugar feito de alegria.
Recebendo um buquê de carinhos.
Abraçando um filhote de urso panda.
Tocando com os olhos os olhos da paz.
Ao lado delas, saboreamos a delícia do toque suave que sua presença sopra no nosso coração.
Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa.
Do brinquedo que a gente não largava.
Do acalanto que o silêncio canta.
De passeio no jardim.
Ao lado delas, a gente percebe que a sensualidade é um perfume que vem de dentro e que a atração
que realmente nos move não passa só pelo corpo.
Corre em outras veias.
Pulsa em outro lugar.
Ao lado delas, a gente lembra que no instante em que rimos Deus está conosco, juntinho ao nosso lado.
E a gente ri grande que nem menino arteiro.
Tem gente como você que nem percebe como tem a alma Perfumada!
E que esse perfume é dom de Deus.


Esta é a forma de agradecer a equipe dirigente de 2013, com a alma e rosas perfumadas no amor de Deus.


DIA DE REIS


DIA DE REIS
O Dia de Reis é uma data especial celebrada pelos fiéis da religião Católica, e a data seria o momento em que Jesus Cristo, recém-nascido, recebe a visita dos três reis magos, no dia 6 de janeiro.
Em alguns países da Europa, como Portugal e Espanha, existem algumas tradições para essa data, como deixar sapatos na janela com capim dentro,  e no dia seguinte as crianças encontrariam doces no lugar do capim, simbolizando os presentes que os reis levaram para Jesus. Em Portugal o Bolo-Rei e muitos outros doces também são feitos especialmente para essa data.

Origem do Dia de Reis


O Dia de Reis surgiu quando os três reis magos, Belchior, Gaspar e Baltazar foram até onde Jesus nasceu para lhe levar presentes, e no século VIII a Igreja Católica converteu os reis magos em santos. Essa data também marca o encerramento da celebração do Natal, quando se retira todos os enfeites natalinos e se desarma o presépio.


Confraternização do ECC 2013





Espaço para o Casal Leitor 

Caros amigos, este espaço estará aberto a vocês que queiram participar conosco da
elaboração do nosso jornal nos enviando alguma mensagem, poesia, poemas entre
 outros. Para participar basta nos enviar a sua sugestão para os e-mails: 
A sua participação nos trará muita alegria.
                                                                                                                     

Equipe Dirigente 2014



Aniversariantes do Mês de Fevereiro


NOME DO CASAL
ENDEREÇO

ECC
D.C.
ANOS
BODAS
André e Amélia
R. do Caranguejo, 2598 – São Francisco
22º
08/02/2003
11
Aço
Arimateia e Clara
R. NS4,601 –Palmeirim –Caucaia (CE)
14º
10/02/1979
35
Coral
Assis e Mércia
R. Carlos Gondim,665 –Jardim Guanabara
26º
01/02/1986
28
Hematita
Aurenir e Evanilde
R. Cecil Salgado, 534 – Jd. Guanabara
04/02/1992
22
Louça
Batista e Margarida
R. Rdo. Pinheiro Bastos, 351 – O. Oliveira
25º
26/02/1970
44
Carbonato
Cândido e Toinha
R. do Camarão, 76 – São Francisco
24/02/1979
35
Coral
Cícero e Aparecida
Dom Aluísio, 139 – Antº Bezerra.
22º
19/02/1992
22
Louça
Dede e Valda
R. George Cavalcante , 973 – Jd. Guanabara
25º
03/02/1985
29
Erva
Eliezer e Amparo
R. Luiz Costa Filho , 352 – Cidade Oeste
20º
22/02/1986
28
Hematita
Francisco e Auxiliadora
Av. Mozart P. Lucena, 3347  São Francisco.
26º
07/02/1987
27
Crisopázio
Francisco e Zefinha
R. 01, 169 – Omega II – Quintino Cunha
15º
26/02/1978
36
Cedro
Idemberg e Marcileide
R. Cecil Salgado, 109 – Quintino Cunha
17º
22/02/1984
30
Pérola
Jorge e Kerbene
R. Creuza Rocha, 300 – Jd. Guanabara
21º
19/02/2000
14
Marfim
Júnior e Iranir
R. Luiz Costa Filho , 189 – Cidade Oeste
28º
03/02/1985
29
Erva
Mendonça e Jeane
R. Sulamita Portela, 170 – Q. Cunha.
23º
13/02/1982
32
Pinho
Neto e Neta
R. Maria Clara, 1177 – Q. Cunha
19º
01/02/1995
19
Água-marinha
Sérgio e Elita
R. dos Pescadores, 148 – São Francisco
29º
27/02/1993
21
Zircão

“O que Deus uniu o homem não separe”.
Que o amor de Deus alimente sempre a vida matrimonial do casal.

Parabéns a todos!!!!

domingo, 29 de dezembro de 2013

Vontade: “atos deliberados”


A formação – dizíamos – é um caminho necessário para adquirir as virtudes e, por isso, meditamos nos três passos que devem ser seguidos: contemplar exemplos de virtudes, deixar-nos cativar pela sua beleza, e aprofundar intelectualmente nelas (cap. 12).

Falta, porém, um quarto passo, sem o qual os outros três ficariam sendo mera teoria: a decisão de viver, na prática, dia a dia, as virtudes. O Catecismo quando diz que «as virtudes humanas são adquiridas pela educação», acrescenta: e «por atos deliberados» (n. 1810). 


«Atos deliberados» não são teorias. Devem ser mesmo «ações» realizadas com «deliberação», ou seja, conscientemente. Por outras palavras, devem ser atos pensados, queridos e praticados. 

Há atos em si mesmos bons, mas que não são deliberados. 

Atos não deliberados Não são deliberados, concretamente: – Os atos puramente mecânicos, sempre repetidos, tão habituais que perderam o sentido. Todos temos desses atos “bons” automáticos, sem alma, desde saudações rotineiras até orações costumeiras. Não são hábitos virtuosos, isto é, uma sequência de atos pensados e queridos que geram virtudes; são meras “habituações”, repetições mecânicas. 
A este propósito, vem-me à memória um filme antigo, da época do neorrealismo italiano, protagonizado por Aldo Fabrizi, ator muito popular. Encarnava no filme a figura de um operário que sobe num bonde de manhã cedo, sonolento e mal-humorado. Ao pagar o bilhete cumprimenta o cobrador, como todos os dias, resmungando um “Buon giorno” – “Bom dia”. 
O cobrador responde, aborrecido: “Não custa nada cumprimentar!”. O outro se irrita: “Mas se acabo de dizer : Buon giorno”. E o cobrador retruca: Ma c’è Buon giorno e Buon giorno!”- “Mas há ‘Bom’ dia e ‘Bom dia’!”… Tinha toda a razão.
– Também são «indeliberadas» certas rotinas no trabalho, no relacionamento familiar, na prática religiosa. Acontece isso quando cada dia é uma vulgar fotocópia do dia ou da semana anterior, uma fotocópia cada vez mais esbatida, mais amarela e esvaziada de sentido. Não acha que essa má rotina já foi causa de muitas decadências familiares, de declínios profissionais e de esmorecimentos religiosos…? 
– Tampouco são «deliberados» comportamentos habituais, bons em si, mas que são apenas “reativos”. Não procedem de um querer lúcido, mas do “instinto” de “ficar bem” perante determinadas pessoas ou ambientes. 
– De modo geral, como já sabe, também não são virtuosos os comportamentos viciados por uma intenção torta, como o interesse, a vaidade, a humilhação dos outros e o exibicionismo. 

“Deliberações” decisivas.

Todos precisamos dar, na vida, viradas decisivas, sem as quais só teremos “continuísmo”: rotina e decadência. Essas viradas dependem, normalmente, de decisões refletidas – “agora vejo!”, “não posso continuar assim!” –, assumidas com uma vontade (um querer) eficaz. Por exemplo, decidirmo-nos a largar um vício; a parar de hesitar quando fica claro que devemos dizer “sim” sem mais delongas a uma vocação, a uma conversão, ao casamento, a ter mais um filho, a pedir perdão. 
A partir de uma decisão dessas, sincera, a vida pode entrar numa nova “rota de virtudes”, que nos eleve muito, humana e espiritualmente. Naturalmente, a “conversão” é apenas o detonador de muitos atos virtuosos que deveremos praticar (falaremos disso no próximo capítulo). 
Isso foi o que aconteceu com Santo Agostinho quando, após anos de reflexão, oração, hesitação, medo e angústia, resolveu pôr ponto final aos desvarios, abraçar fé católica, praticar a castidade e receber o batismo. Com a ajuda de Deus, foi o início de um dos roteiros mais maravilhosos de santidade, virtudes heroicas e sabedoria cristã da história. 
Para isso, porém, é preciso que a vontade não fique num “desejaria”, mas que seja um “quero” formulado com toda a alma. Quantas vezes não se poderiam aplicar a nós estas palavras: «Um querer sem querer é o teu» (Caminho, n. 714); e ainda estas outras: «Dizes que sim, que queres. – Está bem. – Mas…queres como um avaro quer o seu ouro, como uma mãe quer ao seu filho, como um ambicioso quer as honras, ou como um pobre sensual o seu prazer? – Não? Então não queres» (Ibidem, n. 316). 

Temos “boa vontade” ou “vontade boa”? 

Há um ditado que diz que “o inferno está cheio de boas vontades”, daquelas vontades que, na realidade, não querem. 
Para ter virtudes autênticas, insisto, são necessárias decisões iniciais firmes – “ vontades boas” –, que nos lancem a assumir, com coragem e fé em Deus, uma luta prolongada, com empenho incessante concretizado por meio de muitos atos deliberados pequenos e constantes. Só assim se forja o caráter e a personalidade do cristão.
Lembra o que dizia São Paulo? «Nas corridas de um estádio, todos correm, mas bem sabeis que um só recebe o prêmio. Correi, pois, de tal maneira que o consigais» (1 Cor 9,24). 
Não sei se corremos dessa maneira atrás das virtudes. Mas seria muito bom que o fizéssemos, começando por algumas., bem claras e definidas.
Pense: Que metas de virtude tenho agora? Que corrida quero vencer? Talvez lhe custe dar uma resposta. Sabe por quê? Porque não pensa na vida como deveria fazê-lo. 
Aquele que não se esforça por ter frequentemente momentos tranquilos e sinceros – paradas no meio da agitação diária – para meditar sobre a vida, fazer balanço e tirar conclusões, está se condenando a “ir tocando o barco” e a chegar ao porto errado,com o barco vazio de virtudes e atulhado de rotina. 

Alguns meios de conseguir “deliberações decisivas” 

É impossível decidir-se a ganhar virtudes sem meditar sobre elas, sem oração mental séria, sem exame de consciência frequente. “É que não sei fazê-lo” – talvez me diga. Não seja por isso. Não custa nada aprender, treinar e conseguir[1]. Para começar, sugiro-lhe o seguinte: 
–logo que for possível e tiver um mínimo de preparo, faça um retiro espiritual 
– veja o modo de participar (semanalmente, mensalmente…) de palestras ou meditações de espiritualidade cristã, para “abrir” os olhos e enriquecer a mente e o coração
– decida-se a dedicar todos os dias um tempo fixo a uma leitura meditada da Bíblia (todo cristão deveria fazê-lo!) e de algumas obras de espiritualidade cristã; mas que seja uma leitura refletida e “aplicada” às realidades da sua vida atual 
– com toda a liberdade, sugiro-lhe que procure alguém que lhe possa dar, com regularidade – por exemplo, mensalmente –, uma orientação espiritual cristã: um diretor espiritual que conheça sua vida, seus problemas, suas aspirações e suas lutas, seus avanços e seus tropeços, e possa aconselhá-lo 
– defina já, antes da passar para o próximo capítulo, a virtude mais “urgente”, a que mais falta lhe faz, e aponte para ela todas as baterias espirituais, de grosso e médio calibre (orações, sacrifícios, sacramentos, etc.), sob a moderação do orientador da sua alma… 
São Josemaria dizia que, «de certo modo, a vida humana é um constante retorno à casa do nosso Pai. Retorno mediante a conversão do coração, que se traduz no desejo de mudar, na decisão firme de melhorar de vida, e que, portanto, se manifesta em atos de sacrifício e de doação» (É Cristo que passa, n. 64). 
Peça a Deus essa resolução firme, que tantas vezes nos falta. Peça-lhe um “querer que queira”. Diga a seu coração que deseja ser sincero. E sinta o estímulo dos santos, que agiram assim, foram felizes e souberam fazer felizes os demais. 
Oxalá todos nós pudéssemos fazer com plena sinceridade a oração que fazia São Josemaria Escrivá: «Meu Deus, quando é que me vou converter? (Forja, n. 112). [1] Se desejar conhecer mais a fundo o modo de praticar esses meios de formação espiritual, pode ser útil ler o livro Para estar com Deus, São Paulo 2012, da Ed. Cultor de Livros (cultordelivros@cultordelivros.com.br)

Pe. Faus

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Presépio representa união da família

Inventado por São Francisco de Assis, Presépio representa união da família

O primeiro presépio foi montado na noite de natal de 1223 na Itália

Montar o presépio na época do Natal é uma maneira mais realista de celebrar o mistério da encarnação, de nos aproximarmos da vinda da Salvação. Jesus, filho de Deus, veio como mestre para nos salvar.



Para os católicos, esse é um dos significados, que teve início com São Francisco de Assis.

Como conta o pesquisador Evaristo de Miranda, na noite de natal de 1223, em Greccio, na Itália, São Francisco de Assis montou o primeiro presépio da história. O pesquisador diz “com a permissão do Papa, montou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria e de José, juntamente com um boi e um jumento vivos. Nesse cenário, foi celebrada a missa de Natal”.

Esse ocorrido espalhou-se pela Europa, se tornando um costume natalino. A Igreja Católica aderiu como hábito e considera de bom modo montar presépios nesta época do ano em Igrejas, casas e até em locais públicos.

Segundo Evaristo, existe, também, um outro significado. Ao montar o presépio, o vive em família. É uma alegria familiar monta-lo junto com as crianças, filhos e pais. Os personagens ficam guardados em caixas, geralmente, e é um alívio tirá-los de lá.

O pesquisador diz “Aos poucos, pequenos pacotes de papel, embrulhando as figuras do presépio, são abertos ansiosamente pelas crianças. Surge uma ovelha, um anjo, uma Maria, um boi, um camelo, um José, um pastor, um Rei Mago (…). Eles são procurados, identificados e assumem seu lugar no presépio organizado e também no coração de adultos e crianças.”.

Uma das alegrias da criança, associada ao período natalino, é montar o presépio. Evaristo conta que “O melhor jeito de montar presépios é em família e com aqueles cujo coração ainda é capaz de maravilhar-se”. E ainda diz “comprar montado, não vale”.

Fonte:Paula Rodrigues do RS21

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Frutos da perseverança



By Pe. Faus

Que a perseverança leve consigo uma obra perfeita, exorta São Tiago na sua carta (Tg 1,4). A perseverança sempre acaba dando frutos de virtudes maduras, e a virtude madura, por sua vez,  produz outros frutos espirituais saborosos, alguns dos quais vamos considerar a seguir.

Abre os olhos


Nas coisas de Deus – e, portanto, nas virtudes cristãs – acontece que não se entende o que não se vive. Quando as virtudes não se exercitam, cumpre-se ao pé da letra a profecia de Isaías, que Jesus citou diversas vezes: Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis; e vendo, vereis, mas não percebereis (Mt 13,14 e Is 6,9).


É que o caminho cristão (e, em geral, todo o caminho de Deus) só pode ser visto com um coração limpo − Os puros de coração verão a Deus (Mt 5,8) −, esclarecido pela luz do Espírito Santo, que  ilumina os olhos do coração (cf. Ef 1,18). Duas condições – pureza e luz sobrenatural – que se cumprem em quem luta sinceramente por praticar as virtudes, com amor e confiança em Deus,.
Vejamos um exemplo. «Alguns, por aí fora − diz São Josemaria − ouvem falar de castidade e sorriem» (Amigos de Deus, n. 179). Pois bem, faz alguns anos li numa conhecida revista semanal este comentário sarcástico de um articulista: “A castidade é a doença sexual mais incompreensível”.
Em confronto com esta cerração, o mesmo santo, que orientou milhares de jovens para valorizar a prática feliz da castidade, afirmava: «A castidade é uma afirmação jubilosa» (Amigos de Deus, n. 177), e esclarecia: «A castidade  – a de cada um no seu estado: solteiro, casado, viúvo, sacerdote  – é uma triunfante afirmação do amor» (Sulco, n. 831).
Aquele que, movido pelo amor cristão, se esforça por viver as virtudes, descobre, assombrado, «com cor o relevo imprevistos, as maravilhas de um mundo melhor, de um mundo novo», o universo de Deus (Caminho, n. 283).
Foi o que aconteceu com Santo Agostinho que, depois da conversão, não achava palavras para descrever o que os olhos de sua alma estavam vendo: «Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei! (…). Chamaste, clamaste e rompeste a minha surdez; brilhaste, resplandeceste, e a tua luz afugentou a minha cegueira; exalaste o teu perfume e respirei, suspirei por ti; saboreei-te, e agora tenho fome e sede de ti; Tu me tocaste, e agora estou ardendo no desejo da tua paz» (Confissões, Liv. 10, 27).
Dilata o coração
Eis uma bela expressão que o Salmo 118[119],32 dirige a Deus: Dilataste o meu coração. É outro dos frutos saborosos da fidelidade para com Deus, da perseverança na luta.  A constância – diz São Paulo – produz a virtude a toda à prova; esta produz a esperança, e a esperança não nos deixa desiludidos, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado (Rm 5,4-5).
É um texto maravilhoso, retrato da alma santa de um filho de Deus. Como fruto da graça de Deus – a graça do Espírito Santo – e da luta perseverante pelas virtudes, o coração de Paulo se encheu de uma esperança que o lançava, cheio de coragem e alegria, para horizontes cristãos cada vez maiores. Seu coração se dilatou. Não se conformava com o que já era e o que já tinha feito. A alma grande lhe gritava: “Mais!” “Além!”, e ele exclamava: O amor de Cristo nos constrange (2 Cor 5,14).
É assim mesmo. A virtude dá-nos um «poder de progresso e aperfeiçoamento», diz Pinkaers; e comenta que, na vida cristã, acontece algo semelhante ao que sucede com um grande pianista. Os seus exercícios ao piano, constantes, exigentes e cheios de inspiração, vão lhe proporcionando a leveza de um “hábito”, que não é repetição mecânica (como a daquela vizinha que, em cada festinha, teclava monotonamente o “Para Elisa”), mas é pura liberdade. Assim cresce nele a paixão pela música e, com ela, a genialidade de “criar” um estilo próprio – que os entendidos percebem, maravilhados −, permanecendo fiel ao compositor que interpreta (cf. As fontes da Moral Cristã). Sente uma alegria criativa que o impele a procurar uma perfeição sempre maior.
É uma bela comparação. Por um lado, lembra-nos que o hábito virtuoso é vivo e deve ser progressivo. Por outro, que com ele a alma se enche de iniciativas: sempre pensa em agir com mais amor, com mais um detalhe, com mais uma conquista, e nunca diz “basta”. Não tem o perigo de embalsamar virtudes mumificadas. Como dizia São Josemaria, «tudo se converte em cume por alcançar: cada dia descobre novas metas, porque não sabe nem quer pôr limites ao Amor de Deus» (Sulco, n. 17).
Abre as portas ao Espírito Santo
Já sabemos que, à diferença das virtudes dos pagãos, as virtudes humanas do cristão têm , como alma que as inspira e como finalidade para a qual apontam, o amor (a Deus, ao Bem, ao próximo). E que sua seiva vivificante é a graça do Espírito Santo (Caps. 9, 10, etc).
Santo Tomás de Aquino lembra que não é possível desenvolver uma virtude verdadeiramente cristã, ou seja, vivificada pelo amor, sem que cresçam ao mesmo tempo as outras virtudes. O contrário seria tão anormal como se, no corpo de um adolescente, se desenvolvesse só uma mão ou uma orelha, e o resto ficasse raquítico.
Ora, o amor cristão, e as virtudes que suscita, são como o trigo das parábolas de Jesus: só pode crescer bem e encher-se de fruto se os trabalhadores limpam o mato: o joio e os espinhos (cf. Mt  13,7 e 26). Essa é justamente a tarefa da mortificação cristã: limpar, libertar o campo do mal que o torna estéril – do desamor! −, para abrir espaço à ação santificadora do Espírito Santo.
Tudo isso se entende bem se não esquecemos que a luta pelas virtudes é sempre uma luta de correspondência à ação do Espírito Santo, que consiste fundamentalmente em:
− preparar o terreno com a oração, a mortificação e a humildade
− plantar decididamente, com a ajuda de Deus, a semente de cada virtude, mediante propósitos concretos de luta e desejos sinceros de alcançar a meta
− ir alimentando essa semente e o seu crescimento com oração e luta diários, sem nunca esquecer que o alimento indispensável é a “água viva” da graça (cf. Jo 4,14 e 7,38): água que se obtém na fonte dos Sacramentos, da Oração de petição, e do amor generoso no cumprimento do dever.
Então a alma se alarga, dilata-se, vai se “fazendo” à medida de Deus, porque o amor não tem fim (1 Cor 13,8) e, como diz São Gregório de Nissa, «no tocante à virtude, nós aprendemos que o único limite consiste em não ter limite» (Vida de Moisés, 1,5).
Com a alma assim preparada, aberta, “ativa” e cheia de confiança em Deus, o cristão poderá fazer da sua vida toda aquela aventura divina que descreve São Paulo: Que o Pai vos conceda, segundo as riquezas da sua glória, que sejais poderosamente fortalecidos pelo seu Espírito no homem interior, para que Cristo habite pela fé nos vossos corações, arraigados e fundados no amor (…), até atingir o estado do homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo (Ef 3,16-17 e 4,13). A identificação com Cristo, que é a meta das virtudes cristãs.

sábado, 23 de novembro de 2013

Missa da Saúde

Missa da Saúde com o Frei Rinaldo Stecanela, realizada na Paróquia São Pedro e São Paulo no dia 09 de novembro de 2013.

Encontro de Casais.

A Paróquia São Pedro e São Paulo realizou no dia 10 de novembro de 2013 o Encontro de Casais com o Frei Rinaldo Stecanela da TV Século XXI.
O Encontro de Casais foi idealizado pelo nosso Pároco Padre Marcos José, com o apoio do ECC de nossa paroquia.

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XXVII Encontro de Casais com Cristo

A união das equipes da Sala e de Ordem e Limpeza do XXVII ECC deu a origem da Equipe Roxa, veja quem são os participante da equipe destaque 2011.
Tarefa realizada pela equipe Roxa de Amor por Cristo, na Gicana do ECC 2011 da Paróquia de São Pedro e São Paulo. No tempo da brilhantina, bons tempos não voltam mais.