terça-feira, 15 de maio de 2012

Casais Aniversariantes Junho






                           
      Casais Aniversariantes Junho



CASAL
ENDEREÇO
ECC
D.C
ANOS
BODAS
Edvaci e Cristina
Rua D. Lúcia Pinheiro, 2556, São Francisco
22º
01/06/2003
08
Barro
Léo e Paula
Rua VIII, 317, Antônio Bezerra
22º
05/06/2004
07
Marcos e Lurdinha
Rua P, 106, Vila Velha 04
17º
06/06/1998
13
Linho
Tico e
Aldenir
Av. Major Assis, 1347-A, Jardim Guanabara
26º
06/06/2010
01
Papel
Evandro e
Jacinta
Av. Mozart Lucena, 2730, Quintino Cunha
07º
12/06/1977
34
Oliveira
Gonzaga e
Lúcia
Rua Rosa Leite de Oliveira, 861, Quintino Cunha
13º
12/06/1965
46
Alabastro
Fernando e
Célia
Rua Rosinha Sampaio, 1439, Quintino Cunha
17º
20/06/1998
13
Linho
Zé Roberto e Toinha
Rua São João, 170, Jerusalém
23º
24/06/2006
05
Madeira
Marquinho e Maria
Rua São João, Jerusalém
08º
25/06/1995
16
Safira
Marcelo e
Vládia
Travessa São João do Oeste, 141, Quintino Cunha
26º
27/06/2010
01
Papel
Amaro e
Geralda
Rua Creusa Rocha, 792, Jardim Guanabara
04º
28/06/1969
42
Prata dourada
Andrade e
Fátima
Rua Carlos Walraven, 47, Jardim Guanabara
25º
28/06/1973
38
Carvalho
Dirivan e
Ana
Rua Pierre Luz, 395, Jardim Guanabara
25º
29/06/1993
18
Turquesa
Roberto e
Adalva
Rua Rosinha Sampaio, 1310-A, Quintino Cunha
09º
30/06/1981
30
Pérola

sábado, 12 de maio de 2012

VI DOMINGO DA PASCOA



Pe. Francisco IVO, CM 

VI DOMINGO DA PASCOA   

DIA 13 DE MAIO - DOMINGO

Como o Pai me ama,
eu amo vocês
 

O Evangelho de João abre janelas para a contemplação do mistério da encarnação do Verbo, através das palavras de Jesus, desabrochadas e vividas em suas comunidades. Somos estimulados a permanecer no amor de Jesus. Compreendemos que o amor dele por nós é o mesmo amor do Pai por ele. A fonte do amor é o amor entre o Pai e o Filho. É o amor apropriado ao Espírito Santo. Permanecer no amor de Jesus é entrar em comunhão com esta dinâmica de amor e vida entre o Pai e o Filho, inserindo-se na comunidade de discípulos. É irradiar envolvendo a outros, ampliando a comunidade de amor e prolongando-a no tempo. Jesus permanece no amor do Pai, e isto significa que ele observa e cumpre o que o Pai mandou. Não se trata de uma obediência cega, de um inferior a um superior, mas de uma união amorosa de vontades. O amor vivido em nossas comunidades é fruto da nossa permanência em Jesus. Este amor, que é o amor de Jesus, é transbordante. As comunidades, em sua missão, comunicam este amor ao mundo, gerando vida e alegria. Na primeira leitura, vemos como o Espírito Santo de amor desconheceu as fronteiras do judaísmo e infundiu-se no coração dos pagãos na Samaria. Pedro, pioneiro apóstolo dos gentios, dá testemunho de que o Deus de amor não faz discriminação entre as pessoas. "Pelo contrário, ele aceita quem o teme e pratica a justiça, qualquer que seja a nação a que pertença." A Primeira Carta de João (segunda leitura) é um exuberante hino ao amor. Nos seus cinco capítulos, ele usa cinqüenta e duas vezes as palavras amar ou amor. Deus é amor. Esta é a realidade de Deus, revelada por Jesus aos discípulos e às multidões, em sua vida e em seus atos. Se Deus é todo-poderoso na criação do universo, ele é todo amor em sua relação com seus filhos, homens e mulheres, em todos os tempos e em todos os povos. 

Nossa Senhora de Fátima


Nossa Senhora de Fátima
 A 13 de Maio de 1917, três crianças apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, freguesia de Fátima, concelho de Vila Nova de Ourém, hoje diocese de Leiria-Fátima.
Chamavam-se Lúcia de Jesus, de 10 anos, e Francisco e Jacinta Marto, seus primos, de 9 e 7 anos.
Por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, como habitualmente faziam, entretinham-se a construir uma pequena casa de pedras soltas, no local onde hoje se encontra a Basílica. De repente, viram uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago, decidiram ir-se embora, mas, logo abaixo, outro clarão iluminou o espaço, e viram em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), uma 'Senhora mais brilhante que o sol', de cujas mãos pendiam um terço branco.
A Senhora disse aos três pastorinhos que era necessário rezar muito e convidou-os a voltarem à Cova da Iria durante mais cinco meses consecutivos, no dia 13 e àquela hora. As crianças assim fizeram, e nos dias 13 de Junho, Julho, Setembro e Outubro, a Senhora voltou a aparecer-lhes e a falar-lhes, na Cova da Iria. A 19 de Agosto, a aparição deu-se no sítio dos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque, no dia 13, as crianças tinham sido levadas pelo Administrador do Concelho, para Vila Nova de Ourém.

Na última aparição, a 13 de Outubro, estando presentes cerca de 70.000 pessoas, a Senhora disse-lhes que era a 'Senhora do Rosário' e que fizessem ali uma capela em Sua honra. Depois da aparição, todos os presentes observaram o milagre prometido às três crianças em Julho e Setembro: o sol, assemelhando-se a um disco de prata, podia fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra.
Posteriormente, sendo Lúcia religiosa de Santa Doroteia, Nossa Senhora apareceu-lhe novamente em Espanha (10 de Dezembro de 1925 e 15 de Fevereiro de 1926, no Convento de Pontevedra, e na noite de 13/14 de Junho de 1929, no Convento de Tuy), pedindo a devoção dos cinco primeiros sábados (rezar o terço, meditar nos mistérios do Rosário, confessar-se e receber a Sagrada Comunhão, em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria) e a Consagração da Rússia ao mesmo Imaculado Coração. Este pedido já Nossa Senhora o anunciara em 13 de Julho de 1917, na parte já revelada do chamado 'Segredo de Fátima'.
Anos mais tarde, a Ir. Lúcia conta ainda que, entre Abril e Outubro de 1916, tinha aparecido um Anjo aos três videntes, por três vezes, duas na Loca do Cabeço e outra junto ao poço do quintal da casa de Lúcia, convidando-os à oração e penitência.
Desde 1917, não mais cessaram de ir à Cova da Iria milhares e milhares de peregrinos de todo o mundo, primeiro nos dias 13 de cada mês, depois nos meses de férias de Verão e Inverno, e agora cada vez mais nos fins de semana e no dia-a-dia, num montante anual de quatro milhões.


Síntese da Mensagem de Fátima


 

Segundo a Irmã Lúcia, no seu último livro publicado em 2006, toda a mensagem subjacente às aparições de Nossa Senhora de Fátima é o seguinte:
No decorrer de toda a Mensagem, a começar pelas aparições do Anjo, encontramos um apelo à oração e ao sacrifício oferecido a Deus por amor e conversão dos pecadores. Para mim, este apelo é como que a norma básica de toda a Mensagem, que começa por introduzir-nos num plano de fé, esperança e amor: "Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-vos". É aqui que assenta a base fundamental de toda a nossa vida sobrenatural: viver de fé, viver de esperança, viver de amor.
Na Exortação Apostólica Signum magnum, o Papa Paulo VI assim resumiu a mensagem da santa:
A santa contemplação de Maria incita-os, de facto, à oração confiante, à prática da penitência, ao santo temor de Deus, e recorda-lhes com frequência aquelas palavras com que Jesus Cristo anunciava estar perto o reino dos Céus: Arrependei-vos e acreditai no Evangelho, bem como a sua severa advertência: Se não vos arrependerdes, perecereis todos de maneira semelhante.
Monumento
No dia 13 de maio de 2008 foi inaugurada em Fortaleza, Ceará a maior imagem de Nossa Senhora de Fátima do mundo. A estátua tem 15 metros de altura e foi feita pelo artista plástico Franciner Macário Diniz. 



segunda-feira, 30 de abril de 2012

NOSSA SENHORA DA ESTRELA


NOSSA SENHORA DA ESTRELA

Origem e História

A devoção a NOSSA SENHORA DA ESTRELA é quase milenar e teve sua origem num pequeno Santuário em Monteburgo, Normandia, na França, lá pelo ano de 1060.
Esta publicação tem o intuito de que mais famílias cristãs, educadores, catequistas e alunos conheçam a história daquela que é “insubstituível na função de Mãe e Educadora.
Na origem do culto e da devoção que, desde o século X se tributou à Santíssima Virgem Maria, em sua invocação de “Nossa Senhora da Estrela”, continuados sempre com fervente fé, a história e a lenda se confundem, e é difícil separar uma da outra.
Conta-se que, na Idade Média, dois monges beneditinos de Monte Cassino, da Sabóia (Itália), inflamados de zelo apostólico, percorreram o território francês de sul a norte, até chegar a uma aldeia situada na desembocadura do rio Sena, no litoral da Normandia, chamada de “Grand Champ”. Exaustos pela fadiga e a contínua vida de sacrifícios, adormeceram, um na praia, e o outro a poucos passos dali, numa barca ali puxada. Durante o sono dos dois, eis que a maré subiu, soltou a pequena âncora do barco, que logo vogou ao largo.
Uma brisa favorável do leste levou o barco à costa sul da Inglaterra. Ali, o fato, considerado prodigioso, maravilhou o povo. A Sé Episcopal de Salisbury estava vacante; assim, os cônegos elegeram bispo o monge vindo do mar. Tinham a convicção de que o Céu o enviara para lá. Diz a lenda que o bispo se celebrizou por suas virtudes.
O outro monge, de nome Rogério, que dormira na praia, ao despertar se viu sozinho e angustiado, mas cheio de fé e de conformidade com a vontade de Deus. Neste estado, indo para o norte, se embrenhou na floresta, numa colina chamada de “Alifan”.
A noite o surpreendeu sobre a “Museresse”, uma das colinas que cercam Monteburgo. Cansado e deprimido, e pondo nas mãos de Deus sua aflição, pediu em sua oração que Deus o orientasse em sua vida de apostolado. E adormeceu. Nessa noite, teve uma estranha visão no sonho que sonhou.
Viu uma grande ESTRELA cair com enorme estrondo no vale. Em contato com o fogo celeste, os arbustos se inflamaram, e um fulgurante clarão iluminou todo o horizonte. Uma voz do alto se fez ouvir ao adormecido: “Nossa Senhora quer que se construa um santuário ao pé da colina, em sua honra”. - Os olhos de Rogério viram então uma igreja, branca como linho, emergindo da coivara.
Ao acordar na manhã seguinte, com a mente totalmente tomada pela visão que tivera, desceu apressadamente a colina e encontrou as sarças, arbustos e espinheiros reduzidos a cinzas. De forma inequívoca, compreendeu que o lugar havia sido escolhido por ordem divina para a ereção de um santuário.
Sem perda de tempo, ajudado pela caridade e a fé dos habitantes dos povoados próximos, iniciou pobremente a tarefa da construção de um pequeno oratório, exatamente no lugar onde vira os arbustos consumidos na queda da estrela. Foram parcos os recursos que pôde ajuntar para executar seu projeto, mas essa pequena capela foi o humilde berço da abadia de Nossa Senhora da Estrela de Monteburgo.
O monge, porém, teria outras surpresas. A notícia do prodígio se espalhou e chegou também aos ouvidos do Duque da Normandia, Rei Guilherme, o Conquistador, que vencera a Inglaterra. Visitava ele, então, a costa francesa da Normandia. Encontrava-se em Cherburgo. Enviou a Monteburgo seu médico, também da Sabóia, para se inteirar dos fatos.
Esse médico descobriu ser ele mesmo o irmão uterino de Rogério. Falou-lhe do bispo de Salisbury e, de volta à Inglaterra, informou a este da sina do seu antigo companheiro.
Brevemente, os dois irmãos em Deus, reunidos na pequena capela de Monteburgo, puderam juntos agradecer a Nossa Senhora da ESTRELA a sua maravilhosa intervenção na vida de cada um.
Possuído de fé e de devoção à Virgem Maria, o rei interessou-se pela obra e, generosamente lhe deu todo o apoio. Aquilo que iniciara como simples capela converteu-se em Igreja Abacial e mosteiro.
O Rei Guilherme não doou ao monge Rogério os recursos necessários para cumprir com grandiosidade o encargo divino. Doou à Abadia nascente o domínio de Monteburgo, com seus moinhos, feiras e mercados, a isenção de impostos e direitos sobre as florestas dos arredores; e o abade tinha direito à Alta Justiça. Fez ainda enormes doações à  abadi a ,  que   ele  queria a mais linda e mais bem provida de seu reino. O documento da doação, assinado pelo Rei e pelos principais bispos da Inglaterra, foi confirmado pelos sucessores do Conquistador, que cumularam a abadia com outras doações ainda.
Os papas e os reis da França, por sua vez, concederam-lhe também numerosos privilégios.
Quando em 1087 o Rei Guilherme morreu, seu filho Henrique também se converteu em benfeitor da Igreja e do Mosteiro, continuando-se assim a obra que chegou a ser, durante vários séculos, um dos importantes centros de cultura e de difusão cristã da Idade Média, e lugar de nutridas peregrinações. O número de monges se elevou a muitas centenas.
Em recordação da visão do monge Rogério, foi dado a essa Igreja e à imagem da santíssima Virgem, como se verá adiante, ali venerada, o nome de “Nossa Senhora da Estrela”.
Estes são, em resumo, os dados essenciais da lenda de Nossa Senhora da Estrela. Que ela seja considerada com a devida maturidade. Aparece nela o sabor maravilhoso de tantos fatos bíblicos, em que o céu comunica sua vontade em sonhos, e pelo fogo.
Esta lenda parece ter brotado um pouco como uma linda flor, sobre o húmus rico do fervor marial, que havia já muitos séculos, cobria a terra normanda, e de que a Abadia de Monteburgo se tornara o jardim de escola.

Quase um milênio de História - perseguições e destruição
O pequeno oratório do monge Rogério (1060) foi erigido em abadia já entre os anos de 1080 e 1084.
O grande benfeitor, Guilherme, o Conquistador, morreu como já dito, em 1087. Rogério morreu em 1093; seus sucessores continuaram a devoção e as construções.
Um milênio, porém, é tempo suficientemente longo para muitas peripécias. A abadia conheceu seus tempos de esplendor, mas também foi várias vezes incendiada, arrasada, desmantelada, transformada em fortaleza e quartel-general para milhares de arqueiros na Guerra dos Cem anos, restaurada diversas vezes.
Em princípios do século XIV, os exércitos ingleses, em guerra com a França, invadiram a Normandia, destruíram e saquearam a Igreja e o Mosteiro. Em 1451 foram reconstruídos pelo 23º abade, Guilherme Guerin, voltando a seu antigo esplendor.
No século XVI, 1562, durante as guerras de Religião, dois mil huguenotes saquearam e destruíram novamente aquela obra de fé mariana.
Queimaram os preciosos arquivos e a estátua de Nossa Senhora da Estrela. Perseguiram os monges que a guardavam, e estes tiveram que abandoná-la. Posteriormente, voltada à tranqüilidade religiosa à França, prosperou novamente, mas logo veio a decadência, devido à impiedade da época Os monges, em décadas anteriores chegaram a ser numerosos; centenas.
Por volta de 1699, porém eram três apenas. E, em 1773. lá ficava apenas um guardião  nos seus claustros.
As propriedades também foram diminuindo; foi preciso vender para satisfazer as exigências do fisco real. A finalidade da Abadia foi mudada.
Durante a Revolução Francesa, o governo considerou a Igreja Abacial e o Mosteiro propriedade da Nação, vendeu-os, e desde então, foram-se destruindo por abandono e os efeitos do tempo e das intempéries. A Revolução Francesa a aniquilou de tal modo que vendeu até mesmo as pedras; pareciam mortos para sempre! Em 1842, a Igreja e a Abadia de Nossa Senhora da Estrela de Monteburgo estavam convertidos em ruínas que guardavam um passado glorioso.
A fase que se poderia chamar de “beneditina” da Abadia de Monteburgo se encerrou em 1844, quando as ruínas da Abadia foram compradas pelo bispo de Coutances, e doadas ao Monsenhor Delamare, Vigário Geral, e fundador dos Irmãos das Escolas Cristãs da Misericórdia.

Ressurgimento
Monsenhor Delamare, bispo de Coutances, após reiteradas solicitações de Santa Maria Madalena Postel, fundadora das Irmãs das Escolas Cristãs da Misericórdia, em 1842, iniciou a restauração das ruínas da igreja e do mosteiro e, por sugestão de Maria Madalena Postel fundou a Congregação de Irmãos do mesmo nome. Em agosto de 1844, Monsenhor Delamare chegou às ruínas de Monteburgo com dezoito jovens, que seriam as primícias da nova Congregação. Cedeu a propriedade à nova comunidade. Tanto os Irmãos como as Irmãs da Misericórdia adotaram as Regras do então ainda Servo de Deus, João Batista de La Salle, que seria canonizado apenas em 1900. Os Irmãos e as Irmãs, sob o estímulo de seus fundadores, decidiram reconstruir das ruínas o Santuário, já várias vezes profanado. Somente restos da antiga estátua de Nossa Senhora da Estrela se guardavam na igreja de São Tiago, próxima, e lá os Irmãos veneravam a
Mãe do Céu, até que seu novo oratório fosse erguido. Então a estátua quebrada voltou.
Em 1856 se iniciou a construção de uma nova moradia, com a ajuda das Irmãs. Seguiu-se uma época de prosperidade dos Irmãos, que contavam com mais de cem religiosos, e mantinham mais de vinte obras de educação cristã. Por volta de 1892, foi decidida a reconstrução de todo o santuário e da Abadia. Numa capela provisória se venerou uma nova imagem de Nossa Senhora da Estrela.
O prédio foi inaugurado em 1898. Em 1903, o anticlericalismo de Combes, numa nova perseguição religiosa, mandou os Irmãos da Misericórdia ao exílio. A construção foi suspensa e a Abadia abandonada, impedidos que foram de regressar, até 1923. Um ex-aluno, Edme Lesaché, comprou os prédios, que em 1922 foram devolvidos aos Irmãos. A conclusão das obras, interrompida por quarenta anos, foi retomada, e finalmente concretizada. - Ainda que muito pouco numerosos ao regressarem em 1923, os Irmãos da Misericórdia, com brios admiráveis empreenderam a reconstrução que, em 1936, foi finalmente concluída.
Contudo, os Irmãos das Escolas Cristãs da Misericórdia, tiveram seus efetivos reduzidos e as vocações escasseavam a ponto de a comunidade não mais crescer. Isto determinou o Reverendo Irmão Valentim, sétimo e  último Superior  Geral  da   congregação,   a   solicitar ,   em 1935, com a autorização do bispo diocesano e  da  Sant a  Sé ,   a   incorporação de sua Comunidade ao Instituto de São João Batista de La Salle.

Os Irmãos das Escolas Cristãs
Assim, em 1936 começou a terceira fase da história do Santuário de Nossa Senhora da Estrela. O número muito restrito dos sobreviventes dos irmãos da Misericórdia os levou à fusão com os Irmãos das Escolas Cristãs - Irmãos Lassalistas – nas condições citadas. A concretização do pedido deu-se em 25 de março de 1938. Foram recebidos com caridade e afeto, e a incorporação se deu sem maiores dificuldades, visto que observavam a mesma Regra que São João Batista de La Salle dera a seus Irmãos. Isto iria salvar a Abadia, o Santuário e dar à veneração de Nossa Senhora da Estrela um novo surto de desenvolvimento, que cabe agora aos lassalistas fomentar, manter e prosseguir.
A II Guerra Mundial, mais uma vez trouxera sérios estragos aos prédios, que só em 1947 puderam ser sanados.

Veneração Mundial
A 23 de abril de 1951, celebrando-se o 800° aniversário da dedicação do Primeiro Santuário, presente o Irmão Superior Geral Athanase-Émile, o bispo de Coutances, Monsenhor Guyot, renovava o rito sagrado e consagrava o Novo Santuário à glória de Nossa Senhora.
A 7 de março de 1957, a Sagrada Congregação dos Ritos, tornou extensiva a faculdade de celebrar a festa de Nossa Senhora da Estrela em todas as capelas e oratórios dos Irmãos Lassalistas, e determinou que essa festa se celebrasse no segundo domingo depois da Páscoa, ou no sábado anterior, com a missa “Salve Sancta Parens”, e esta oração:
“Ó Deus que misericordiosamente nos concedestes a proteção da Bem-aventurada Virgem Maria da Estrela, concedei-nos, por esse belíssimo farol, sermos preservados dos perigos nesta vida, a fim de que possamos chegar ao porto da salvação eterna. Por Jesus Cristo nosso Senhor. Amém”.

Coroação da Estátua
No mês de maio de 1960, nono centenário da fundação da Abadia de Monteburgo, efetuou-se solenemente a Coroação Pontifícia de Nossa Senhora da Estrela, declarando-a “Rainha, Mãe e Padroeira Universal das Escolas Cristãs” coroação concedida por Decreto do Cabido de São Pedro, em Roma, aprovado por Sua Santidade João XXIII. Com a presença do Irmão Nicet-Joseph, Superior Geral dos lassalistas, a cerimônia foi realizada no dia 1° de maio de 1960, numa festa grandiosa, com a presença de mais de dez mil peregrinos, e centenas de religiosos e religiosas.

A Estátua de Nossa Senhora da Estrela
A atual estátua é a de número três. A primeira, tipo de Virgem Majestosa, de execução gótica do século XII, foi queimada pelos hunguenotes em 1562. “Era policroma, feita de carvalho, de bela pintura e feitio”, assevera o processo verbal do saque.
Não se sabe se a segunda que, no século XVI substituiu à primeira, era semelhante. É provável que tenha sido do estilo da época. Profanada em 1793, seus restos informes foram recolhidos, depositados e venerados na atual igreja paroquial de Monteburgo.
A estátua atual foi feita em 1893, em carvalho policrômico, nas Oficinas de Arte São Lucas, de Tournai, Bélgica.
A Santíssima Virgem tem semelhanças com os tipos bizantino alemães. Os traços do rosto são melancólicos e rudes; o rosto alongado, com expressão grave, quase triste. O Menino Jesus, pelo contrário, tem cabeça redonda, traços cheios, sorris o brejeirinho, mas acolhedor (segundo a crítica, um verdadeiro pequeno normando).
A terceira imagem possui um só vestígio, uma muito remota parecença com a original: o pedestal se inspira na lenda. A bênção e entronização na capela provisória se deu a 25 de fevereiro de 1894. Transferida para o novo santuário, com muita solenidade em 18 de agosto de 1898, esta imagem foi coroada pontificalmente a 1º de maio de 1960.
A coroa de ouro com que foi coroada Nossa Senhora da Estrela, o cetro de ouro e a coroa de ouro do Menino Jesus foram confeccionados no México, desenhados e lavrados por um famoso artífice mexicano, e seu custo foi pago mediante coleta nacional, pelos alunos dos Colégios dos Irmãos das Escolas Cristãs da República do México. Não se confundam a “imagem” e a estátua. A coroa encima a estátua.
O culto e a devoção a Nossa Senhora da Estrela foi-se estendendo por todo o mundo. Foram erigidas capelas em sua honra em vários países da Europa, nos Estados Unidos, nas Filipinas, no Congo Belga, na Nicarágua, no Equador e no México.
Os Irmãos Lassalistas do Brasil a invocam em suas obras e, a tem por orago numa Comunidade que abriga seus doentes e anciãos desde sua inauguração em l983: é a Casa de Saúde Nossa Senhora da Estrela, - no Bairro São João, em Porto Alegre, RS. Ainda no Brasil Nossa Senhora da Estrela é venerada numa ermida, junto à Capela São João Batista de La Salle, em Itaipu, Niterói, RJ

Rainha e Mãe das Escolas Cristãs I
No final de 1946, no meio de uma conversa no “Régime” - Conselho Geral do Instituto dos Irmãos das Escolas Cristãs - o Irmão Lawrence O’Toole, fez esta inesperada pergunta: “Por que nossa Congregação não tem uma “Madona” venerada com um culto todo especial? Não seria de jeito nenhum bairrismo, mas de um espírito filial à Mãe de Deus.
Os Carmelitas têm Nossa Senhora do Carmo; os Redentoristas têm Nossa Senhora do Perpétuo Socorro; os Salesianos Nossa Senhora Auxiliadora...
Alguém interveio: “Mas nós temos um centro marial específico!”
Quase todos, calados por momentos, se perguntaram: Mas qual? -
E, “se é assim, vamos implantá-lo e favorecê-lo”.
O Irmão Assistente lembrou então a história de Santa Maria de Monteburgo, a Virgem normanda, de cujo Santuário os Lassalistas eram oficialmente guardiães desde 1938.
Começou então um esforço conjunto do Instituto para difundir o culto de NOSSA SENHORA DA ESTRELA, RAINHA E MÃE DAS ESCOLAS CRISTÃS, em setenta Províncias, cobrindo oitenta países. O ritmo deste fervor acompanhou o entusiasmo dos religiosos para fazer conhecer, honrar e invocar Nossa Senhora com este título.
Em 1955, o Superior Geral, Irmão Dénis, declarou oficialmente NOSSA SENHORA DA ESTRELA, RAINHA E MÃE DAS ESCOLAS CRISTÃS. Sucessor de La Salle, o Superior Geral ficava assim na linha do Fundador, destacando o insubstituível papel de mãe de Maria Santíssima, na função educadora. E, em homenagem a ela vão sendo erguidos por todos os recantos do mundo, Comunidades, Escolas, Casas de Saúde, Igrejas, Capelas e Estátuas.
Parece certamente indispensável e urgente descobrir melhor que somente ela, a Mãe de Deus, fará nascer em nós educadores, educandos, catequistas e toda Família Lassalista, o Cristo, a Estrela de Jacó.
“Nós cremos que a Santíssima Mãe de Deus, a nova Eva, Mãe da Igreja, continua no céu seu papel maternal junto aos membros de Cristo, cooperando no nascimento e no crescimento da vida divina nas almas dos redimidos” (Profissão de Fé, de Paulo VI).
“Que Maria, Mãe de Cristo, e Mãe da Igreja, seja nessa caminhada, o modelo de Mãe e de Educadora, para uma evangelização sempre renovada” (Marco Referencial, 4,5.3.).

Oração à Nossa Senhora da Estrela
Jean Guyot - Arcebispo de Toulouse, França

Oh, Nossa Senhora da Estrela para vós se volta nosso olhar e nosso coração de filhos.Vós sois a Estrela da Manhã que anuncia a chegada do dia;Vós sois a Estrela da Tarde que brilha em nossa noite;Vos sois a Estrela do Mar que nos guia para o porto felizComo a Estrela envia seu raio do céu sobre a terra,Envie-nos vosso Filho Jesus, Luz eterna do mundo!Através da escuridão e das tempestades da vida,Nas horas de dúvida ou de tentaçãoNa revolta ou na fraqueza,Sede nossa Claridade e nossa Paz!Sede nossa Esperança e nossa Pureza!Sede nossa Doçura e nossa Força!Oh, Nossa Senhora da Estrela,Que em vós descanse para semprenosso olhar e nosso coração de filhos.
Amém

domingo, 15 de abril de 2012

Nota da CNBB sobre o aborto de Feto “Anencefálico”

"Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais,
é descartar um ser humano frágil e indefeso", afirma Nota da CNBB


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A Conferência Nacional dos bispos do Brasil, logo após a conclusão do julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 54, emitiu nota oficial  lamentando a decisão. No texto, os bispos afirmam que "Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso".

Leia a integra da Nota:
Nota da CNBB sobre o aborto de Feto “Anencefálico”
Referente ao julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 54

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB lamenta profundamente a decisão do Supremo Tribunal Federal que descriminalizou o aborto de feto com anencefalia ao julgar favorável a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54. Com esta decisão, a Suprema Corte parece não ter levado em conta a prerrogativa do Congresso Nacional cuja responsabilidade última é legislar.
Os princípios da “inviolabilidade do direito à vida”, da “dignidade da pessoa humana” e da promoção do bem de todos, sem qualquer forma de discriminação (cf. art. 5°, caput; 1°, III e 3°, IV, Constituição Federal), referem-se tanto à mulher quanto aos fetos anencefálicos. Quando a vida não é respeitada, todos os outros direitos são menosprezados, e rompem-se as relações mais profundas.
Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso. A ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente, não aceita exceções. Os fetos anencefálicos, como todos os seres inocentes e frágeis, não podem ser descartados e nem ter seus direitos fundamentais vilipendiados!
A gestação de uma criança com anencefalia é um drama para a família, especialmente para a mãe. Considerar que o aborto é a melhor opção para a mulher, além de negar o direito inviolável do nascituro, ignora as consequências psicológicas negativas para a mãe.   Estado e a sociedade devem oferecer à gestante amparo e proteção
Ao defender o direito à vida dos anencefálicos, a Igreja se fundamenta numa visão antropológica do ser humano, baseando-se em argumentos teológicos éticos, científicos e jurídicos. Exclui-se, portanto, qualquer argumentação que afirme tratar-se de ingerência da religião no Estado laico. A participação efetiva na defesa e na promoção da dignidade e liberdade humanas deve ser legitimamente assegurada também à Igreja.
A Páscoa de Jesus que comemora a vitória da vida sobre a morte, nos inspira a reafirmar com convicção que a vida humana é sagrada e sua dignidade inviolável.
Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, nos ajude em nossa missão de fazer ecoar a Palavra de Deus: “Escolhe, pois, a vida” (Dt 30,19).

Cardeal Raymundo Damasceno AssisArcebispo de AparecidaPresidente da CNBB
Leonardo Ulrich SteinerBispo Auxiliar de BrasíliaSecretário Geral da CNBB                          

Caminhada da PAZ 2012

Nós que fazemos o Encontro de Casais com Cristo da Paróquia São Pedro e São Paulo, convidamos a comunidade a participar da Caminhada pela PAZ 2012.


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Domingo dia 22 de abril, às 09 horas participe

Informativo Abril de 2012

Páscoa


Caros Irmãos e Irmãs


Ao término desse longo período quaresmal, em que, nos colocamos ao lado de Jesus que se retira ao deserto em preparação para a sua Páscoa, é chegado o grande momento de nossa fé: a morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A Sagrada Liturgia nos convida a penetrarmos com todo nosso ser nesse mistério. A Semana Santa dar-se início com a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho - símbolo da humildade – aclamado pelo povo que o aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”. Depois celebra-se o Tríduo Pascal que é composto pela Quinta-feira Santa, Sexta-feira Santa e a Vigília Pascal, vésperas do Domingo da Ressurreição ou Domingo de Páscoa.
A Páscoa (do hebraico Passach, significa passagem) é a festa ápice do Cristianismo em que celebramos a vitória de Cristo sobre a morte. “Desde a alvorada de Páscoa, uma nova primavera de esperança invade o mundo; desde aquele dia, a nossa ressurreição já começou, porque a Páscoa não indica simplesmente um momento na história, mas o inicio de uma nova condição: Jesus ressuscitou, não para que a sua memória permaneça viva no coração dos discípulos, mas para que Ele mesmo viva em nós, e, n’Ele, possamos já saborear a alegria da vida eterna” (Papa Bento XVI). Porém, para isso é preciso abraçar a Cruz, abraçar as dificuldades confiando em Jesus que carregou em seus ombros o peso dos nossos pecados e misérias, e assim venceu a morte e nos libertou para uma nova vida; como dizia Santo Agostinho: "A paixão do Senhor mostra-nos as dificuldades da vida presente, em que é preciso trabalhar, sofrer e por fim morrer. A ressurreição e glorificação do Senhor nos revelam a vida que um dia nos será dada."
 Devemos caminhar todos os dias com a esperança da vida eterna, ouvindo e pondo em prática tudo que Jesus nos ensinou e nos ensina por meio de sua Igreja. Dando nosso testemunho de quem verdadeiramente encontrou com Cristo somos não apenas seguidores, mas sobretudo, imitadores do próprio Cristo, e é no dia a dia que colocamos em prática os ensinamentos de Jesus, na vida de casado, de filhos, de pai, de mãe, no trabalho, estudo e enfim.
Que possamos anunciar ao mundo que Jesus ressuscitou e vive no meio de nós, na vida de cada cristão. Que no nosso serviço nas pastorais e movimentos possamos não buscar fazer nossa vontade, mas sim, a vontade de Deus que nos faz sal e luz do mundo (cf. Mt 5, 13-14), sal para que possamos fazer a diferença nesse mundo contrário a verdade do evangelho e luz para iluminarmos (evangelizar) as pessoas que ainda não encontraram a verdadeira luz que é Cristo (cf. Jo 8, 12).

Francisco Rodrigo Ramos da Silva
EJC


I Simpósio do ECC

Pastoral da Sobriedade
Casal Convidados p/ palestra
                

Pastoral do Dizimo
ECC 
                 

Pastoral da Comunicação
Pastoral do Batismo


               
Terço dos Homens
Movimento Mãe Rainha
                                
Pastoral da Criança
           

                                 

                              
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