domingo, 20 de novembro de 2011

Os seis vilões do casamento

Rotina, filhos e até o videogame. Os desafios da vida a dois e como evitar desgastes e distanciamento

A vida do casal depois da lua-de-mel não é feita só de romance. A rotina revela vilões que muitas vezes colocam o encanto e o amor em perigo. Os jantares em restaurantes descolados dão lugar ao lanche rápido no balcão da cozinha, e o tempo compartilhado ao final do dia, quem diria, agora é usado para jogar videogame e atualizar o Facebook.

Sim, as mudanças são naturais ao longo do tempo, porém é preciso atentar para os exageros em busca de relações mais harmoniosas e satisfatórias para os dois lados. Feras em terapia de casal e autoras de livros sobre o assunto, Lidia Aratangy e Magdalena Ramos apontam caminhos para lidar com os seis potenciais vilões do casamento e do sexo.

1.Tarefas domésticas
Dividir o mesmo teto significa dividir também a pilha de louça para lavar. E as brigas envolvendo trabalhos domésticos são comuns. Se a trabalhosa compra do mês e os copos fora do lugar andam disparando discussões, "então está na hora de distribuir as tarefas de maneira justa", avalia a mediadora de conflitos Magdalena Ramos. A recomendação é que cada um escolha as responsabilidades de acordo com suas habilidades e preferências, mesmo que tenham feito tudo diferente por vários anos. “As mulheres tendem a pegar mais coisas para fazer, porém com o tempo começam a se ressentir e reclamar”, alerta. Segundo a terapeuta Lidia Aratangy, não deve existir o conceito de “ajudar em casa”, já que a responsabilidade é igual para os dois. A hora da faxina – ou mesmo a orientação de uma faxineira – deve servir como um exercício de companheirismo, e não virar um cabo de guerra.
É preciso companheirismo na hora da faxina e organização


2. As crianças
É consenso entre os especialistas que os filhos reduzem o tempo a sós do casal e a rotina sexual – reduzem, não eliminam. Os primeiros anos são os mais difíceis. “É uma temporada sem ‘eu e você’. Paciência, isso volta“, diz Magdalena. Separar um momento diário para conversar e brincar com as crianças é uma tentativa para que elas interrompam menos os pais durante outras atividades. “Quando eles sabem que terão um espaço para serem ouvidos, não ficam insistindo e atrapalhando”, diz Aratangy. De acordo com Magdalena, é normal que os pais discordem com o estilo do outro de educar. O caminho para evitar conflitos é realmente conversar e tentar um equilíbrio construtivo.

Amantes ou pais? Depois dos filhos é normal essa divisão ficar complicada

3. Televisão, computador e videogame
Como é bom chegar em casa e simplesmente relaxar. Televisão, jogos eletrônicos e novelas não são inimigos do casamento, desde que não isolem um dos pares. “Muita gente mora sob o mesmo teto, mas não compartilha nada. Em função disso, não constroem uma relação”, aponta Magdalena. Com o tempo, a distância entre os dois cresce e o tédio aumenta. Contudo, abrir totalmente mão de fazer o que gosta também não é o caminho. “É uma equação complicada conciliar o território das coisas partilhadas com os interesses individuais, que precisam ser mantidos”, avalia Lidia. “Um bom antídoto é perguntar como foi o dia do outro, escutar, esse já é um grande passo”, diz. Outra boa ideia é incluir o(a) parceiro(a) no programa – que tal jogar em equipe?
É um desafio conciliar o tempo livre entre a convivência e a diversão individual

4. Descuido como corpo
Compartilhar um pote de sorvete durante o filme, preparar aquela receita calórica ou bebericar todos os dias num happy hour caseiro; quem não gosta? Pesquisas revelam que o casamento faz bem para a saúde, mas engorda. Além disso, a natural sensação de segurança pode gerar certo relaxamento, que até pode ser bom, desde que não vire desleixo. “Não precisa estar de salto alto, mas também não precisa estar com a camiseta furada”, diz Aratangy. O descuido, ela conta, demonstra falta de interesse: homens e mulheres deixam de se cuidar porque acham que não são mais notados ou avaliados da mesma maneira pelo(a) parceiro(a). Assim, elogios podem estimular a autoestima e o desejo de caprichar mais no visual. O primeiro passo, no entanto, é cuidar da própria imagem.

Casamento não é desculpa para descuidar da balança ou da depilação

5. Intimidade demais
Atenção para não confundir intimidade com falta de boas maneiras. Como os dois passam muito tempo juntos, é natural que não tenham vergonha um do outro. Isso é bom, mas com limites. “Fechar a porta para fazer xixi é sinal de respeito e dignidade, e isso tem que ser mantido”, exemplifica Lidia. Ela diz que a acomodação leva os casais a compartilharem demais: acham que se conhecem tanto que não há mais surpresas. A partir daí não demora muito para alguém espremer uma espinha ou até soltar gases na frente do outro. E assim aquele mistério, que tempera a relação, fica ameaçado.
Banheiro de porta fechada "é sinal de respeito e dignidade"

6. Rotina e cansaço
É natural que o cansaço do dia a dia desestimule a interação entre os pares. Porém, desfrutar dos momentos juntos é fundamental para manter a saúde da união. Jantar separados ou na frente da televisão desperdiça um horário de troca precioso. Claro, a vida não é uma festa, todo mundo pode ter um dia ruim no trabalho ou estresse no trânsito. Assim, saber como administrar isso e, principalmente, não descontar o nervosismo no outro, é prática dos casais felizes. As brigas não devem se tornar constantes e permanentes, esperando que o dia a dia fique mais fácil ou com menos cobranças. “O casal maduro tem uma lógica equilibrada e adequada. Às vezes precisamos dispensar algumas discussões e viver mais a relação”, avalia Lidia.
Para ter uma relação saudável é preciso deixar alguns problemas e discussões de lado

terça-feira, 1 de novembro de 2011

RECEITA DE RECONCILIAÇÃO

logoMinha mãe fazia um bolinho de polvilho excelente. As amigas pediam a receita e ela dava. Algumas conseguiam o mesmo produto e o mesmo gosto. Outras, não. Quando perguntavam porque, minha mãe dizia: Não basta fazer. Tem que ter leveza! …

Não existem receitas para a reconciliação de um casal em grave crise. Mas existem conselhos que em muitos casos acabam dando certo, isto porque encontram leveza num deles ou nos dois. Casais em vias de separação costumam pegar pesado, quase sempre um dos dois querendo que tudo volte a ser como era e o outro insistindo em partir para outra experiência, ou ao menos em terminar a convivência. Quando as posições se radicalizam não há como reconciliar. Não estão prontos. A expressão que trava tudo é: Sim, eu errei, mas a maior vítima sou eu!

Se conselhos ainda valem, anotem estes. – Orem pedindo luzes. .Não falem demais. Não levantem a voz. Palavrão, jamais. Não se xinguem. Não ameacem. Não se aterrorizem. Não batam toda a hora na porta do outro. Segurem as lágrimas, sobretudo se parecerem armação e chantagem. Não se façam de vítimas, mesmo que sejam. Não usem os filhos um contra o outro. Um não ataque os parentes do outro. Há bons e maus amigos: escolham a quem ouvir. Não aplaudam quem atacar o outro lado, para ficar bem com o seu. Não façam as coisas que queriam fazer, dizendo que só fez porque seu psicólogo ou seu conselheiro mandou. Não deturpem o que ouviram deles. Não puxem a brasa para a sua sardinha. Não remoam o passado na frente dos outros. Não o remoam, lembrando apenas os erros, caso se encontrem. Quem der perdão tem que pedi-lo, também. Ouçam-se muito e falem o menos possível. Um não interrompa o outro, nem a sós, nem diante dos conselheiros. Desarmem o coração por mais mágoa que levem. Meçam as palavras. Considerem as coisas boas que viveram juntos. Se no momento não dá mais para conviverem, ouçam bem seu diretor espiritual, seu advogado e quem entende de comportamento humano. O melhor lugar para conselhos não é o cabeleireiro, nem o bar da esquina! Não prometam o que não cumprirão. Não lavem roupa suja. Tentem achar a dignidade e o respeito. A cidade inteira não precisa saber do seu conflito.

Perdoar é muito difícil e pedir perdão também. Mas, quando uma ferida avançou demais, é preciso ir fundo na cura. O perdão e o arrependimento vão fundo. Reconciliar é tornar a conciliar as pessoas e o que as rodeia. É concordar no essencial, por as cabeças juntas, sentar-se juntos. Quem parou de fazer isso deve se imaginar, se não agora, quem sabe mais adiante, passada a poeira da briga, conversando e maneira civilizada. Cuidado com a palavra “não, nunca, jamais”. São balas perdidas. Acabam ricocheteando e acertando os filhos…

  
Pe. Zezinho scj




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domingo, 30 de outubro de 2011

31º Domingo do Tempo Comum

 

Pe. Francisco IVO, CM 

 
Dia 30/10/2011 - Domingo
(III Semana do Saltério)31º Domingo do Tempo Comum(Cor Verde)Dia Mundial das Missões

O conflito entre Jesus e as autoridades, como pudemos observar ao longo desses últimos domingos do Tempo Comum, foi se avolumando. Agora, no capítulo 23, ele chega ao ponto máximo. Jesus ensina o a não confiar nas autoridades que o mantém dominado. Jesus toma posição entre o povo e as autoridades do povo. Ele está cortando o caminho das autoridades injustas. A partir daqui o povo não irá mais servir aos interesses dessas autoridades, pois Jesus vai desmascará-las, mostrando o novo que a justiça do Reino traz. Jesus mostra ao povo e aos discípulos dele que os doutores da Lei e os fariseus pretendem ser os autênticos intérpretes de Moisés. Sabemos que os profetas eram pessoas profundamente comprometidas com a causa da justiça. Mas os doutores da Lei e os fariseus eram legalistas. Construíram uma religião sem profecia, a religião do puro e do impuro. Moisés foi protagonista da libertação do povo; seus pretensos intérpretes tornaram-se protagonistas da opressão religiosa e do jugo da lei.
O desmascaramento das autoridades injustas começa mostrando que elas são agentes de opressão e não de liberdade e vida para o povo. Este fato continua com a demonstração de como as autoridades religiosas buscam prestígios na vida civil e na vida religiosa. Jesus mostra, ainda, como procuram as mesas das autoridades nos banquetes, os primeiros bancos nas sinagogas e fazem questão de serem reconhecidas em público, sendo chamadas de Mestre. É pura busca de privilégios na vida civil e na vida religiosa. Esses privilégios mantêm o povo dominado sob o peso de enorme fardo.
Jesus dá as costas às autoridades injustas e mostra às multidões e aos discípulos dele o novo do Reino. O novo consiste em não ambicionar privilégios. Há  um só Mestre, um só Pai, um só Líder. Todos, indistintamente, são irmãos, filhos de Deus e seguidores do Cristo. Com isso Jesus suprime todas as hierarquias. Nós estamos tão acostumados a elas, e as buscamos, ambicionamos, que nem nos damos conta da gravidade dessa busca e ambição. Jesus propõe a verdadeira grande e afirma que não há hierarquia. O único valor absoluto é a fraternidade que se põe a serviço: “O maior de vocês deve ser aquele que serve a vocês”. Trata-se de serviço-profecia, como fez Moisés, como fez Jesus. Portanto, a verdadeira grandeza é a doação da vida para libertar o povo dos fardos que o oprimem. Deixemos a Deus a tarefa de exaltar as pessoas, pois somente a ele compete humilhar quem se exaltar e exaltar quem se humilhar. Mas tenhamos certeza de uma coisa: Deus dá a cada um o contrário daquilo que ambicionou.
Que o Bom Deus por meio de seu unigênito Filho Jesus Cristo Nosso Senhor, que veio ao mundo para dar pleno cumprimento da palavra do Pai; ensine-nos a sermos seus imitadores na missão desempenhada por nós através de nosso testemunho de fé na vivência e divulgação dos valores cristãos e evangélicos.
Uma ótima semana a todos!

Pe. Francisco Ivo
Paróquia São Pedro e São Paulo

sábado, 15 de outubro de 2011

Informativo Outubro 2011

Você acha que o Dia de Nossa Senhora Aparecida
sempre foi comemorada no dia 12 de outubro?


Segundo informações do Monsenhor Manuel Moreira Vieira, Pároco da Igreja Nossa Senhora da Paz, no Rio de Janeiro, inicialmente a festa era celebrada no segundo domingo de maio, por causa do Dia das Mães (celebrado no Brasil nesta data), Depois, passou a ser celebrada no dia 11 de maio e, depois, no dia 7 de setembro, por ser o Dia da Independência do Brasil. Somente em 1953 a festa foi oficialmente colocada no dia 12 de outubro, pois segundo nos conta a história, a imagem da Virgem Maria foi encontrada no Rio Paraíba do Sul em meados de outubro. Por este motivo, resolveram colocar a data dos festejos no dia mais aproximado da realidade acontecida.
Para quem não sabe em 1930 o Papa Pio XI declarou, Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil. No entanto, apenas em 1955 foi dado início à construção da nova Basílica dedicada a Nossa Senhora, na cidade de Aparecida do Norte.
Em 1980, por ocasião da visita do nosso saudoso Papa João Paulo lI ao Brasil e a Aparecida, ocorreu a consagração da nova Basílica, ficando decretado o dia 12 de outubro como feriado nacional.
Aqui no Brasil o mês de outubro é dedicado às missões, além de ser também à nossa querida Mãe do céu, sob o título de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil.




Encontro de Jovens com Cristo – EJC 11 Anos

Aconteceu na Quadra da Paróquia São Pedro e São Paulo, a comemoração dos 11 anos do Encontro de Jovens com Cristo - EJC. O evento contou com a participação dos Casais do ECC que trabalharam e que trabalham desde o primeiro ano até os dias de hoje, bem como os jovens pioneiros do 1º Encontro.

O nosso EJC de hoje é base sólida para que os jovens de nossa comunidade possam seguir o caminho com Cristo, trabalhando com amor e dedicação, sendo também uma ferramenta de apoio ao Encontro de Casais com Cristo.

Os nossos sinceros PARABÉNS!



Curiosidade

Papas assassinados: João VIII, Teodoro II, João X, Benedito VI, João XIV e Gregório. Em 1978, houve rumores de que João Paulo I teria sido envenenado.

Renúncia: Pierre de Morrone (Celestino V) renunciou em 1294, porque não se considerava capaz de exercer o pontificado.

Mais jovem: Benedito IX tinha apenas 12 anos quando foi eleito.

Mais idoso: Honório III. Eleito com 90 anos.

Papa que não era padre: Conde Tusculum (João XIX) foi eleito em 1024 sem nunca ter recebido ordenação.

Papas casados: Até 867, não havia nenhum impedimento ao casamento do pontífice.

Papa com filhos e sem casar: Rodrigo Borgia (Alexandre VI) tinha seis filhos e não era casado.

Papado mais longo: São Pedro ficou 33 anos no trono.

O mais curto: Urbano lI. Durou apenas 13 dias.

Papas Canonizados: Há 78 papas canonizados e oito beatificados.

Insígnias do papado: O anel do pescador. Quando o Papa morre, seu anel que é usado na mão direita é quebrado numa bigorna, com um martelo de ouro.

As chaves de São Pedro: Simbolizam o poder que foi dado a São Pedro de adotar ou revogar decisões.

Cadeira gestatória: Poltrona montada sobre um andor, carregada pelos oficiais do Vaticano quando o Papa sai em Procissão. João Paulo II a substituiu pelo famoso Papamobile.

Sotaina branca: Usada pela primeira vez por Pio V, em 1565. Até então, a sotaina era púrpura cardinalícia.


A Tiara Papal (Triregnum)

Tiara pontifical: Durante a coroação é colocada na cabeça do Papa com os seguintes dizeres: "Saiba que és o pai, o príncipe e o rei". Paulo VI usou apenas uma vez e João Paulo I recusou-se a usá-la.

A palavra Papa: Derivada do grego pappas e do latim pappa. Ambas significam pai. Em 1073, o Papa Gregório VII proibiu que o termo fosse utilizado por qualquer outra pessoa. Até aquela data, bispos e padres também recebiam o tratamento de papa.

A autoridade Papal: Segundo a tradição católica, a liderança de São Pedro perante os 12 apóstolos, confiada por Jesus Cristo, é que define a supremacia do pontífice.




Reflexão
Um famoso escritor se refugiou numa ilha de pescadores, na intenção de escrever um livro.
Todas as manhãs ele caminhava pela praia pra relaxar e buscar inspiração e ao entardecer começava a escrever.
Uma certa manhã algo lhe chamou a atenção. Um vulto ao longe parecia bailar e curioso ele se aproximou para ver de perto.
Chegando bem perto ele viu um menino devolvendo as estrelas-do-mar de volta para a água.
Esta cena se repetiu por vários dias, até que um dia intrigado ele se aproximou da criança e lhe perguntou por que todos os dias ele as devolvia para o mar.
O menino respondeu que estava salvando as estrelas do mar devolvendo-as ao oceano, pois o sol do meio-dia as destruiria.
O escritor riu com ar de descaso e disse-lhe:
- Menino veja só esta praia, que diferença isto pode fazer? Nela há milhares de estrelas-do-mar e no mundo todo há milhares e milhares que você não vai conseguir salvar.
A criança olhando para a estrela que ainda estava em suas mãos e respondeu:
- Moço, para esta aqui eu vou fazer a diferença! E lançou-a!
Com esta resposta o escritor voltou para sua casa e neste dia não conseguiu mais escrever, tampouco conseguiu dormir quando a noite chegou.
Logo pela manhã ele voltou à praia e junto com a criança devolveu várias estrelas para o mar!

E você? Quer fazer a diferença?

domingo, 9 de outubro de 2011

XXVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM




Pe. Francisco IVO, CM 

XXVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM

Domingo, 09 de outubro de 2011

(VERDE, GLÓRIA, CREIO – IV SEMANA DO SALTÉRIO)

Irmãos e irmãs, neste vigésimo oitavo domingo do Tempo Comum, na primeira leitura do Livro do Profeta Isaías, ouvimos que o Senhor Deus eliminará para sempre a morte e enxugará com a desonra do seu povo em toda a terra. Este é o nosso Deus, esperemos nele, até que nos salve; este é o Senhor, nele confiemos hoje e sempre; vamos nos alegrar e exultar por nos ter salvo: a sua mão é poderosa e age em nossas vidas eficazmente.
Com o Salmista nós cantamos o Senhor que é pastor que nos conduz; não nos faltará coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes da vida ele nos leva a descansar. Para as águas repousantes ele nos encaminha, e restaura as nossas forças, quando somos oprimidos pelo peso da vida humana, na aridez de nosso deserto espiritual. Ele nos guia por caminhos seguros, pela honra do seu nome; mesmo que nós passemos pelo vale tenebroso da vida humana, peregrinando neste universo sensível e material, nenhum mal devemos temer; pois o Senhor está conosco com braço forte para nos dar segurança. Ele de fato, prepara à nossa frente uma mesa, bem à vista de todos, e com o óleo do Espírito Santo, ele unge nossas cabeças e corações; faz transbordar o nosso cálice da abundância de seu amor.
Na leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses, ouvimos que devemos aprender a viver na miséria e na abundância; aprender, com o Apóstolo, o segredo de viver em toda e qualquer situação, estando farto ou passando fome, tendo de sobra ou sofrendo necessidades. Tudo nós podemos naquele que nos dá força. No entanto, nosso Deus proverá esplendidamente com sua riqueza a todas as nossas necessidades, em Cristo Jesus. Por isto, glorifiquemos seu santo nome para sempre.
No Evangelho Mateus apresenta Jesus voltando a falar em parábolas aos Sumos Sacerdotes e aos Anciãos, ensinando que o Reino dos Céus é como a história do rei que preparou a festa de casamento do seu filho; ficando indignado com os convidados, mandou suas tropas para matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles; e disse: “A festa de casamento está pronta, mas os convidados não foram dignos dela. Portanto, ide até às encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes”. Não sejamos como esses convidados, indignos do grande banquete dos céus, pois a justiça divina é eficaz, sempre. Não confundamos a misericórdia divina com ausência de justiça ou com presença de fraqueza da parte de Deus: sua misericórdia é justa, sua justiça é misericordiosa; porém, não brinquemos com seu amor: deixemo-nos guiar pelo Senhor, através de seus santos caminhos do Espírito.
No próximo dia doze, celebraremos a Solenidade de Nossa Mãe e Padroeira Aparecida; preparemo-nos bem para esta Solenidade, procurando fazer, em família, algum tipo de devoção mariana, mesmo que seja a recitação de uma Ave-Maria antes de dormir. Maria de Nazaré recebeu de Deus o dom de ser sua humana Mãe de seu divino filho, para que ele pudesse ser nosso divino irmão a fim de também nos tornarmos filhos do Divino Pai Eterno.
Que o bom Deus nos abençoe, nos guarde e nos conduza a vida Eterna. Amém.
Uma ótima semana a todos!

Pe. Francisco Ivo
Paróquia São Pedro e São Paulo

domingo, 25 de setembro de 2011

Reflexão sobre O Pai Nosso

1.    Como se aprende a rezar

Temos necessidade de aprender a rezar?

Sim, temos de aprender a andar, a falar, a ler, a escrever, também temos que aprender a rezar. O homem não saberia nada se nada lhe fosse ensinado.

 

E quem nos ensina a rezar?

O próprio Nosso Senhor o fez; nossas mães devem faze-lo desde que nascemos  e os catequistas nos darão lições mais tarde.

O que  podem fazer nossas mães e os catequistas para nos ensinarem a rezar?

Eles nos fazem conhecer a Deus, nos ensinam a lhe falar com respeito, com gratidão, com amor: nos fazem dizer e repetir as formulas das orações. É assim que se ensina a rezar.

 

E como fez Nosso Senhor?

Um dia seus Apóstolos lhe disseram: Senhor ensine-nos a rezar; nesse dia mesmo Jesus os ensinou o Pai Nosso, a mais bela das orações.

 

Nosso Senhor  nos ensina somente a formula da oração?

Nosso Senhor pela graça excita em nossos corações o santo desejo de rezar, e nos anima interiormente a rezar bem, o que os homens não sabem fazer.

2. Pequeno estudo do Pai Nosso

 

O que Nosso Senhor nos ensina no Pai Nosso?

Nosso Senhor nos ensina o que precisamos desejar e pedir a Deus. Tudo encerrado em sete pedidos.

 

Como se dividem esses sete pedidos?

São três que se relacionam diretamente a Deus, e quatro que são mais expressamente relativos a nossos interesses.

 

O que lhe pedimos nos três primeiros pedidos?

Pedimos:
1o que seu nome seja glorificado,
2o que o seu reino venha a nós,
3o que sua vontade seja feita.

 

O que pedimos a Deus nos quatro últimos pedidos?

Pedimos:
1o nosso pão de cada dia,
2o o perdão dos nossos pecados,
3o a vitória sobre as tentações,
4o que os livre de todo mal.

 

E isso é tudo que devemos desejar?

Sim, Nosso Senhor não esqueceu de nada, e todo homem que regrar seus desejos pelo Pai Nosso alcançara a felicidade eterna.
 
3. O Pai Nosso: os três primeiros pedidos

 

Explique os três primeiros pedidos do Pai Nosso?

Pedimos tudo que possa ser maior e melhor para a gloria de Deus e para nossa salvação.

Mostre-nos o que se refere à gloria de Deus?

Que o nome de Deus seja conhecido e glorificado como santo, que seu reino se estenda em nossas almas, e nos leve ao céu, que Deus seja obedecido por todos os homens tornados seus filhos; essa é a gloria que devemos desejar a Deus e que o fazemos quando dizemos o Pai Nosso com devoção.

 

Mostre-nos quanto a nossa salvação?

Pedimos também nesses pedidos a graça da fé, da esperança e da caridade; da fé que nos faz conhecer e revelar o nome de Deus, da esperança que nos faz desejar e obter seu reino e enfim da caridade que nos faz abraçar a sua vontade e obedecer a sua lei.

 

Tem algum modo de nos ajudar a rezar bem esses três pedidos?

Aqui está um pode ser útil a muita gente: no primeiro pedido lembrar nosso batismo, no segundo nossa crisma, e no terceiro os dez mandamentos.

 

Como assim?

O primeiro pedido terá como sentido que o nome de Deus seja santificado pela graça de nosso batismo que pedimos para nos conservar e que ele seja dado a todos os infiéis; no segundo que a graça de nossa crisma nos fortifique na Igreja que é o reino de Deus na terra e nos leve para o céu; no terceiro que a graça nos faça obedecer sempre aos dez mandamentos.

4. O Pai Nosso: os quatro últimos pedidos

Como se deve entender os quatro últimos pedidos?
Como a expressão exata de nossas necessidades, tanto para o corpo quanto para a alma.

Qual a ordem dos quatro pedidos em relação aos três primeiros?
Os quatro pedidos tem por fim nos por num estado para obter o que contêm os três primeiros: os primeiros visam por assim dizer a vida eterna, e os quatro outros tudo o que devemos ter na vida presente para alcançarmos a vida eterna.

 

Haverá algum modo de ensinar a fazer bem esses quatro pedidos?

Um modo útil é relacionar-los aos sacramentos como nos dois primeiros pedidos.

A que sacramentos relacionaríamos o quarto pedido?

Aos dois sacramentos da Ordem e da Eucaristia. Pedindo a Deus o pão de nossos corpos, pediríamos ao mesmo tempo o de nossas almas, a Eucaristia, e ao mesmo tempo também pediríamos a Deus para nos dar padres, padres santos que guardem entre nós a Eucaristia.

 

E ao quinto pedido?

Como pedimos o perdão dos pecados, o relacionamos ao sacramento da Penitência, implorando ao Pai celeste a graça de confessarmos sempre bem, sobretudo na hora da morte.

 

E o sexto pedido?

Teríamos no espírito o sacramento do Matrimonio, pedindo a Deus que ele seja sempre recebido e tratado santamente segundo a vontade de Deus; pois muitas vezes se toma esse estado para procurar ocasiões de tentação, o que é a ruína das almas e das famílias.

E ao sétimo pedido?
Relacionaríamos ao salutar pensamento da Extrema Unção que nos será dada na hora da morte quando mais precisamos desejar nos livrar do mal.

5. O Pai Nosso e Santa Teresa d’Ávila

 

Porque citar Santa Teresa?

Precisamente porque ela tem um método próprio de rezar o Pai Nosso, e talvez ganhemos em o conhecer.

 

Então diga-o

Santa Teresa ligava os sete pedidos do Pai Nosso aos títulos de Deus dados por nosso amor.

 

Quais esses títulos para os três primeiros pedidos?

No primeiro pedido ela o honra especialmente como seu Pai; no segundo o adora como seu Rei; no terceiro o ama como seu Esposo.

 

E como reza nos outros pedidos?

No quarto, onde se pede o pão de cada dia, reconhece Jesus como seu Pastor; no quinto como seu Redentor; no sexto como seu Medico; e no sétimo como seu Juiz.

Será possível para nós rezar como Santa Teresa?

Não podemos nos comparar a uma tão grande alma; mas instruídos por seu exemplo e suas lições, peçamos humildemente a Deus para nos dar a graça de avançarmos na compreensão do Pai Nosso, e para o rezarmos melhor.

Ave Maria
 
1. A Ave Maria

 

Porque dizemos a Ave Maria depois do Pai Nosso?

Tendo Nosso Senhor nos dado Maria por Mãe, lhe oferecemos a saudação da Ave Maria depois do Pai Nosso como para obedecer o mandamento de honrar nosso Pai e nossa Mãe.

Então estando assim junto com o Pai Nosso, a Saudação angélica é uma oração excelente?
Sem duvida, pois foi, na sua maior parte, composta com palavras inspiradas pelo próprio Deus.

 

Quais são?

As do anjo Gabriel e as de santa Isabel.

 

Quais são as palavras do Anjo?

O anjo disse a Maria: Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre todas as mulheres, quer dizer: a mais abençoada de todas as mulheres.

 

Quais são as de santa Isabel?

Retomando as ultimas palavras do anjo e acrescentando um novo elogio, santa Isabel disse: Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto de vosso ventre. Essa é a primeira parte da Ave Maria, à qual acrescentamos o pedido: Santa Maria, etc.

2. Explicação da Ave Maria

 

O que encontramos nas duas partes da Ave Maria?

Encontramos o elogio de Maria e a confissão de nossa indigência.

 

E porque começamos pelo elogio de Maria?

Para reconhecer nela os bens que ela recebeu de Deus.

Quais são esses bens?

São eles: a plenitude de graça que a tornou querida de Deus acima dos Anjos e Santos: sua união com Deus que a conservou ao abrigo de todo pecado, sua maternidade divina que a elevou-a incomparavelmente acima de todas as mulheres, e por fim a honra que lhe é atribuída no cel e na terra por ser a Mãe de nosso Salvador Jesus.

 

Com que sentimentos é preciso dizer essa primeira parte da Ave Maria?

Com grande gratidão para com Deus que tanto deu a Santíssima Virgem, e com grande alegria ao felicita-la por tanta graça e gloria com que ela foi cumulada por Deus.

3. Continuação da explicação da Ave Maria

 

O que encontramos na segunda parte da Ave Maria?

A continuação, ou melhor o resumo das grandezas de Maria e a confissão de nossa indigência e de nossa necessidades.

E porque reunir esses dois pensamentos?

É afim de atrair para a nossa indigência as misericordiosas ternuras da melhor das mães.

 

O que pedimos então à Santíssima Virgem?

Que ela que é a própria inocência e pureza, reze por nós; que interceda por nós que somos pecadores e temos tanta necessidade de socorro.

Porque dizemos agora?

Porque não há um só instante de nossa vida em que não tenhamos necessidade da graça de Deus e da intercessão de sua santa Mãe.

E porque acrescentamos “ e na hora de nossa morte”?

Porque esse momento será para nós particularmente temível: estaremos em instantes do julgamento que fixará nossa sorte na eternidade, e é bom nos assegurar a intercessão da Santíssima Virgem para essa hora solene entre todas.

4. Como devemos dizer a Ave Maria

 

Quais são as disposições necessárias para dizermos bem a Ave Maria?

As mesmas que para o Pai Nosso, a saber: a Fé, a Esperança e a Caridade.

Como a Fé nos ensina a dizer a Ave Maria?

A Fé nos revela as grandezas da Santíssima Virgem, sua incomparável graça, sua virgindade mais do que angélica, sua maternidade divina e assim nos ensina um profundo respeito.

 

Qual o socorro que nos dá a Esperança para dizermos a Ave Maria?

Nos mostra a santa Mãe de Deus como uma Mãe cheia de bondade para conosco e por isso nos inspira a maior confiança em sua maternal intercessão.

E como nos socorre a caridade?
A caridade com a qual a Santíssima Virgem nos ama é uma eloqüente lição para nos ensinar a amar a Santa Mãe de Deus. Se amamos a Maria, nossa oração será melhor acolhida por seu coração que ama tão ternamente.
Com que disposições devemos recitar a Ave Maria?
Com humildade e contrição: a humildade nos fará reconhecer nossos pecados, e a contrição nos porá no estado de receber o perdão.

5. Os obstáculos à prece a Santíssima Virgem

Porque tantas pobres almas não rezam à Santíssima Virgem?
Muitas vezes por causa da ignorância e outras tantas talvez por orgulho ou ciúme.
Como a ignorância  impede de rezar à Maria.
Quando não se sabe o quanto precisamos de seu socorro, o quanto ela nos ama e o quanto é poderosa para nos ajudar.

Mas qual pode ser o papel do orgulho?
Muitas vezes ele persuade  certas almas de que basta se dirigir a Deus e que será diminuir-se se dirigir a uma criatura, ainda que ela seja a Santíssima Mãe de Deus.

E quanto ao ciúme?
É triste dizer, mas existem almas que imitando Satã, persuadidas de seu próprio mérito, têm ciúmes das grandezas da Santíssima Mãe de Deus, e por conseqüência não rezam para ela, ou rezam de ma vontade.

Qual o remédio para tais males?
Já dissemos: a humildade e a contrição: com essas duas disposições diremos bem a Ave Maria e também nossa invocação:

XXVI DOMINGO DO TEMPO COMUM


Pe. Francisco IVO, CM 

XXVI DOMINGO DO TEMPO COMUM 

Dia 25 de setembro de 2011

(VERDE, GLÓRIA, CREIO – II SEMANA DO SALTÉRIO)


Irmãos e irmãs, neste vigésimo sexto domingo do Tempo Comum, na primeira leitura da Profecia de Ezequiel, o Senhor nos questiona: É a minha conduta que não  é correta, ou antes, é a vossa conduta que não é correta? Quando um justo se desvia da justiça, pratica o mal e morre, é por causa do mal praticado que ele morre. De fato, o mal praticado não mata somente ao físico, mas o mata espiritualmente. O espírito humano é imortal, porém quando se afasta de Deus, fonte da vida, o espírito entra naquele estado de morte espiritual, ou seja, morte eterna: condição existencial daquelas almas condenadas eternamente à condição espiritual que elas escolheram durante sua permanência no universo sensível da matéria corpórea. Pelo contrário, quando um ímpio se arrepende da sua maldade e observa o direito e a justiça, conserva a própria vida, ou seja, readquire a vida que estava por perder: arrependendo-se de todos os seus pecados, com certeza viverá; não morrerá.
Irmãos, com o Salmista nós invocamos o Senhor; ele nos mostra seus caminhos, e nos faz conhecer a sua estrada. Que sua verdade nos oriente e nos conduza, porque é  o Deus de nossa salvação; nele esperamos, todos os dias de nossas vidas: ele é o nosso Senhor. O Senhor se recorda de sua ternura para conosco e de sua compaixão para com cada um de nós, apesar de sermos pecadores: seu Amor é eterno! Ele não se recorda dos nossos pecados, nem se lembra de nossas faltas e delitos cometidos contra sua bondade infinita. Ele se lembra de cada um de nós porque é misericordioso e bondoso sem limites; mesmo quando nós nos esquecemos dele. Ele não se esquece de nós. Irmãos, o Senhor é piedoso e reto; reconduz ao bom caminho os pecadores. Ele dirige os humildes na justiça; e aos pobres ele ensina o seu caminho.
Irmãos, na leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses, aprendemos que se existe consolação na vida em Cristo, se existe alento no mútuo amor, se existe comunhão no Espírito, se existe ternura e compaixão nossa alegria é completa: aspiremos, pois, às mesmas coisas, unidos no mesmo Amor derramado sobre nós no dia de nosso Batismo; vivamos em harmonia, procurando a unidade, no Nome do Senhor. O mundo vai reconhecer que somos seus discípulos à medida que nos amamos reciprocamente. Nada façamos por competição ou vanglória, mas, com humildade, cada um de nós julgue que o outro é mais importante, e não cuide somente do que é seu, mas também do que é do outro. Tenhamos entre nós o mesmo sentimento que existe em Cristo Jesus.
No Evangelho segundo Mateus, Jesus nos ensina que os cobradores de impostos e as prostitutas nos precederão no Reino de Deus, se eles crerem na sua Palavra; nós, mesmo recebendo semanalmente o pão da palavra e o pão da eucaristia, muitas vezes não nos arrependemos para crer no seu Amor. Nesta Liturgia Dominical somos convidados a viver a fé que professamos; através de obras boas de piedade e caridade tornamos presente o Reino de Deus em nosso meio. Portanto, queridos irmãos, não basta freqüentarmos a Igreja para dizer que somos cristãos. O mundo e a sociedade são campo onde o Pai nos pede hoje um compromisso com a justiça do Reino. E não há como ficar em cima do muro. Peçamos ao Bom Deus que de forma especial neste mês de Setembro sua Palavra não passe por nós sem tocar nossos corações de pedra, a fim de fazê-los semelhantes ao vosso.
JESUS  MANSO E HUMILDE DE CORAÇÃO: FAZEI NOSSOS CORAÇÕES SEMELHANTES AO VOSSO.
Uma ótima semana a todos!

Pe. Francisco Ivo
Paróquia São Pedro e São Paulo

domingo, 11 de setembro de 2011

Informativo de Setembro de 2011




O ENCONTRO DE CASAIS COM CRISTO da Paróquia São Pedro e São Paulo realizou no dia 13/08/2011 uma Festa dançante para os Casais de toda a comunidade, jamais ocorrida em toda sua história. Um evento que contou com a participação do Dj Danny Kelton, que tocou músicas dos anos 60, 70, 80 e 90, onde todos puderam dançar muito. Teve também a presença do sósia de Michael
Jackson, Gleydson Jackson que abrilhantou ainda mais a festa dançando e cantando os grandes sucessos do rei do
Pop Internacional.
Sobraram elogios daqueles que tiveram a oportunidade de participar do evento, que contou também com a presença marcante de nosso Diretor Espiritual Padre Marcos que ficou até o final da festa.
O Evento foi realizado em prol do 27° ECC, que ocorrerá em outubro próximo, sendo que o balancete financeiro será relatado no Encontrão de setembro.
Só temos é agradecer primeiro a Deus por mais um vitória do ECC, e a todos os patrocinadores, aos casais que trabalharam direta e indiretamente na festa.

      
   


Mês da Bíblia.


Setembro é o mês da Bíblia. Este mês foi escolhido pela Igreja porque no dia 30 de setembro e dia de São Jerônimo (ele nasceu. No ano de 340 e faleceu em 420 dC). São Jerônimo foi um bíblísta e foi ele quem traduziu a Bíblia dos originais (hebraico e grego) para o latim, que naquela época era a língua falada no mundo e usada na liturgia da Igreja.

A Bíblia é hoje o único livro que está traduzido em praticamente todas as línguas do mundo e que está em quase todas as casas. Serve de "alimento espiritual" para a Igreja e para as pessoas e ajuda o povo de Deus na sua caminhada  em busca de construir um mundo melhor.
"Toda Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para argumentar, para corrigir, para educar conforme a justiça" (2Tm 3,16). A Bíblia foi escrita por pessoas chamadas e escolhidas por Deus e que foram inspiradas através do Espírito Santo. Ela revela o projeto de Deus para o mundo; serve para que todos possamos crescer na fé e levar uma vida de acordo com o projeto de Deus. Por isso, ela é a grande "Carta de Amor" de Deus à Humanidade.
Na Bíblia encontramos textos para as diversas situações da vida. Ela ajuda a fortalecer a nossa fé: é útil na nossa formação, nos momentos de crises e dificuldades, na dor, na doença ou na alegria... Para todas as realidades encontramos textos apropriados.
Todos podem e deveram ler estudar e conhecer a Palavra de Deus. É certo que na Bíblia encontramos alguns textos difíceis. Certas passagens foram escritas dentro de uma realidade diferente da nossa. Precisam ser interpretadas e atualizadas. Por isso, quando não entendemos um texto, é melhor passar adiante, buscar outra passagem. O Pe. Zezinho nos ensina cantando: "Dai-me a palavra certa, na hora certa do jeito certo e pra pessoa certa". É recomendável fazer um curso, uma Escola Bíblica ou  estudar em grupos. Tudo isso ajuda a entender melhor a Bíblia.
Na verdade, todo mês devia ser Mês da Bíblia; todo dia devia ser Dia da Bíblia. Por isso, a Bíblia não pode ser apenas um ornamento em nossa casa. A Palavra de Deus deve ser o nosso alimento de cada dia e buscar nela o
sustento para a nossa vida.


"Tua Palavra é lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho!" (Salmo 119, 105)

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